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segunda-feira, 6 de abril de 2015

DESENVOLVENDO UMA FÉ SEM HIPOCRISIA.

Texto Bíblico:“E não somos como Moisés, que punha véu sobre a face, para que os filhos de Israel não atentassem na terminação do que se desvanecia. E todos nós, com o rosto desvendado, contemplando, como por espelho, a glória do Senhor, somos transformados, de glória em glória, na sua própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito.” (2 Coríntios 3.13,18)

Ao dizer “não somos como Moisés”, o apóstolo Paulo não está falando de uma virtude do grande libertador de Israel. Essa seria a parte fácil de entender na vida e no comportamento de Moisés. Ele foi o maior vulto do Antigo Testamento. Alguém de quem Deus disse estar acima dos profetas. Alguém que profetizou a vinda do Messias nos seguintes termos: “Deus há de levantar um profeta semelhante a mim”.
O fato é que Paulo está apontando para um erro desse grande líder. Ele fala claramente de uma atitude de fingimento, de falta de transparência. Na verdade, esta é a razão que Paulo, inspirado pelo Espírito Santo, atribui ao uso do véu por parte de Moisés.
E este erro não é exclusividade de Moisés; na verdade, é algo que todo líder (para não dizer todo cristão), em algum momento, também se encontrará lutando para não cometer.

POR QUE MOISÉS COBRIA O ROSTO?
Ao olharmos atentamente para o relato bíblico no livro de Êxodo, isto fica bem claro:
Quando desceu Moisés do monte Sinai, tendo nas mãos as duas tábuas do Testemunho, sim, quando desceu do monte, não sabia Moisés que a pele do seu rosto resplandecia, depois de haver Deus falado com ele. Olhando Arão e todos os filhos de Israel para Moisés, eis que resplandecia a pele do seu rosto; e temeram chegar-se a ele. Então, Moisés os chamou; Arão e todos os príncipes da congregação tornaram a ele, e Moisés lhes falou. Depois, vieram também todos os filhos de Israel, aos quais ordenou ele tudo o que o Senhor lhe falara no monte Sinai. Tendo Moisés acabado de falar com eles, pôs um véu sobre o rosto. Porém, vindo Moisés perante o Senhor para falar-lhe, removia o véu até sair; e, saindo, dizia aos filhos de Israel tudo o que lhe tinha sido ordenado. Assim, pois, viam os filhos de Israel o rosto de Moisés, viam que a pele do seu rosto resplandecia; porém Moisés cobria de novo o rosto com o véu até entrar a falar com ele.” (Êxodo 34.29-35)

ESCONDENDO AS NOSSAS FRAQUEZAS E LIMITAÇÕES – Complexo de super-heroi
Há, dentro de muitos de nós, uma desesperada disposição de esconder nossas fraquezas e limitações. Esta é uma das “doenças” que pode atingir os líderes: o complexo de super-herói. Quando estamos cheios da glória exibimos o rosto resplandecente para todo o mundo; quando não temos, encobrimos o rosto (com um véu de engano) para que as pessoas pensem que ainda estamos brilhando – mesmo que, de fato, já não estejamos.

ISTO SE CHAMA DISSIMULAÇÃO
“Abriram-se, então, os olhos de ambos; e, percebendo que estavam nus, coseram folhas de figueira e fizeram cintas para si. Quando ouviram a voz do Senhor Deus, que andava no jardim pela viração do dia, esconderam-se da presença do Senhor Deus, o homem e sua mulher, por entre as árvores do jardim”. (Gênesis 3.7,8) 

PREOCUPAÇÃO COM A REPUTAÇÃO EM DETRIMENTO DO CARÁTER
Quando um líder cristão esconde uma fraqueza, uma limitação (e nem estou falando de pecado agora), sua atitude pode parecer qualquer outra coisa, mas ainda é dissimulação!

