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terça-feira, 29 de dezembro de 2009

O JOVEM QUE FAZ A DIFERENÇA.

Texto de Brunno Soares.
(Um jovem da Igreja do Nazareno de Bancários - João Pessoa – PB)

Texto base: Daniel 1.1-20

Vivemos um tempo em que está cada vez mais difícil identificar quem realmente são as pessoas. Muitos têm se escondido atrás de suas “máscaras”, dos seus títulos, dos seus talentos, dos seus cargos na Igreja. O jovem cristão tem enfrentado muitos desafios e até muitas crises em meio à uma cultura secular dominante na qual está inserido e muitas vezes ao invés de fazer diferença, ele tem se deixado influenciar; hoje em dia faltam jovens comprometidos como Daniel.

Daniel era um jovem de família nobre e foi levado cativo à Babilônia aos 16 anos, pelo rei Nabucodonozor, na primeira leva dos judeus que foram para o exílio. Foi separado para se preparar afim de estar junto ao rei, após 2 anos interpretou um sonho de Nabucodonozor e tornou-se chefe dos sábios e conselheiro do rei. Aqueles eram tempos de muita liberdade moral e idolatria, porém Daniel decidiu não se contaminar com os manjares do rei, pois eram oferecidos aos deuses babilônicos e se o fizesse estaria submetendo-se à autoridade de um rei que não era o seu. Precisamos nos posicionar como Daniel. Mas, como devemos agir para que possamos fazer a diferença neste mundo? Que características devemos ter?

1. PRECISAMOS ENTENDER O VALOR DO NOSSO COMPROMISSO COM DEUS.
O versículo 8 diz: “Mas Daniel propôs no coração não se contaminar com a porção do manjar do rei, nem com o vinho que ele bebia; portanto pediu ao chefe dos eunucos que lhe concedesse não se contaminar”, ou seja Daniel se manteve firme porque seu desejo era obedecer, mesmo que isso lhe custasse a vida. Agradar a Deus era a prioridade de Daniel. Isso era o mais importante! Essa era a renúncia de Daniel; Será que temos feito a vontade de Deus ou temos preferido à nossa vontade? Será que, como jovens, temos vivido a Santidade? Será que temos feito realmente a diferença? Precisamos nos libertar do nosso orgulho e buscar a vontade do Senhor, pois este é o propósito para o qual Ele nos Salvou!

2. PRECISAMOS BUSCAR CRESCER EM MATURIDADE.
Veja os versos 12 e 13: “Experimenta, peço-te, os teus servos dez dias, fazendo que se nos dêem legumes a comer e água a beber. Então se veja diante de ti o nosso parecer, e o parecer dos jovens que comem a porção do manjar do rei, e, conforme vires, procedas para com os teus servos”.

Daniel soube se portar na situação delicada em que estava porque ele tinha maturidade (sabedoria). Ele sabia qual deveria ser a postura do jovem cristão nas situações difíceis. Ele confiava em Deus acima de tudo. Maturidade – está ligada à experiencia com Deus, à intimidade com o Espírito Santo – quanto mais eu vivo mais eu cresço. Como tem faltado maturidade aos nossos jovens atualmente! Podemos ver tantos jovens descontrolados, excessivamente preocupados, relaxados, que não se envolve com a Obra. Jovens que, ano após ano continuam estagnados em conhecimento bíblico, sem crescimento e muitos até com “síndrome de coitadinhos”.

Devemos buscar conhecer a Deus e não nos acomodarmos! Pare de esperar as coisas acontecerem! Você está satisfeito com o grau de profundidade no seu relacionamento com Deus atualmente? Será que já conhecemos o suficiente de Deus? Há muito mais de Deus pra nós e podemos desfrutar de uma maior intimidade com Cristo.

3. PRECISAMOS REFLETIR AS CARACTERISTICAS DE CRISTO.
O versículo 17, diz: “Ora, a estes quatros jovens Deus deu o conhecimento e a inteligência em toda cultura e sabedoria. E Daniel tornou-se entendido em todas as visões e em todos os sonhos”. Daniel achou graça diante de Nabucodonozor porque demonstrava características que os outros não tinham. Ele se mostrava diferente porque Cristo era a maior parte de sua vida. A presença de Deus moldava o caráter e a conduta de Daniel. Quem dera tivéssemos a mesma ousadia de Daniel. Ele sabia que possuía as características de Jesus, ele seguiu o exemplo de Cristo. Será que nós podemos ser exemplos a seguir? As pessoas ao nosso redor têm visto o caráter de Deus em nós? Temos realmente seguido o exemplo de Jesus?

4. PRECISAMOS EXERCER INFLUÊNCIA.
O versículo 48 do capítulo 2, diz assim: “Então o rei engrandeceu a Daniel, e lhe deu muitas e grandes dádivas, e o pôs por governador de toda a província de Babilônia, como também
por principal governador de todos os sábios de Babilônia”. Daniel passou a liderar dentro de um reino que não era o seu. Ele ganhou destaque e influência ao ponto do rei Nabucodonozor incluir Deus como um dos deuses que o império devia adorar. Daniel influenciou o chefe dos eunucos e
Influenciou os seus amigos por que ele tinha as características de Cristo.

Deus nos chamou para influenciarmos a nossa geração, para passarmos coisas boas às pessoas e através do nosso testemunho levá-las pra mais perto de Deus; Influenciar é criar modelos; devemos ter consciência de que estamos produzindo outros de nós diariamente, até porque, muitas vezes somos o único referencial de cristão em um determinado lugar que frequentamos (casa, trabalho, colégio, faculdade). Daniel manteve-se fiel a Deus em meio a todo um contexto dominante e influente, assim como nós vivemos hoje; Deus quer que façamos diferença, mas
precisamos renunciar a nós mesmo para isso; Deus conhece o nosso coração; Ele quer nos moldar à Sua imagem para que possamos influenciar os jovens que estão ao nosso redor; faça uma auto-análise e peça a Deus que ministre na sua vida as características de um jovem que faz a diferença.

SEJA UM REFLEXO DE CRISTO NA SUA GERAÇÃO.

DEUS NOS ABENÇOE SEMPRE.

JESUS VEIO AO MUNDO PARA SER O TEU SENHOR E SALVADOR.

DEIXE JESUS CRISTO GOVERNAR A SUA VIDA.

"Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, o governo está sobre os seus ombros, e o seu nome será: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz" (Isaías 9:6).

Você deve deixar Jesus Cristo governar a sua vida porque ele é:

1. MARAVILHOSO – Ninguém é tão maravilhoso quanto Jesus.
Dentre todos os personagens da História da Humanidade, com certeza Jesus Cristo é o maior de todos, em todas as áreas ele se destaca: Ninguém amou tanto, ninguém foi tão fiel, ninguém marcou tanto a sua época (a ponto de dividir a História); alem dele, ninguém foi gerado pelo Espírito Santo; alem dele, ninguém poderia ter morrido pelos nossos pecados; ninguém jamais renunciou tanto por amor de tantos e foi entendido por tão poucos. Jesus Cristo é sem dúvida, o mais importante personagem da História da Humanidade. Jesus Cristo renunciou à sua deidade para se fazer homem, habitar no nosso meio e padecer limitações com o propósito único de nos reconciliar com Deus.

2. CONSELHEIRO - Ninguém tem melhores conselhos que Jesus.
Deus ressalta diante de nós a qualidade de conselheiro do Senhor Jesus. Não por nos dar os conselhos que queremos ouvir. Mas por ser o dono de toda a sabedoria, de todo amor e por nos dizer o que precisamos ouvir.

3. DEUS FORTE – Somente Jesus é Deus forte.
Quando entregamos o governo da nossa vida ao Senhor Jesus, deixamos a nossa vida nas mãos do todo poderoso El-Shadai. O Deus que pode todas as coisas, para quem não há nada difícil demais.

4. PAI DA ETERNIDADE – Somente Jesus é o pai da eternidade.
Este aspecto do Senhor Jesus destaca o fato de que Ele não foi criado. Ele é o pai da eternidade. Ele criou todas as coisas. Ele tem o poder de salvar e dar vida eterna a quem a ele se chegar.

5. PRÍNCIPE DA PAZ – Somente Jesus é o Príncipe da paz.
Com certeza a paz é uma das coisas mais buscadas e menos encontradas nos nossos dias. Isto acontece porque buscam de forma errada. A humanidade precisa entender que somente em Jesus podemos encontrar a verdadeira paz.

“Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize” (João 14:27).

Por tudo isso, deixe Jesus Cristo governar a sua vida.

Deus te abençoe sempre.

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

A Oração de Maria - Max Lucado

Ó Deus infante.
O mais precioso filho do céu.
Concebido pela união da graça divina com a nossa desgraça. Durma bem.

Durma bem. Banhado pela fresca da noite cravejada de diamantes.
Durma bem, pois o fogo da ira ferve bem perto.
Goze do silêncio do berço, pois o ruído do tumulto se faz sentir em seu futuro.
Saboreie a doce segurança de meus braços, pois chegará breve o dia em que não poderei protegê-lo.

Descansem bem, mãos pequeninas. Pois apesar de pertencerem a um rei, vocês não tocarão o cetim, não possuirão ouro. Não pegarão numa pena, não guiarão um pincel. Não, suas mãos pequeninas foram reservadas para obras mais preciosas: Tocar a chaga viva de um leproso, enxugar a lágrima triste de uma viúva, agarrar-se ao chão do Getsêmani.

Suas mãos, tão minúsculas, tão ternas, tão brancas — fechadas hoje em forma de punho infantil. Elas não foram destinadas a empunhar um cetro nem a acenar do balcão de um palácio, mas reservadas para o cravo romano que irá pregá-las numa cruz romana.

Durmam bem, olhos pequeninos.
Durmam enquanto podem.
Pois logo virá a claridade e você vai ver a confusão que fizemos do seu mundo.
Verá nossa nudez, pois não podemos ocultar-nos.
Verá nosso egoísmo, pois não podemos dar.
Verá nossa dor, pois não podemos curar.

Ó olhos que verão o abismo escuro e seu terrível príncipe...
durmam, por favor, durmam; durmam enquanto podem.

Fique quieta, boquinha pequenina.
Fique quieta boca pela qual falará a eternidade.
Língua minúscula que em breve chamará os mortos, que irá definir a graça, que silenciará nossa insensatez.

Lábios de botão — sobre os quais paira um beijo de estrelas concedendo perdão para os que crerem em você, e de morte para os que o negarem — fiquem quietos.

Pezinhos pequeninos que cabem na palma de minha mão, descansem. Pois passos difíceis estão à sua frente.
Sentem o cheiro do pó das estradas que terão de palmilhar?
Sentem a água fria e salgada sobre as quais andarão? Recuam ao sentir o prego que terão de suportar? Temem a descida íngreme pela escada em espiral até o domínio de Satanás?

Descansem, pezinhos pequeninos. Descansem hoje para que amanhã possam andar com poder. Descansem. Pois milhares irão seguir os seus passos.

Pequeno coração... coração santo... bombeando o sangue da vida através do universo: quantas vezes iremos quebrantá-lo?
Você será dilacerado pelos espinhos de nossas acusações.
Você será devastado pelo câncer do nosso pecado.
Você será esmagado pelo peso de sua própria tristeza.
E será traspassado pela lança da nossa rejeição.
Todavia nesse ato de traspassar, nesse último rompimento de músculo e membrana, nessa precipitação final de sangue e água, Ele irá encontrar descanso. Suas mãos serão libertadas, Seus olhos verão a justiça, Seus lábios sorrirão, e Seus pés o levarão para casa.
E ali descansará de novo — desta vez nos braços do Pai.

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Essa poderia ter sido a oração de Maria há dois mil anos atrás...
Jesus cresceu, tornou-se homem. Não está mais em uma manjedoura.
Como disse: Estarei convosco todos os dias até o fim dos séculos-MT 28:20.
Convide-o para sua festa de Natal, afinal de contas a festa é d'Ele. O convidado principal desta festa deve ser Ele.

"Eis que estou à porta e bato. Se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com Ele, e Ele comigo" (Apocalipse 3:19).

Fomos ensinados e diferente daqueles que nasceram conhecendo o evangelho, a convidar papai noel, colocando meias nas janelas, sapatos cuidadosamente arrumados ao pé da cama, esperando presentes...ensinamos nossos filhos a honrar o "bom velhinho" ao invés de honrar Jesus e a nós mesmos....trabalhamos, ganhamos com nosso suor o dinheiro para os presentes e ao invés de obtermos deles a honra pelo nosso esforço inclusive as horas nas filas das lojas...Quanto tempo perdido....quanta mentira plantamos nos corações de nossos filhos... quanto amor roubado de nós por eles com essa fantasia... mas ainda dá tempo... esqueça das meias, começe a contar hoje uma nova história de Natal... a história de um Rei, que deixou toda a sua glória, seu palácio, suas roupas reais e se misturou ao povo sofrido da terra....

"O Verbo se fez carne, e habitou entre nós. Vimos a sua glória, a glória como do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade" (João 1:14).

Isso quer dizer que temos não apenas uma reflexão e afirmação teológicas, mas uma adoração, um ato de celebração em termos de ação de graças. E, deste modo, esse hino de louvor a Deus que ressalta Sua benignidade e salvação, retrocede ao passado, reflete o presente e aponta para a eternidade, para a esperança....
Deus irá ajuda-lo...
ore e conte a nova história, a verdadeira história...
plante a esperança JESUS! Deus nos abençoe...

Ele respondeu: “Ame o Senhor, o seu Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma, de todas as suas forças e de todo o seu entendimento’ e ‘Ame o seu próximo como a si mesmo”.

Disse Jesus: “Você respondeu corretamente. Faça isso, e viverá”. Lucas 10:27-28

Pensamento:

O amor a Deus e ao próximo são fundamentos da lei (Deut 6:5 e Lev 19:18).
Justamente por serem gerais eles podem nos guiar nas mais diversas situações. Não são tanto princípios quanto prioridades. Amamos a Deus primeiro, seguido por todos que foram criados à imagem dEle, com um amor igual ao que temos por nós mesmos. Pode ser difícil de seguir? Sim. Teremos que parar e refletir em muitas aplicações específicas. Como é que amo a Deus nessa situação? O que é melhor para meu próximo naquela ocasião? Nem sempre teremos a resposta. Onde encontraremos? No exemplo de Jesus. Teremos que estar sempre olhando para Jesus? Sim, mas, isso é a beleza do plano! Aprendemos a depender de Jesus ao mesmo tempo que começamos a ser cada vez mais como ele. E não é isso que no final das contas todos nós precisamos?

Oração:

Só pela graça, Senhor, é que podemos amar como devemos. Não temos essa capacidade dentro de nós. Não sabemos o que fazer ou como reagir. Nem sabemos como amar o Senhor. Mas, observando e seguindo Jesus, a transformação já começa em nós. Obrigado por não nos dar todas as respostas, mas, A Resposta para tudo. Que possamos conhecê-Lo cada vez mais. Em nome e para a glória de Jesus oramos. Amém.

Deus nos abençoe sempre.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Campanha Nacional de Combate à Pedofilia na Internet - II

Por Anderson e Roseane Miranda.
11 de maio de 1998

Tendo como principal meio de divulgação a Internet, a pedofilia movimenta milhões de dólares por ano e expõe milhares de crianças indefesas a abusos que nem mesmo adultos suportariam... Podemos afirmar, hoje, a existência de Clubes de Pedofilia! Esses “Clubes” servem para “associar” pedófilos pelo mundo; onde estes podem adquirir Fotos ou Vídeos contendo Pornografia Infantil, ou pior, “contratar” serviços de Exploradores sexuais, fazer Turismo sexual ou mesmo efetivar o Tráfico de menores e aliciá-los para práticas de abusos sexuais. E, pasmem, este circo de horrores é responsável pelo desaparecimento de crianças no mundo inteiro. Desenvolvemos um trabalho árduo, sem fins lucrativos, no combate ao crime, recebendo e repassando denúncias, com o auxílio de internautas que de algum modo, se viram diante de sites ou imagens contendo pornografia infantil ou pedofilia.

Hoje, a nossa principal missão é a conscientização de internautas (usuários da Internet), políticos (responsáveis pela Legislação do País), as Famílias e a Sociedade como um todo, sobre a situação preocupante, imposta pela ação criminosa através da Internet. Nossas crianças correm o risco real e imediato de serem assediadas via Internet, raptadas para contracenarem em cenas sádicas, doentias, ou ainda, de verem publicadas sua dor, sua angústia pelo sofrimento no abuso ou exploração sexual... Por isso, abrace esta causa.

Quem denuncia salva!

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ESTOU DIVULGANDO, POIS O MATERIAL É BOM E ESTE GESTO PODE AJUDAR A SALVAR A VIDA DE ALGUMAS CRIANÇAS.
REV. JADEMIR BARBOSA.

PARTICIPE; DENUNCIE.
ACESSE A CARTILHA “NAVEGAR COM SEGURANÇA”:

http://www.censura.com.br/images/navegar_com_seguranca.pdf

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Pescar Siri: Uma excelente oportunidade de comunhão e lazer.


A pesca artesanal do siri é uma ótima oportunidade de lazer para a família e os amigos, pois além da festa que é a pescaria propriamente dita, a ocasião de preparar e comer o siri reveste-se de uma série de etapas, que transformam a pesca do siri num elemento agregador, contribuindo para o bem estar do Homem, como ser social.

Para pescar, precisamos conhecer o siri. Ele é um animal marinho, classificado como crustáceo, decápode, braquiúro. Alimenta-se de carne, portanto esta é a isca. O siri não enjeita nenhum tipo; em Recife, a preferida é a Tripa de Galinha. Podemos pescar o siri simplesmente com um pedaço de isca amarrado numa linha. O siri gruda nela, e pode ser puxado para fora da água. Este método tem o inconveniente de, se o siri se assustar e largar a isca antes de ser capturado, não será mais possível pegá-lo, porque ele fica esperto.

O método artesanal mais eficiente de pescar o siri é com o uso de puçás. Um puçá, consiste num aro de metal fechado com um cabo, tendo uma rede amarrada a ele. Por medida de segurança, devemos atar à extremidade do cabo uma bóia, para evitar que percamos o puçá se eventualmente o mesmo cair na água. O puçá permite pescar o siri que se solta quando colocado por baixo da isca durante a retirada da mesma da água. A isca pode ser amarrada diretamente no puçá, ou pode ser amarrada em uma “redinha” (daquelas usadas para vender frutas) junto com algo que a faça afundar.