O APÓSTOLO PEDRO EM ANTIOQUIA FOI DISSIMULADO
“Quando, porém, Cefas veio a Antioquia, resisti-lhe face a face, porque se tornara repreensível. Com efeito, antes de chegarem alguns da parte de Tiago, comia com os gentios; quando, porém, chegaram, afastou-se e, por fim, veio a apartar-se, temendo os da circuncisão. E também os demais judeus dissimularam com ele, a ponto de o próprio Barnabé ter-se deixado levar pela dissimulação deles. Quando, porém, vi que não procediam corretamente segundo a verdade do evangelho, disse a Cefas, na presença de todos: se, sendo tu judeu, vives como gentio e não como judeu, por que obrigas os gentios a viverem como judeus?”  (Gálatas 2.11-14)

 NÃO PRECISAMOS CRIAR SUPER-HERÓIS
Ao dizer “não somos como Moisés, que punha véu sobre a face”, Paulo mostra que, por haver entendido as consequências deste ato, ele preferiu agir com absoluta honestidade em todo o seu comportamento cristão:
“Mesmo que eu preferisse gloriar-me não seria insensato, porque estaria falando a verdade. Evito fazer isso para que ninguém pense a meu respeito mais do que em mim vê ou de mim ouve”.  (2 Coríntios 12.6 – NVI)
Ao examinar o contexto desta afirmação, vemos que Paulo estava falando sobre suas experiências com as visões celestiais. Em outras palavras, o apóstolo estava declarando: “Eu poderia impressionar as pessoas contando minhas experiências com Deus, mas não quero que o conceito delas a meu respeito se baseie nisso. Quero que só pensem acerca de mim o que pode ser visto, de forma simples, no convívio diário”. Ele diz claramente: “Eu evito que pensem que sou mais do que aquilo que realmente sou”.
Diferente de Moisés, e de muitos de nós, Paulo preferia tirar a máscara e se apresentar da forma mais sincera e autêntica possível.

DESENVOLVENDO UMA FÉ SEM HIPOCRISIA
O apóstolo Paulo valorizava muito este princípio, não só em sua própria vida como também na vida daqueles em que investia no discipulado. Timóteo precisou ser encorajado várias vezes a não negligenciar os dons que recebeu, a não deixar ninguém desprezá-lo pelo fato de ser jovem, e, além disso, não temos registros históricos de grandes conquistas ministeriais da parte dele. Então, o que será que Paulo enxergou nele que produziu uma identificação tão grande? Hoje a resposta me parece clara: uma fé sem hipocrisia:
“Ora, o intuito da presente admoestação visa ao amor que procede de coração puro, e de consciência boa, e de fé sem hipocrisia.” (I Timóteo 1.5)

AS CONSEQUÊNCIAS DE SE COBRIR O ROSTO
Algo assustador que percebo no ensino de Paulo, e que deve servir de forte advertência contra o uso do véu sobre o rosto, é que o “véu do engano” que um líder usa pode ser transmitido para os seus liderados e discípulos:
“Mas os sentidos deles se embotaram. Pois até ao dia de hoje, quando fazem a leitura da antiga aliança, o mesmo véu permanece, não lhes sendo revelado que, em Cristo, é removido. Mas até hoje, quando é lido Moisés, o véu está posto sobre o coração deles. Quando, porém, algum deles se converte ao Senhor, o véu lhe é retirado.”  (2 Coríntios 3.14-16) 
Observe a expressão “o mesmo véu permanece”. O apóstolo Paulo escreveu essa epístola cerca de mais de um milênio e meio depois de Moisés. No entanto, ele diz que“até os dias de hoje” o “mesmo véu permanece”. É lógico que ele não está falando do mesmo pedaço de pano físico usado pelo grande legislador de Israel. Até porque o texto diz que “o véu está posto sobre o coração deles”, afirmação que concede uma conotação espiritual a esse véu.
A Palavra de Deus nos revela que a atitude de fingimento de Moisés passou a operar (na forma de engano espiritual) no coração dos israelitas – que se orgulhavam de ser discípulos de Moisés (Jo 9.28). Líderes que decidem andar em dissimulação podem estar transferindo um péssimo legado aos seus liderados e discípulos.