Normalmente preparamos algumas iscas, cada uma amarrada a uma garrafa pet vazia para boiar e indicar a localização. De tempos em tempos (uns tres a cinco minutos), retiramos para ver se algum siri foi pego, sempre colocando o puçá por baixo da isca. Caso venha o siri, ele deve ser retirado do puçá e metido num balde que levamos para este fim, com um pouco de água do mar. Desta forma, com apenas um puçá, utilizamos várias iscas, e pescamos mais siris.

Para garantir que sempre existam siris onde pescamos, os indivíduos pequenos e as fêmeas ovadas devem ser devolvidos à água. Além disso, é interessante saber que a garra do siri se regenera, portanto, se você quiser, quando pescar o siri, pode retirar as garras e devolvê-lo à água. Claro que, se retirarmos as duas garras, o animal vai ter alguma dificuldade para se alimentar, mas se ficar desprovido apenas de uma, brevemente estará recuperado, e pode ser pescado de novo.

Para preparar o siri, recomendo colocá-lo vivo na panela com água, sal e os demais temperos. O siri morto se deteriora rapidamente, por isso, se quisermos comê-lo em outra ocasião, é melhor aferventá-lo primeiro, para depois congelar.

Certa época do ano, o siri troca de carapaça, devido ao crescimento do corpo do animal. A nova casca leva algumas horas para endurecer, e nesse período ele é conhecido como siri mole, e se torna muito mais saboroso.

O Pirão de siri é algo extremamente delicioso.
Aqui no Nordeste, os melhores meses do ano para a pesca do siri são: Maio, Junho, Julho e Agosto. Curiosamente os únicos meses do ano que não possuem a letra "R" no nome.
Para comer o siri, é preciso uma mesa sem toalha (ou com toalha de plástico), e alguma coisa para quebrar a casca. Pode ser o cabo de uma faca, mas existem uns martelinhos de madeira específicos para isso. A garra (ou pata grande) é a parte que tem mais carne. Para retirar a carne da garra e das pernas é preciso quebrar e chupar essas partes do bichinho, o que provoca alguma sujeira e ruídos característicos. É impossível comer siri no escuro, bem como usar garfo e faca para isso. Retirando a carapaça, vamos encontrar carne na inserção das patas. É a musculatura do animal. Existe também um razoável depósito de gordura, e é ela que toma o caldo do siri apreciado para fazer um excelente pirão. Se você preferir pode comer apenas a carne do siri. Praticamente não há limites quanto às formas de preparo da mesma. Pode-se usá-la para engrossar o caldo de peixe, fazer bolinhos, empadas, empadões, "casquinho de siri" e outras coisas que a sua imaginação conseguir criar. Além de tudo, é uma carne branca, leve, e de fácil digestão. Depois de comer, é preciso juntar todos os caquinhos que sobram, colocar num saco plástico, fechar bem, e levar para a lixeira fora da casa. Porque no outro dia ele exala um forte mau cheiro. Geralmente o siri é comido sem acompanhamentos, sendo ele o único prato.

Boa pesca, bom apetite e bom lazer junto com a sua família, com alguns irmãos da igreja ou com os seus amigos.
Deus te abençoe sempre.

domingo, 13 de dezembro de 2009

BATALHE PELA SUA FÉ.




“Amados, enquanto eu empregava toda a diligência para escrever-vos acerca da salvação que nos é comum, senti a necessidade de vos escrever, exortando-vos a pelejar pela fé que de uma vez para sempre foi entregue aos santos.” (JUDAS V. 3)

INTRODUÇÃO:
Se existe um versículo que pode ser considerado como texto áureo em qualquer matéria de cunho apologético, este versículo é sem dúvida o verso três do livro de Judas. Este verso é uma pequena síntese que mostra de forma inequívoca o grande propósito para o qual foi escrita a maioria das epístolas neo-testamentárias.Judas começa relatando seu desejo de compartilhar a fé cristã com seus leitores as bênçãos comuns do evangelho. Todavia diante de tanta heresia, sentiu a urgente necessidade de alertar a comunidade de cristãos sobre os falsos ensinamentos que estavam encontrando guarida no seio da igreja.

O texto deixa explícito quatro princípios básicos usados em apologia, a saber:

1. Existe uma fé que uma vez por todas foi entregue aos santos;
2. Esta fé é digna que batalhemos por ela;
3. Esta fé está sendo constantemente ameaçada por elementos de dentro ou de fora da igreja;
4. Todo crente genuíno deve batalhar por essa fé.

Observemos estes princípios:

I - Existe uma fé que uma vez por todas foi entregue aos santos.
Fé e Doutrina - É bom salientarmos que a palavra fé utilizada neste verso não é no sentido de confiança. Antes, porém ela foi utilizada denotando o conjunto de verdades em que cremos a respeito de Deus, salvação, céu, igreja etc... é o que chamamos de “doutrina”. Todavia queremos ressaltar que cristianismo não é a mera crença num conjunto de idéias a respeito da salvação e de Deus. Antes, porém, é um íntimo relacionamento com o filho de Deus – Jesus Cristo. Ninguém será salvo por somente acreditar em um conjunto de idéias formuladas e sistematizadas. Por outro lado, não devemos ignorar que a rejeição a estas verdades centrais da fé cristã possa levar o cristão a incorrer em graves erros em sua vida gerando muitas vezes heresias. Se tais verdades forem corrompidas e distorcidas não será apenas idéias erradas mas mal aplicadas, pois a vida íntima da fé não é independente das afirmações doutrinárias da fé. Quando as doutrinas estão corrompidas o coração se encontra da mesma maneira.

Existe um corpo de doutrinas que tem de ser preservado. Única e Última – A declaração de Judas de que ela foi entregue “uma vez para sempre foi entregue aos santos”, mostra que a fé não foi inventada pela igreja, mas revelada por Deus aos apóstolos e propagada a partir destes; e em seguida ensinada às igrejas. O versículo ainda mostra nitidamente que essa fé doutrinária não é passível de alterações, acréscimos ou cortes. É a única e última revelação de Deus aos homens. É claro que a revelação de Deus veio de modo progressivo através do VT, mas no NT diz que o Filho de Deus tem a palavra final [Hebreus 1:1] e que esta palavra (doutrina), foi transmitida integralmente aos santos [Atos 20:26].Hoje estamos a dois mil anos depois que esta fé foi entregue à igreja e estamos cercados por milhares de seitas que reivindicam ter uma nova palavra de revelação que completa a Palavra de Deus para a humanidade.
- Maomé, ofereceu aos seus seguidores o Alcorão e se intitula o último profeta;
- Joseph Smith, o Livro de Mórmon e se intitula como o profeta dos últimos dias;
- Alan Kardec, o Livro dos Espíritos, o Evangelho Segundo o Espiritismo;
- Sun Moon, o Princípio Divino e diz ter a missão de terminar a obra que supostamente foi deixada incompleta por Jesus.

É fácil encontrar centenas de pessoas que dizem ter tido novas revelações, doutrinas e mensagens em substituição à Bíblia sagrada ou como acréscimo a ela. Mas observe que Judas não dá margem para novas revelações, muito pelo contrário, diz que ela foi entregue “uma vez para sempre”. Sendo assim, o conteúdo doutrinário de nossa fé está completo. Qualquer pessoa que reivindicar ter uma nova revelação da parte de Deus para acrescentá-la a fé cristã está insurgindo-se contra a Palavra de Deus [I Coríntios 4:6]. Seja anátema.

A igreja do terceiro e quarto século reconheceu que Deus falou “uma vez por todas” nesses escritos. O cânon foi concluído com a morte do último apóstolo, desde então todas as reivindicações a respeito da verdade têm de ser avaliadas pelo padrão da fé que “uma vez por todas foi entregue aos santos”.Existe uma fé apostólica; existe um corpo de doutrinas que sustentam uma à outra, chamado “´fe”. Não devemos acrescentar ou retirar nada desse corpo de doutrinas.

II - Esta fé é digna de que batalhemos por ela.
Lemos em Romanos 14 que um crente não deve julgar o outro por coisas de somenos importância doutrinária. É verdade que existe dentro do universo cristão práticas com aplicações secundárias dessas doutrinas; e por causa dessas aplicações não devemos contender uns com os outros. No entanto, existe uma verdade central digna de que batalhemos e até morremos por ela se for preciso.Hoje em dia está em voga o relativismo religioso que diz que o que importa mesmo é a ótica de cada um. Esta filosofia está enganando a muitos em nossos dias. Mas não foi sempre assim. A fé que hoje nutrimos foi preservada para nós à custa do sangue de centenas de mártires da fé cristã. Dos apóstolos aos reformadores. O sangue dos mártires é um poderoso testemunho de que essa fé é digna de batalharmos por ela. Precisamos obter um sentimento completamente novo da preciosidade da doutrina bíblica. Como igreja, precisamos conhecer a profundidade, a beleza e o valor da verdade doutrinária.

III - Esta fé está sendo constantemente ameaçada por elementos de dentro ou de fora da Igreja.
John F. MacArthur Jr estava certo ao dizer: “Se existe algo que a história nos ensina, este ensino é que os ataques mais devastadores desfechados contra a fé sempre começaram com erros sutis surgidos dentro da própria igreja.”Os piores inimigos da fé cristã são aqueles que se dizem cristãos e não se apegam à fé cristã bíblica. Em sua epístola, Judas apresenta no versículo 4 a razão por que a igreja precisava aprender a batalhar pela fé ao invés de, naquele contexto, falar sobre a “salvação comum”. Alertando os crentes diz: “Porque se introduziram furtivamente certos homens, que já desde há muito estavam destinados para este juízo, homens ímpios, que convertem em dissolução a Graça de nosso Deus, e negam o nosso único Soberano e Senhor, Jesus Cristo.”Assim, a ameaça da fé está vindo de indivíduos que agora se encontram no meio da igreja. Os lobos que pervertem a fé cristã [Atos 2029,30], são pessoas influentes dentro da própria igreja; são líderes, pastores, missionários, professores, teólogos, mestres etc...Paulo profetizou e Judas viu esta profecia cumprida em seus dias[v.17,18].

O NT ensina com muita clareza que a fé será, por repetidas vezes, ameaçada por pessoas de dentro e também de fora da igreja.

IV- Todo crente genuíno deve batalhar pela sua fé.
A carta de Judas não foi escrita apenas para pastores ou teólogos, foi escrita para todos os santos. Por conseguinte, o dever de batalhar pela fé não pertence exclusivamente aos pastores ou doutores, não, batalhar pela fé é um dever de todo o crente salvo em Jesus Cristo. Entretanto, para batalharmos bem teremos que nos preparar bem e o próprio escritor nos dá as diretrizes.

a) Edificando a fé = Devemos perscrutar as sagradas escrituras de maneira incansável. Jesus disse: “Porventura não errais vós em razão de não conhecerdes as Escrituras nem o poder de Deus?” Marcos 12:24Estudem! Meditem! Edifiquem! Cresçam! Deus lamenta através das palavras do profeta Oséias, dizendo: “O meu povo está sendo destruído, porque lhe falta o conhecimento.” Oséias 6:4 A melhor defesa da fé é conhecer a própria fé que professamos.

b) Orando no Espírito Santo = Devemos ter em mente que a batalha da fé envolve muito mais que mero esforço intelectual. É mais que isto. Precisamos alargar nossa visão e enxergar não somente as suas conseqüências, mas a verdadeira causa do desvio doutrinário. Notemos que as Sagradas Escrituras asseveram dizendo que a nossa batalha é espiritual, “pois não é contra carne e sangue que temos que lutar, mas sim contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes deste mundo, contra as hostes espirituais da iniqüidade nas regiões celestes.” Efésios 6:12
As falsas doutrinas e heresias sempre partem do coração humano pois é lá que se encontra o depósito de todo este tipo de males [Marcos 7:20-23]. A heresia é obra da carne [Gálatas 5:20]; de procedência demoníaca [I Timóteo 4:1]. Portanto urge rememorar que a oração é parte indispensável para um hábil apologista como também para qualquer crente a fim de que possamos batalhar pela nossa fé. No que se refere à batalha propriamente dita, Judas instruiu: “E apiedai-vos de alguns que estão na dúvida,e salvai-os, arrebatando-os do fogo; e de outros tende misericórdia com temor, abominação até a túnica manchada pela carne.” (v. 22,23)

Pelo menos duas coisas são evidentes nessa instrução:

1) Batalhar às vezes envolve um esforço intelectual.

2) Batalhar às vezes envolve repreensão moral.

Na realidade, essas coisas andam juntas: um esforço para mudar a maneira de pensar e um empenho para mudar a moralidade. Batalhar pela fé nunca é simplesmente um esforço acadêmico, assim como nunca é apenas um exercício mental; visto que a fonte de todas as falsas doutrinas é o orgulho do coração humano e não a fraqueza de sua mente. Essa é a razão por que Judas nos exorta a crescer na fé orando e permanecendo no amor de Deus, antes de batalharmos pela fé. Viver a fé é o melhor argumento que os crentes possuem em favor dela. Daí a sugestão imperativa de Pedro: “antes santificai em vossos corações a Cristo como Senhor; e estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a todo aquele que vos pedir a razão da esperança que há em vós” I Pedro 3:15 “A maneira como você luta é tão importante quanto o conteúdo de seus argumentos. Você não deve vencer com sua lógica e perder com a sua vida.”

Estudo De autoria do Prof. João Flávio Martinez,
fundador do CACP, graduado em história e professor de religiões.

http://www.cacp.org.br/estudos/artigo.aspx?lng=PT-BR&article=882&menu=7&submenu=3

Adaptado pelo Rev. Jademir Barbosa.

DEUS NOS ABENÇOE SEMPRE.

UM TESTE INTERESSANTE:

1) Diga o nome das cinco pessoas mais ricas do mundo;
2) Diga o nome dos cinco últimos ganhadores do prêmio Nobel da Paz;
3) Agora, diga o nome das cinco últimas miss universo;
4) Dê agora o nome de 10 ganhadores de medalha de ouro nas Olimpíadas;
5) E, para terminar, os últimos 12 ganhadores do Oscar.

Lembrou de algum?
Difícil, não? E são pessoas famosas, não são anônimas!
O aplauso acaba, prêmios envelhecem, grandes acontecimentos são esquecidos.

Agora, tente esse outro teste:
1) Escreva o nome dos professores que você mais gostava;
2) Lembre de três amigos que ajudaram você em momentos difíceis;
3) Pense em cinco pessoas que lhe ensinaram alguma coisa valiosa;
4) Pense nas pessoas que fizeram você se sentir amado e especial;
5) Pense em cinco pessoas com quem você gosta de estar.

Mais fácil esse teste, não é?
Sabe o motivo?
As pessoas que fazem diferença em nossas vidas, não são as que têm mais credenciais, dinheiro ou prêmios. São as que se importam conosco!
Você pode até ser anônimo para o resto mundo, mas é especial para as pessoas que são especiais pra você.

Seja especial.

DEUS TE ABENÇOE SEMPRE.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

ESCOLHA SER FIEL.

TEXTO BÍBLICO: DANIEL 3:1-30

Vejamos o cenário da época:
Ergue-se majestosa a grande Babilônia de Nabucodonosor.
É a maior e mais soberba cidade do mundo.
Nabucodonosor é um homem embriagado pelo poder.
Ele não se contenta apenas em ser rei, e o maior rei da terra.
Ele quer ser adorado.
Ele quer ser Deus.
Ele edifica uma estátua de ouro e ordena que todos os súditos a adorem.
A vontade do rei é lei absoluta.
Ninguém pode se recusar a obedecer suas ordens.
Ele é um homem mau, truculento e sanguinário.
O poder dos tiranos e dos déspotas poderosos sempre esbarra em pessoas fiéis a Deus.
Sadraque, mesaque e abdenego provocam uma nota dissonante no meio daquela sinfonia de servilismo.
Eles se recusam a pecar.
Eles são ameaçados.
Destoam da multidão.
A verdade é inegociável.
Não vendem a consciência.
Preferem a morte que a infidelidade a Deus.
Estão prontos a morrer, mas não estão prontos a pecar.

Nesse episódio, aprendemos algumas lições importantes:

I. A FIDELIDADE É UMA QUESTÃO INEGOCIÁVEL
Esses três jovens hebreus entendem que agradar a Deus é mais importante do que preservar suas próprias vidas. Estão dispostos a discordar de todos, ainda que isso signifique uma morte horrível. Estão dispostos a morrer, mas não pecar. Eles não eram produto do meio. Eles estavam cercados de pessoas conformistas, mas eles tinham coragem para ser diferentes. Tinham a coragem de serem fiéis.

Muitas vezes a fidelidade a Deus pode nos levar para as fornalhas ou mesmo para a cova dos leões. Muitas vezes a fidelidade a Deus pode nos levar a ser rejeitados pelo grupo, a sermos despedidos de uma empresa, a sermos rejeitados na escola ou até mesmo a sermos mal compreendidos na família. Nosso compromisso não é com o sucesso, mas com a fidelidade a Deus. Há muitas pessoas que conseguem o sucesso, vendendo suas consciências, transigindo com os valores absolutos.

O mundo tem sua própria fornalha ardente à espera daqueles que não se conformam em adorar seus ídolos. É a fornalha de ser desprezado, ridicularizado. Os que são fiéis a Deus são chamados de retrógrados. Para muitos crentes a pressão parece irresistível.
Mas fidelidade é uma questão inegociável.

II. A FIDELIDADE INDEPENDE DE LIVRAMENTO
Deus não livrou os seus servos da provação, mas preservou-os na provação. Ele não impediu que os seus servos fossem atados, mas o fogo que devia destruí-los teve que livrá-los das cordas. Vivemos num mundo hostil. Somos atacados de todos os lados. Muitas vezes, Deus nos prova, nos leva para o deserto, nos coloca na fornalha e nos acrisola. Muitas vezes, Deus não nos livra dos problemas, mas nos problemas. Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus. O Senhor está acima de tudo e nada pode transtornar os seus planos. A inveja e o ódio dos acusadores, a ira e a arrogância do rei, as cordas dos algozes e as chamas do fogo. Tudo está sob o controle de Deus.