TRANSFERINDO A FÉ SEM FINGIMENTO DE GERAÇÃO A GERAÇÃO
“Pela recordação que guardo de tua fé sem fingimento, a mesma que, primeiramente, habitou em tua avó Lóide e em tua mãe Eunice, e estou certo de que também, em ti.”  (2 Timóteo 1.5) 
A fé sem fingimento que Paulo elogia na vida de Timóteo, seu filho espiritual, vinha sendo transferida por diferentes gerações: da avó Lóide para a mãe Eunice e, finalmente, da mãe Eunice para o filho Timóteo. Esse é o legado que os pais deveriam transmitir aos seus filhos e que cada líder deveria transferir aos seus liderados.

A GLÓRIA VEM QUANDO SE REMOVE O VÉU
A transformação só acontece com o rosto desvendado. Se não “tirarmos a máscara”, seguramente o poder transformador operado pelo Espírito Santo não irá se manifestar:
“E todos nós, com o rosto desvendado, contemplando, como por espelho, a glória do Senhor, somos transformados, de glória em glória, na sua própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito.”  (2 Coríntios 3.18) 

RECONHECERMOS OS NOSSOS PECADOS É BASE PARA AVIVAMENTO
 “E muitos dos que haviam crido vinham, confessando e revelando os seus feitos. Muitos também dos que tinham praticado artes mágicas ajuntaram os seus livros e os queimaram na presença de todos; e, calculando o valor deles, acharam que montava a cinquenta mil moedas de prata. Assim a palavra do Senhor crescia poderosamente e prevalecia.” (Atos 19.18-20)
Por que a Palavra de Deus crescia e prevalecia em Éfeso?
Não foi apenas porque foi pregada, e sim, porque as pessoas, depois de receberem a pregação, reconheciam e até mesmo confessavam publicamente os seus pecados! Estude cada avivamento na história e você descobrirá que houve confissão de pecados. Este é o ponto. Quando as pessoas reconhecem suas fraquezas, o poder do Espírito Santo pode se manifestar nelas. Isso é doutrina bíblica!
Deus só opera o seu poder transformador quando reconhecemos as áreas problemáticas, e apenas naquela área que admitimos nossos pecados.

UM BANHO DE BRASAS VIVAS
Veja o que aconteceu com o profeta Isaías quando teve uma visão do Senhor no templo:
“Então, disse eu: ai de mim! Estou perdido! Porque sou homem de lábios impuros, habito no meio de um povo de impuros lábios, e os meus olhos viram o Rei, o Senhor dos Exércitos! Então, um dos serafins voou para mim, trazendo na mão uma brasa viva, que tirara do altar com uma tenaz; com a brasa tocou a minha boca e disse: Eis que ela tocou os teus lábios; a tua iniquidade foi tirada, e perdoado, o teu pecado”.  (Isaías 6.5-7)
Já ouvi muitas vezes a pergunta: “qual o mistério do toque na boca?” E sempre respondo que não há nenhum mistério; foi a oração que o profeta fez reconhecendo impureza em seus lábios. Se a oração de Isaías fosse “sou um homem de olhos impuros”, então o toque santificador viria sobre os olhos. Seguindo essa lógica, muitos de nós precisamos de um “banho de brasas”!