Quando passamos pelas águas, ele está conosco. Quando atravessamos os rios, ele atravessa conosco. Quando passamos pelo fogo, as chamas não ardem em nós. Ser crente não é ser poupado dos problemas, das provas, das aflições, dos problemas financeiros, dos problemas de saúde, dos problemas familiares. É experimentar o livramento de Deus mesmo quando ele nos permite passar pelos problemas. Os jovens foram jogados na fornalha, mas o quarto homem os livrou na fornalha.
O fogo os libertou das amarras e o quarto homem os libertou do fogo.

III. A FIDELIDADE TRAZ JESUS PARA O NOSSO LADO EM MEIO ÀS LUTAS
Quando somos fiéis a Deus, ele tem um encontro conosco na fornalha. Só temos duas escolhas: ou ficamos fora da fornalha com Nabucodosor, ou dentro dela, com Cristo. Não há meio termo. Mas o lugar de calor irresistível é também o lugar de comunhão intensa com o Salvador.

O quarto homem sempre vem ao nosso encontro na hora da aflição. Na hora da dor, na hora da humilhação. Ele é o Deus do livramento. É o Deus das causas perdidas. Jesus é o quarto homem que quando não nos livra da fornalha, nos livra do fogo. Não há fornalha ardente que consiga destruir o povo de Deus. Tais fornalhas, de fato, acabam se tornando o próprio meio que Deus usa para preservar seu remanescente fiel e manter viva a sua verdade no mundo.

IV – A FIDELIDADE NOS CONDUZ A ETERNIDADE COM DEUS.

Onde você passará a eternidade? - A resposta a esta pergunta depende das suas escolhas em vida. A Fidelidade é a unica forma de garantir a eternidade ao lado do Senhor Jesus.

Mesmo que o Senhor não nos livre... - Sadraque, Mesaque e Abdenego estavam dispostos a partir para a eternidade naquele momento, porque sabiam que a recompensa de viver com Deus e agradar a Deus não pode ser trocada por circunstâncias de prazer ou perseguição. Quem quer o Senhor Jesus ao seu lado na hora da dor precisa estar disposto a glorificá-lo mesmo que a sua decisão seja a de permitir a sua morte. Precisa estar disposto a glorificá-lo na vida ou na morte. Precisa fazer a escolha pela fidelidade.

Talvez hoje você também se encontre em meio a uma fornalha.

Em que fornalha você se encontra?

a) Na fornalha dos problemas familiares – O amor está esfriando, as mágoas estão crepitando como fogo, o diálogo está acabando? Os filhos estão distantes de Deus e desprezando a vida familiar? Sente que o seu casamento está amarrado, atado e atirado numa fornalha acesa de dor e lágrimas? Jesus pode mudar esta situação e te mostrar o caminho da restauração familiar. Mas você precisa fazer a sua parte.

b) Na fornalha dos problemas financeiros – Situação amarga, noites mal dormidas, madrugadas insones, ansiedade, portas fechadas, desemprego, salário defasado, compromissos à porta? Jesus é o dono de todo o ouro e de toda a prata. Ele sabe onde tem um cardume daqueles peixes com moedas no ventre e está pronto pra te abençoar.
Mas você precisa fazer a sua parte.

c) Na fornalha dos problemas espirituais –
A sua vida devocional está doente?
Acabou a alegria da intimidade com Deus?
Cessou a oração fervorosa, a devoção a Deus e a paixão pelas almas?
O pecado está cobrando o seu preço de amargura e frieza espiritual?
O Quarto Homem pode incendiar novamente o seu coração.
Mas você precisa fazer a sua parte.

d) Na fornalha dos problemas emocionais
Você está com medo, em meio à solidão, abandonado, sem ser aceito, com medo de tropeçar, de naufragar?
Somente Jesus tem o bálsamo de Gileade para curar todas as feridas.
Mas você precisa fazer a sua parte.

Você não é o primeiro a enfrentar uma prova. Muitos homens de Deus já estiveram na fornalha: Abraão no Moriá; Jacó no vau de Jaboque; José na prisão, Jó na sua prova, Davi nas cavernas dos desertos; Daniel na cova dos leões, Pedro na prisão; Paulo em tantos momentos difíceis, João deportado na ilha de Patmos. Todos esses, à semelhança dos três jovens hebreus experimentaram a companhia do Senhor Jesus em meio às suas lutas e dificuldades, porque não se permitiram negar a sua fé, cada um fez a sua parte, escolheram o caminho da fidelidade.

Se você quer Deus em cada momento de sua vida, como cada um destes heróis da fé, faça como eles, faça a sua parte, ESCOLHA SER FIEL.


DEUS NOS ABENÇOE SEMPRE.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

SEJA UM AGENTE DE PRESERVAÇÃO DA UNIDADE.

Texto: Ef. 4:1-3


Certa vez os discipulos chegaram diante de Jesus e fizeram esta pergunta:
QUEM DE NÓS É O MAIOR DO REINO DOS CÉUS? (Mt. 18:1)
Eles a fizeram porque não compreendiam a dinâmica do reino de Deus .
Nós, estamos ainda mais longe da verdade, estamos muitas vezes, brigando para saber quem de nós é “o maior” no reino da terra.

Será que temos compreendido a dinâmica do reino dos céus?
Quem não se fizer como criança de modo nenhum entrará no reino dos céus.

O que devemos fazer para preservar a unidade?

1. PRESERVE A UNIDADE ATRAVÉS DA HUMILDADE.
· Cada um considere os outros superiores a si mesmo (Fp 2:3).
· Fazemos parte de um corpo, o corpo de Cristo.
· A vocação do crente é a unidade.


2. PRESERVE A UNIDADE ATRAVÉS DA MANSIDÃO.
· Nossa palavra deve ser agradável, temperada com sal... (Col. 4:6).
· Nosso coração milita contra a unidade (Mt.18:1-4).
· O diabo tenta nos enfraquecer, enfraquecendo a nossa unidade (Mt. 20:17-28).

3. PRESERVE A UNIDADE ATRAVÉS DA LONGANIMIDADE.
· A unidade traz motivação. “Um ao outro ajudou e ao seu companheiro disse: Esforça-te”.
· Tenha longo animo para perdoar (Mt. 18:21,22).
· O projeto de Deus diz que não é bom que o homem esteja só (Gn. 2:18).
· Tenha longo animo para ajudar. “E se te obrigar a caminhar uma milha, vai com ele duas” (Mt. 5:41).

4. PRESERVE A UNIDADE SUPORTANDO PELO AMOR.
· Um seminarista, filho do superintendente distrital da sua região, estava sendo caluniado. procurou seu pai exigindo uma disciplina para o ofensor. Seu pai lhe mandou falar bem de quem falava mal dele, e o amor venceu.
· Deus te chamou para distribuir flores, não espinhos (Transmita graça aos seus ouvintes).
· A nossa diversidade tem um propósito, a justa cooperação de cada parte (Ef. 4:11-16).

5. PRESERVE A UNIDADE ASSUMINDO O SEU CHAMADO DE AGENTE.
· Quando há unidade, a benção de Deus é ordenada sobre nós (Salmos 133:3).
· Quando há unidade, o nome de Jesus é glorificado.
· Quando há unidade, tornamo-nos um em Cristo (Ef. 2:1-22).
· Quando há unidade, a unção de Deus é derramada sobre nós.
· Ponha guarda na sua boca (salmos 141:3)

Certa vez um homem, num dia de verão, passeava na praia observando duas crianças brincando na areia. Elas trabalhavam muito, construindo um castelo de areia molhada, com torres, passarelas e passagens internas. Quando estavam perto do final do projeto veio uma onda e destruiu tudo, reduzindo o castelo a um monte de areia e espuma. O homem achou que as crianças cairiam no choro, vendo tudo desmoronar depois de tanto esforço e cuidado. Mas ele teve uma surpresa: Ao invés de chorar e reclamar, elas correram para a praia, fugindo da água, de mãos dadas, sorrindo e logo começaram a construir outro castelo um pouco mais longe, fora do alcance das ondas.

Vendo aquilo, ele compreendeu que havia recebido uma importante lição: Tudo o que é material em nossas vidas, todas as coisas que gastam tanto do nosso tempo e da nossa energia para construir; tudo é feito de areia. Só o que permanece é o nosso relacionamento com as pessoas que Deus nos deu como amigos. Mais cedo ou mais tarde, a onda virá e derrubará muito daquilo que levamos tanto tempo para construir. Quando isso acontecer, somente aquele que tem as mãos de um amigo para segurar, será capaz de sorrir, procurar um local mais seguro e reconstruir.
Preserve a unidade à sua volta, Seja um agente de preservação da unidade.

DEUS nos abençoe sempre.
Rev. Jademir Barbosa.

domingo, 22 de novembro de 2009

SURDEZ NA TERCEIRA IDADE!


Um velho telefona ao médico para marcar uma consulta para a sua mulher.

A atendente lhe pergunta:
- Qual o problema de sua esposa?
- Surdez. Não ouve quase nada.
- Então o senhor vai fazer o seguinte: antes de trazê-la, fará um pequeno teste para facilitar o diagnóstico do médico.

Sem que ela esteja olhando, o senhor, a uma certa distância, falará em tom normal, até que perceba a que distância ela consegue ouví-lo.
Então, quando vier, dirá ao médico a que distância o senhor estava quando ela o ouviu. Certo?
- Está certo.

À noite, quando a mulher estava preparando o jantar,
o velho decidiu fazer o teste.
Mediu a distância que estava em relação à mulher.
E pensou: "Estou a uns 15 metros de distância. Vai ser agora!"

- Maria... o que temos para jantar?
Nada... silêncio.

Aproxima-se 5 metros.
- Maria... o que temos para jantar?
Nada... silêncio.

Fica a uma distância de 3 metros:
- Maria... o que temos para jantar?
Ainda o Silêncio.

Por fim, encosta-se às costas da mulher e volta a perguntar:
- Maria! O que temos para jantar?
Assustado, ele vê a mulher virar-se e responder aos gritos:
- O jantar vai ser Frango, velho surdo. O JANTAR VAI SER FRAAAAANGOOOO.
Já é a quarta vez que eu respondo!

É...
AS VEZES O PROBLEMA ESTÁ EM NÓS,
MAS SÓ CONSEGUIMOS VER ERROS NOS OUTROS.

DEUS NOS ABENÇOE SEMPRE.

PORQUE SOU NAZARENO.

1. Por escolha pessoal.

2. Porque a Igreja do Nazareno ensina e proclama a divindade de Jesus Cristo.

3. Porque a Igreja do Nazareno ensina que a Bíblia é a inspirada e inerrante palavra de Deus. Que a mesma é guia suficiente para cada pessoa na difícil viagem rumo ao céu.

4. Porque a Igreja do Nazareno ensina que Jesus Cristo é o único caminho para se chegar ao céu. A salvação não é resultado das obras e sim do sangue de Jesus Cristo derramado sobre a cruz.

5. Porque a Igreja do Nazareno encara o pecado como o mais grave problema da vida humana, mas vê na graça salvadora de Cristo e na obra santificadora do Espírito santo a resposta adequada de Deus, de forma completa e definitiva para este mal.

6. Porque a Igreja do Nazareno ensina ser possível a uma pessoa rendida a Cristo e obediente, purificar-se de todo pecado, saber isso, e viver essa vida de santidade pela habitação permanente do Espírito santo.

7. Porque a Igreja do Nazareno por sua disciplina e padrões, me convida para essa elevada vida moral consistente com o conceito de santidade.

8. Porque a Igreja do Nazareno não foi fundada por um charlatão enganado e enganador. Seus fundadores humanos são pessoas dedicadas e devotadas a Deus, cuja doutrina e dinâmica de santidade se derivam, não de Wesley, Lutero, Calvino ou Agostinho, nem mesmo de Isaías ou Moisés. A doutrina da Igreja do Nazareno deriva da palavra de Deus, que diz: "Sede santos, porque eu sou santo.” (I Pedro 1:16).

9. Porque a Igreja do Nazareno me impulsiona a crer mais, orar mais, e trabalhar mais em prol do reino e do cumprimento de nossa missão de proclamação das verdades bíblicas, visando redimir toda humanidade.

10. Porque a Igreja do Nazareno jamais me pediu que atenuasse a mensagem ou que baixasse o padrão da santidade bíblica.

11. Porque a Igreja do Nazareno dá aos seus membros oportunidade e capacitação para melhor servir a Deus.

12. Porque amo profundamente o amor que reina nesta igreja, a sua doutrina, seu padrão de vida, sua visão, sua missão, sua forma de governo e acima de tudo amo o Senhor desta igreja, meu Senhor e meu Salvador.


DEUS NOS ABENÇOE SEMPRE.

DESAGRADÁVEL É POUCO.

A seguinte cena aconteceu em um vôo da British Airways entre Johannesburgo, na África do Sul e Londres.
Uma mulher branca, de aproximadamente 50 anos, chegou ao seu lugar na classe econômica e viu que estava ao lado de um passageiro negro.
Visivelmente perturbada, chamou a comissária de bordo.

Qual o problema, senhora?
perguntou a comissária.
Não está vendo?
- respondeu a senhora
- vocês me colocaram ao lado de um negro.
Não posso ficar aqui.
Você precisa me dar outro lugar.
Por favor, peço que a senhora acalme-se, verei o que posso fazer.
Infelizmente, todos os lugares estão ocupados,
porém, vou ver se ainda consigo algum lugar disponível.
- disse a aeromoça

A comissária se afastou e voltou alguns minutos depois.

Senhora, como eu disse. Falei com o comandante e ele confirmou que não temos mesmo mais nenhum lugar na classe econômica. Temos apenas um lugar, na primeira classe.

E antes que a mulher fizesse qualquer comentário, a comissária continuou:

Veja; é incomum que a nossa companhia permita a um passageiro da classe econômica se assentar na primeira classe.
Porém, tendo em vista as circunstâncias, o comandante pensa que seria profundamente constrangedor obrigar um passageiro a viajar ao lado de uma pessoa tão desagradável.

E, dirigindo-se ao senhor negro, a comissária prosseguiu: Portanto senhor, caso queira, por favor, pegue a sua bagagem de mão, pois reservamos para o senhor um lugar na primeira classe.
E todos os passageiros, que estupefatos assistiam à cena, começaram a aplaudir, alguns de pé.

"O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons." Martin Luther King.


DIGA NÃO! A TODO O TIPO DE PRECONCEITO.

DEUS NOS ABENÇOE SEMPRE.

O MAL EXISTE?

Um professor universitário desafiou seus alunos com esta pergunta:

-"Deus criou tudo o que existe?"
Um aluno respondeu valentemente: -Sim, Ele fez.
-Deus criou tudo? Perguntou novamente o professor.
-Sim senhor, respondeu o jovem
O professor respondeu, "Se Deus criou tudo, então Deus fez o mal, pois o mal existe, e partindo do preceito de que nossas obras são um reflexo de nós mesmos, então Deus é mau".
O jovem ficou calado diante de tal resposta e o professor, feliz, se regozijava de ter provado mais uma vez que a fé era um mito.
Outro estudante levantou a mão e disse:
- Posso fazer uma pergunta, professor?
- Lógico, foi a resposta do professor.


O jovem ficou de pé e perguntou: professor, o frio existe?
- Que pergunta é essa? Lógico que existe, ou por acaso você nunca sentiu frio?
O rapaz respondeu:"De fato, senhor, o frio não existe. Segundo as leis da Física, o que consideramos frio, na realidade é a ausência de calor. Todo corpo ou objeto é suscetível de estudo quando possui ou transmite energia, o calor é o que faz com que este corpo tenha ou transmita energia. O zero absoluto é a ausência total e absoluta de calor, todos os corpos ficam inertes, incapazes de reagir, mas o frio não existe. Nós criamos essa definição para descrever como nos sentimos se não temos calor".

E a escuridão, existe? Continuou o estudante.
O professor respondeu: Claro que existe.
O estudante respondeu: Novamente o senhor comete um erro, a escuridão também não existe.
A escuridão na realidade é a ausência de luz.

“A luz pode-se estudar, a escuridão não, até existe o prisma de Nichols, para decompor a luz branca nas várias cores de que está composta, com suas diferentes longitudes de ondas. A escuridão não, um simples raio de luz atravessa as trevas e ilumina a superfície onde termina o raio de luz. Como se pode saber quanto escuro está um espaço determinado? Com base na quantidade de luz presente nesse espaço, não é assim? Escuridão é uma definição que o homem desenvolveu para descrever o que acontece quando não há luz presente”.

Finalmente, o jovem perguntou ao professor:
- Senhor, o mal existe?
O professor respondeu: Claro que sim, lógico que existe, como disse desde o começo, vemos estupros, crimes e violência no mundo todo, essas coisas são o mal.

Ao que o estudante respondeu: O mal não existe senhor, pelo menos não existe por si mesmo. O mal é simplesmente a ausência de Deus, é o mesmo dos casos anteriores, o mal é uma definição que o homem criou para descrever essa ausência de Deus.

Deus não criou o mal. Não é como a fé ou como o amor, que existem como existem o calor e a luz. O mal é o resultado da humanidade não ter Deus presente em seus corações. É como acontece com o frio quando não há calor, ou a escuridão quando não há luz.

Então o professor, depois de balançar a cabeça negativamente, visivelmente decepcionado e envergonhado, ficou calado.

O nome do jovem era, ALBERT EINSTEIN.

Tenha sempre Deus presente em seu coração, e você será livre de todo o mal!!!

DEUS NOS ABENÇOE SEMPRE.

sábado, 21 de novembro de 2009

Os sons da madrugada.


Um dia destes estava eu dormindo em plena madrugada, quando por volta das duas e vinte acordei com um breve barulho vindo da rua. Levantei depressa e da janela do quarto do meu filho, do pequeno apartamento no primeiro andar do prédio onde moramos, procurei identificar a causa do tal som da madrugada. Não vi nenhuma causa aparente para o tal som, mas aguardei um pouco, pois eu sabia que havia alguma coisa estranha acontecendo. Não demorou muito e dois rapazes saíram rapidamente de seus esconderijos e em poucos segundos concluíram o roubo de um Fiat uno pertencente ao filho de uma vizinha residente no mesmo andar do nosso prédio. “Porta com porta” como dizem alguns. Não deu tempo para mais nada, enquanto eu comunicava ao meu filho que estava trabalhando ao computador, na sala, antes que pudéssemos tomar qualquer providencia, ouvimos o motor do carro funcionando e vimos o carro desaparecer para nunca mais voltar.