OS SÃOS NÃO PRECISAM DE MÉDICO...
Essa é uma verdade bíblica incontestável. Deus só age nas áreas em que reconhecemos nossos pecados. O Senhor Jesus ensinou sobre este princípio:
“Achando-se Jesus à mesa na casa de Levi, estavam juntamente com ele e com seus discípulos muitos publicanos e pecadores; porque estes eram em grande número e também o seguiam. Os escribas dos fariseus, vendo-o comer em companhia dos pecadores e publicanos, perguntavam aos discípulos dele: Por que come [e bebe] ele com os publicanos e pecadores? Tendo Jesus ouvido isto, respondeu-lhes: Os sãos não precisam de médico, e sim os doentes; não vim chamar justos, e sim pecadores.”  (Marcos 2.15-17) 
Quando, nesta alegoria, Jesus se compara a um “médico”, está falando de si como Salvador; quando fala do “doente” (que precisa da cura do médico) está falando do pecador (que precisa do perdão do Salvador). Porém, quando fala do “são”, não está se referindo a alguém que, por ser justo não precise do Salvador, pois as Escrituras abordam este assunto com clareza: “como está escrito: não há justo, nem sequer um”(Rm 3.10). Se não há ninguém que possa ser justo sem Cristo, quem é esse “são” que não precisa de médico na parábola contada por Jesus? O texto não fala de alguém que seja realmente “são” (justo), mas de alguém que, porque acha que é justo, não reconhece a necessidade do Salvador. Ou seja, não há salvação sem arrependimento e reconhecimento de pecados.
E assim como na conversão, este princípio permanece em toda a vida cristã. Quando desvendamos o rosto, somos transformados. Quando dissimulamos, aparentando não ter pecado algum, a transformação simplesmente não pode acontecer. O Espírito Santo só manifestará seu poder transformador naquelas áreas que expusermos a Ele de forma sincera e honesta. Porém, além de reconhecer fraquezas diante de Deus (que já sabe delas, quer a gente admita ou não), também vejo a necessidade de fazermos isso diante dos homens.
Há uma diferença entre confessar seus erros a Deus e fazê-lo aos homens. Podemos afirmar que o perdão vem com a confissão do pecado a Deus; mas a cura vem com a confissão do pecado aos homens:
“Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros, para serdes curados. Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo.  (Tiago 5.16)
Os protestantes, em nome da Reforma, e no zelo de restaurar as verdades bíblicas abandonadas pela Igreja, saíram de alguns extremos para outros. Alguns grupos evangélicos decidiram “jogar fora o nenê junto com a água suja da banheira”. E uma das áreas onde criamos confusão foi na questão da “confissão de pecados”.
Sabemos, pelo ensino bíblico, que se alguém confessa seu pecado diretamente a Deus, receberá o perdão de seu pecado. Condicionar o perdão divino só ao perdão de um sacerdote – ou quem quer que seja – não está em linha com as Escrituras Sagradas. Entretanto, em nome de se consertar desvios doutrinários, criamos outros desvios!
Por exemplo, o apóstolo Tiago está falando sobre confessarmos os nossos pecados uns aos outros; o texto não fala de confissão na vertical – a Deus – e sim de confissão na horizontal – aos nossos irmãos. Quando confessamos nossos pecados ao Senhor, recebemos perdão:
“Se confessarmos os nossos pecados, ELE é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.”  (1 João 1.9) 
Mas o texto de Tiago fala de uma confissão de pecados que fazemos “uns aos outros” e com um propósito diferente de ser perdoado (o que acontece quando confessamos a Deus): “para serdes curados”. Quando expomos a outros irmãos áreas de erro e pecado em nossas vidas estamos nos abrindo para receber CURA. Não é a vontade de Deus apenas continuar sempre perdoando alguém do mesmo pecado; mais do que isso, o Senhor quer dar a essa pessoa vitória sobre esse pecado!
Já vi, por exemplo, inúmeras situações de irmãos que estavam tendo problemas com pornografia e que contam, todos eles, a mesma história. Permaneceram, por muito tempo, chorando e confessando diante de Deus suas quedas nessa área; mas somente quando abriram com outros o seu problema é que finalmente alcançaram vitória sobre esse tipo de pecado.
É por isso que a religiosidade é tão danosa. Além de perpetuar a mentira – que tem como pai o próprio diabo – a pessoa que finge uma espiritualidade que não tem entra em uma condição de estagnação na vida espiritual em que não poderá haver transformação.
Por outro lado, é quando admitimos e reconhecemos as fraquezas que o poder de Deus pode, então, se manifestar e operar em nossas vidas:
“Então, ele me disse: A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, mais me gloriarei nas fraquezas, para que sobre mim repouse o poder de Cristo. Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias, por amor de Cristo. Porque, quando sou fraco, então, é que sou forte.”  (2 Coríntios 12.9,10)
Que tremenda definição de graça: o poder (de Deus) que se aperfeiçoa na fraqueza (as nossas)! O apóstolo está dizendo que aprendeu a ter prazer em reconhecer suas fraquezas e limitações, pois esse é o caminho para que o poder de Deus opere em nossas vidas.
Caminhar com o rosto desvendado não nos liberta apenas do alto custo (espiritual e emocional) de se viver de “teatro”, mas ainda permite que sejamos trabalhados e transformados pelo Senhor.

RASGANDO O NOSSO CORAÇÃO E NÃO AS NOSSAS VESTES
É tempo de tirar as máscaras, remover o véu do rosto e andar em honestidade e transparência. Essa é a essência do verdadeiro arrependimento e o anseio que deve reinar em todo coração que deseja render-se totalmente a Deus. Penso que era disso que o profeta Joel, pelo Espírito Santo, falava aos israelitas de seus dias:
“Ainda assim, agora mesmo, diz o Senhor: Convertei-vos a mim de todo o vosso coração; e isso com jejuns, com choro e com pranto. Rasgai o vosso coração, e não as vossas vestes, e convertei-vos ao Senhor, vosso Deus, porque ele é misericordioso, e compassivo, e tardio em irar-se, e grande em benignidade, e se arrepende do mal.”  (Joel 2.12,13)

O hábito dos hebreus de rasgar as vestes para mostrar, em público, as vestes de luto que, até então, estavam escondidas, é mostrado repetidas vezes nas Escrituras. Vejamos um exemplo:
“Quando o rei ouviu as palavras da mulher, rasgou as próprias vestes. Como estava sobre os muros, o povo viu que ele estava usando pano de saco por baixo, junto ao corpo.”   (2 Reis 6.30 – NVI)

O rei de Israel saiu em público vestido normalmente e, de repente, rasgou as vestes comuns para mostrar que, de fato, estava de luto. Os seus verdadeiros sentimentos por toda a crise que atravessavam foi manifestado quando ele rasgou suas vestes. Era uma forma de dizer: “Vocês estão me vendo com roupas normais, mas meu interior está de luto!”

Através do profeta Joel, Deus pediu que os israelitas rasgassem o coração (para mostrar o seu real estado) como prova de arrependimento. A sinceridade e a transparência têm grande poder na luta com o pecado! O Senhor queria que o seu povo mostrasse como realmente estava o interior, pois Ele não se importa com a aparência; o que conta para Deus é o coração.
“O Senhor, contudo, disse a Samuel: Não considere a sua aparência nem sua altura, pois eu o rejeitei. O Senhor não vê como o homem: o homem vê a aparência, mas o Senhor vê o coração.”  (1 Samuel 16.7)
O homem tenta manter a aparência porque é assim que os outros homens o veem e medem. Deus quer do homem a transparência não somente pelo fato d’Ele já conhecer o nosso coração, mas, também, porque quer que nós aprendamos a mostrar o nosso interior aos homens (que não podem vê-lo).
Que o entendimento dessas verdades nos ajude a abandonar qualquer expressão de hipocrisia de modo a, pela graça de Deus, andarmos como Paulo: com o rosto desvendado.

Adaptado de: http://www.orvalho.com/rosto-desvendado-por-luciano-subira/