O filho da minha vizinha já recebeu outro carro do seguro e não sofreu tanto com o episódio. Mas eu, muitas vezes fico preocupado com os sons da madrugada. Até mesmo porque o meu carro e os de outros amigos passam a noite na calçada, no mesmo espaço de onde o outro foi roubado, e muitas vezes, exatamente na mesma vaga. Quando ouço os sons da madrugada corro para a janela do meu filho, observo os esconderijos dos pilantras, e procuro por novos esconderijos. preciso desenvolver confiança. Graças a Deus, nunca mais tive o desprazer de testemunhar outros furtos. Mas os sons da madrugada já não passam tão despercebidos.

Uma madrugada destas eu estava acordado, sem sono e resolvi corrigir provas de alunos, pois alem de pastor, como diz o nome do blog; sou professor de um seminário. Normalmente, mesmo depois do episódio do furto do carro, eu ainda durmo bem.
Geralmente no sistema "DVD": Deitar, Virar e Dormir.
Ou, como diz a minha esposa: "DVD-R", ainda tem um "roncar" no final.
Tem dias que não dá tempo nem de deitar. Começo a dormir sentado, assistindo TV, estudando, ou trabalhando.

Hoje, enquanto escrevo este artigo, posso também observar alguns outros sons, pois ainda é madrugada. Eram três e quinze, quando acordei, ouvindo o som de um vizinho chegando à casa. O som do carro alto, postura despreocupada, puxa o freio de mão, desce do carro, abre o portão (vraaaaaaa), volta pro carro, solta o freio de mão, coloca o carro pra dentro, sem preocupação, manobra o carro no quintal, vai pra frente-vai pra trás, puxa o freio de mão, desliga os faróis, desliga o carro, desliga o som (finalmente), fecha o carro, fecha o portão (vraaaaaaa), acabou a preocupação, a minha preocupação.

Volto a dormir, ou melhor, deito procurando não perder o sono. Observo o som do ventilador, poucos minutos mais tarde ouço mais um carro chegando, resolvo não me levantar, ouço vozes baixas mas apressadas, eram pessoas um pouco mais preocupadas chegando ao prédio onde moro, vizinhos, membros de uma grande família que muitas vezes não se conhece, não se entende, não se aquece. Não se vêm muito, até perguntam o nome um do outro, mas depois esquecem. Ouço o portão abrir (tec), fechar (Baaahh); ouço vozes distantes, passos cuidadosos e apressados a subirem as escadas, vão ficando cada vez mais difíceis de ouvir, até que... mais uma vez... são abafados pelo som do ventilador.

Já não é possível lutar contra os sons da madrugada.
Resolvi então levantar, desligar o ventilador, ligar o computador.
Um galo desavisado começa a cantar anunciando o raiar de um novo dia quando o relógio ainda marcava três horas e trinta e sete minutos.
Ouço carros passando na avenida, há pouco mais de duzentos metros do meu lar.
Ouço um avião, poucos minutos depois de decolar;
Ouço um gavião ou uma coruja, que passa a grasnar.
Com um pouco mais de atenção ouço meu filho a despertar.
Ele fala alguma coisa, mas volta a relaxar.
Ouço um barulho estranho, é a minha gata a ronronar.
Mais um barulho estranho, temos também uma cadela, que se levanta pra espreguiçar.

O computador já tinha feito todos os seus sons de inicialização, quando entrei na internet e fui ler a Bíblia.
Somente depois de me alimentar da palavra de Deus, posso trabalhar.
Na avenida, um carro passa a buzinar.
O dia já está raiando, cadê aquele galo? que não canta quando deveria cantar.
Ouço um belo canto, uma verdadeira sinfonia de pássaros alegres na maravilhosa missão de mais um dia saudar.
Cantam por gratidão ao criador, que lhes deu vida, que lhes sustenta, que criou e maravilhosamente controla todas as coisas.
Cantam por tudo isso ou simplesmente pelo imensurável prazer de cantar.
Seja qual for a razão sou privilegiado; deste precioso momento posso participar.

Ouço mais um avião, já são cinco e trinta,
os sons se multiplicam, já não são sons da madrugada.
Já é um novo dia, é o som da alvorada,
ouço vizinhos saindo, para mais uma caminhada,
ouço carros saindo, outros passando em disparada,
continuo a ouvir, a sinfonia da passarada.
Consigo identificar um “Bentevi” com seu canto singular, ouço outro avião, vai ser um dia cheio. As ações e preocupações do dia, começam minha mente a permear; preciso trabalhar.
Mas antes, vamos orar:

Pai, obrigado pelo dom da vida, pela noite de sono, pelos sons da madrugada, por poder ouvir, por conseguir dormir, por poder cantar.
Por ter, em tempos de tanta violência, minha família segura ao meu lado.
Pela minha esposa ter dormido em paz e já ter levantado, por meu filho continuar dormindo depois de uma semana tão intensa de estudo e de ter tanto trabalhado.
Pela minha filha acordar e com a mãe sair pra trabalhar.
Pelo meu genro antes de qualquer coisa me dar bom dia e me beijar.
Sou feliz! Aprecio tantas coisas preciosas, inclusive os sons da madrugada, tenho uma família linda e um Deus a quem amar, honrar, servir e orar. Obrigado por tudo meu Deus, te amo.

DEUS NOS ABENÇOE SEMPRE.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

CONSTRUINDO BONS EXEMPLOS DENTRO DA NOSSA PRÓPRIA CASA.


Um frágil e velho homem foi viver com seu filho, sua nora, e o seu neto de quatro anos. As mãos do senhor tremiam, e a vista era embaralhada, os seus passos eram fracos e a sua visão ja vinha falhando ha alguns anos. Já ha algum tempo ficara difícil comer sem derramar a comida no chão e na mesa. Ervilhas rolavam da colher dele sobre o chão. Quando ele pegava seu copo, o leite derramava muitas vezes na toalha da mesa. A bagunça irritava fortemente o seu filho e a sua nora:
- Nós temos que fazer algo sobre o papai, disse o filho daquele homem.
- Ele sempre derrama o leite, faz barulho para comer e ainda derruba tudo no chão, dizia a sua nora.

Assim o casal preparou uma mesa pequena no canto de uma área que ficava atras da cozinha. Lá o velho homem comia sozinho enquanto o resto da família fazia as suas refeições à mesa. Desde que o velho homem tinha quebrado um ou dois pratos, a comida dele passou a ser servida em uma tigela de madeira. Quando a família olhava na direção do velho, às vezes percebiam que ele chorava, provavelmente por estar só. Mesmo assim, aquele casal só falava com o velho em tom de briga quando as coisas caiam de suas mãos. O netinho, de quatro anos, assistia a tudo em silêncio.

Uma noite antes da ceia, o pai notou que o seu filho de quatro anos estava brincando no chão com sucatas de madeira. Ele perguntou docemente à criança:
- O que você está fazendo meu filho?
O menino respondeu:
- Eu estou fazendo uma pequena tigela para você e mamãe fazerem as suas refeições quando ficarem velhos.
As palavras do menino levaram os pais daquela criança a um momento de profunda reflexão. Então lágrimas começaram a cair de seus olhos e eles puderam perceber a maldade que faziam com o seu pai e sogro. Naquela noite o marido pegou a mão do seu pai com suavidade e o levou de volta à mesa familiar. Para o resto de seus dias, ele fez todas as suas refeições sempre com a família. E por alguma razão, nem seu filho nem sua nora pareciam se preocupar mais quando um garfo era derrubado, quando o leite era derramado, ou ainda quando a toalha da mesa tinha sujado.

As crianças são tão inteligentes e sensíveis. Os olhos delas sempre observam, os seus ouvidos sempre escutam, e as suas mentes sempre entendem as mensagens que elas absorvem. Se elas percebem bons atos dentro da sua própria casa, elas imitarão aquela atitude para o resto de suas vidas. Os pais sábios percebem isso diariamente, através das suas ações o alicerce está sendo construído para o futuro das crianças.

Sejamos sábios construtores, construindo bons exemplos dentro da nossa própria casa.

DEUS NOS ABENÇOE SEMPRE.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

A lista que salvou meu casamento - Becky Zerbe

Antes de desistir de seu casamento, faça uma lista daquilo que ele tem de bom.

O dia finalmente chegou. Eu insisti o quanto pude para manter meu casamento. Assim que Bill, meu marido, saiu para o trabalho, fiz uma única mala para mim e meu filho de 14 meses e abandonei nosso lar. Este era o único ano em nosso casamento que vivíamos na mesma cidade que meus pais. Obviamente, a conveniência de poder correr para os braços de papai e mamãe tornou a decisão de deixar Bill mais fácil.

Foi com um rosto enraivecido e molhado de lágrimas que entrei na cozinha de minha mãe. Ela pegou o bebê enquanto eu, entre soluços, fazia minha declaração de independência. Depois de lavar o rosto e tomar uma xícara de café, mamãe me disse que papai e ela me ajudariam. Era reconfortante saber que eles estariam ali para me apoiar.
– Mas, antes que deixe Bill definitivamente
– ela disse –, tenho uma tarefa para você.
Minha mãe colocou o bebê adormecido na cama e, pegando uma folha de papel e uma caneta, traçou uma linha vertical dividindo a folha ao meio. Ela me explicou que eu deveria escrever na coluna da esquerda uma lista de todas as coisas que Bill havia feito e que tornavam impossível a convivência com ele. Conforme observava a linha divisória, imaginei então, que ela me pediria para relacionar as boas qualidades de Bill na coluna da direita. “Vai ser fácil”, pensei.

Imediatamente a caneta começou a deslizar sobre o papel, e rapidamente cheguei ao final do lado esquerdo.
Para começar, Bill nunca juntava as roupas que ele deixava pelo chão.
Nunca me avisava quando ia sair.
Dormia durante os cultos.
Tinha hábitos deselegantes e embaraçosos, como por exemplo, assoar o nariz ou arrotar à mesa. Nunca me comprava bons presentes.
Recusava-se a combinar as roupas, era rigoroso com gastos e não me ajudava com as tarefas domésticas.
Também não gostava de conversar comigo.
A lista continuava até encher toda a folha. Certamente eu tinha evidências mais do que suficientes para provar que nenhuma mulher seria capaz de viver com este homem.

Declarei pretensiosamente, logo que terminei:
– Agora sei que você vai me pedir para escrever as boas qualidades de Bill do lado direito.
– Não – ela respondeu.
– Eu já conheço as qualidades de Bill.
Em vez disso, gostaria que, para cada item do lado esquerdo, escrevesse qual foi a sua reação e o que você fez.
Bem, isto já seria mais difícil.
Eu já havia pensado nas poucas qualidades de Bill que poderia mencionar.

Porém, em nenhum momento considerei pensar sobre mim mesma. Eu tinha certeza que mamãe não me permitiria deixar a tarefa incompleta. Então, comecei a escrever a segunda coluna.
Em resposta às atitudes dele eu fazia cara feia, chorava e sentia raiva. Eu me envergonhava de sua companhia. Eu me comportava como uma “mártir”. Desejava ter me casado com outra pessoa. Dava-lhe o “tratamento silencioso”. Acreditava que era boa demais para ele.
O meu lado da lista parecia não ter fim.

Quando cheguei ao final da página, mamãe pegou o papel da minha mão e foi até a gaveta do armário. Ela pegou uma tesoura e cortou-o ao meio no sentido da linha vertical que havia traçado. Pegou a coluna da esquerda, amassou-a e a jogou no lixo; e voltando-se em minha direção me entregou o lado direito.
– Becky, leve esta lista de volta para casa com você
–, ela me disse.
– Passe o restante do dia refletindo sobre ela.
Ore sobre isso. Cuidarei do bebê até o anoitecer. Se fizer o que estou lhe pedindo, e depois se você sinceramente ainda quiser se separar de Bill, seu pai e eu estaremos aqui para lhe ajudar.

Encarando os fatos
Deixando a bagagem e meu filho na casa dos meus pais, dirigi de volta para casa. Assim que sentei no sofá com aquele pedaço de papel na mão, não pude acreditar no que estava vendo. Mesmo sem uma análise adequada dos hábitos irritantes de meu marido, a minha lista parecia simplesmente horrível.

O que eu podia ver era um verdadeiro recorde de comportamentos mesquinhos, atitudes vergonhosas e reações destrutivas. Gastei as horas que se seguiram pedindo a Deus que me perdoasse. Pedi a Deus força, orientação e sabedoria para as mudanças que agora eu sabia que teriam que ocorrer em mim. à medida que continuava orando, percebi a maneira ridícula com que estava me comportando. Eu me lembrava vagamente das transgressões que tinha escrito para Bill. Era uma lista completamente absurda. Não havia nada de tão horrível ou imoral nela. Na verdade, eu havia sido abençoada com um bom homem – não um homem perfeito, mas um bom homem.

Meus pensamentos recuaram até cinco anos atrás. Eu havia feito um voto a Bill. Eu o amaria e o honraria na saúde ou na doença. Estaria com ele para o melhor e para o pior. Eu havia dito essas palavras na presença de Deus, da minha família e dos nossos amigos. E hoje, pela manhã, estava pronta para abandoná-lo por causa de aborrecimentos triviais.

Neste momento peguei o carro e voltei à casa de meus pais. Eu estava maravilhada de como me sentia tão diferente de quando havia chegado da primeira vez, de manhã, para encontrar minha mãe. Agora me encontrava em paz; sentia-me agradecida e aliviada.

Quando peguei meu filho de volta, senti-me alarmada ao pensar em como estava prestes a fazer uma mudança tão drástica em minha vida. Meu egoísmo quase custara a essa criança a oportunidade de conviver todos os dias com um pai maravilhoso. Agradeci a minha mãe, e rapidamente saí porta afora, de volta para minha casa. No horário em que Bill costumava chegar do trabalho, eu já havia desfeito a mala e esperava por ele.

Um novo olhar
Eu adoraria poder dizer que Bill mudou. Mas isso não aconteceu. Ele ainda faz as mesmas coisas que “me aborrecem, me envergonham e me deixam a ponto de explodir”.
Na verdade, a mudança aconteceu comigo. Daquele dia em diante, me tornei responsável não apenas por minhas ações em nosso casamento, mas também por minhas reações.

Ainda me recordo de um item da lista: Bill dormia durante os cultos. O momento em que ele começava a cochilar sempre marcava o fim do meu período de adoração.
Eu acreditava que ele, de propósito, não tinha o menor interesse na mensagem – e meu pai era o pregador!
Eu não me importava com o fato de Bill não ser capaz de permanecer acordado a qualquer hora por longos períodos. O tempo que ele gastava cabeceando de tanto sono eu gastava bufando de raiva. Sentia-me envergonhada no meio da congregação. Era uma grande humilhação. Tentava imaginar por qual razão eu havia casado com esse homem. Certamente ele não merecia uma esposa tão boa quanto eu!
Somente agora podia enxergar claramente como eu era. Meu orgulho estava atrapalhando uma parte muito importante da minha vida: A minha adoração. Agora, quando Bill cochilava na igreja, eu gastava esse momento em oração e agradecimento. Desviava os meus olhos dele dormindo e de mim mesma, para concentrar o meu olhar apenas em Deus. Em vez de deixar a igreja furiosa, passei a sair cheia de alegria.

Não demorou muito até que Bill percebesse a diferença. Ele comentou durante um almoço de domingo: “Você parece estar gostando mais dos cultos ultimamente. Eu já estava começando a pensar que você não gostava do pregador.” Meu instinto imediato seria contar-lhe como ele havia arruinado tantos cultos que assisti. Mas, ao contrário, aceitei seu comentário sem erguer minhas defesas.

Refazendo a lista
Tenho refeito essa lista muitas vezes ao longo dos anos. Continuo pedindo perdão a Deus pelo meu comportamento patético e sabedoria para vivenciar o meu casamento.

Quinze anos depois desta experiência, Bill, aos 49 anos, foi diagnosticado como portador do Mal de Alzheimer. Ele teve que abrir mão de seu trabalho como professor, e assumi o sustento da família, o que nos levou a dias de muitas tentativas e noites de muita preocupação. Observá-lo lutando para manter suas habilidades básicas diárias tem sido uma grande inspiração tanto para mim quanto para nossos filhos. Precisamos depender de nossa fé para crer que Deus está no controle – especialmente quando sentimos não ter controle algum da situação. Temos procurado na Bíblia as respostas para estas questões difíceis de entender.

Gastamos nosso tempo com emoções que vão desde a raiva até a tristeza. Perguntamos-nos, “Por quê?”.
Nesses momentos, clamamos a Deus e pedimos que nos dê a paz que excede a todo entendimento.

Lamentavelmente, existem dias em que minha paciência está quase esgotada mesmo sabendo que Bill não pode evitar certas coisas que me irritam. Então, percebo a minha responsabilidade em reagir com o amor que Deus tem me mostrado. Clamo a Deus e peço que ele ame Bill através de mim – porque sei que não sou capaz de amar Bill da maneira que Deus o ama.

Agradeci a Deus muitas vezes por ter uma mãe que foi minha mentora espiritual. Embora tenha certeza de que se sentiu tentada a fazê-lo, naquele dia mamãe não me passou um sermão ou me deu sua opinião sobre o meu comportamento. O que ela fez foi conduzir-me a descobrir a verdade que salvou o meu mais precioso bem: meu casamento. Se não tivesse aprendido a reagir como uma esposa cristã aos pequenos problemas de Bill, eu jamais seria capaz de reagir de maneira adequada aos grandes problemas que hoje enfrentamos.

Ao chegar em casa outro dia, meu filho me perguntou o seguinte:
– Mãe, o que vamos fazer quando papai não se lembrar mais de nós?
– Bom, nós vamos nos lembrar de quem ele é. Lembraremos-nos do pai e do marido que ele foi. Vamos nos lembrar de tudo que ele nos ensinou e da maneira maravilhosa com que ele nos amava. – Respondi.

Depois que meu filho saiu da sala, fiquei pensando neste homem que amou sua família e o seu Deus. Sorri comigo mesma: muitas das minhas lembranças mais vívidas eram daqueles pequenos hábitos irritantes que me levaram a fazer uma lista de defeitos anos atrás.

Becky Zerbe é a autora de Laughing with My Finger in the Dam, (Sorrindo com meu dedo na represa) e é casada com Bill há 29 anos.


A. W. Tozer:

DEUS ABENÇOE O SEU CASAMENTO E A SUA VIDA... SEMPRE.

CONSERTANDO O MUNDO...

Um cientista trabalhava em seu laboratório, quando o filho de 6 anos o interrompeu.
Nervoso, o pai recortou, de uma revista, o mapa do mundo em vários pedaços e junto com uma fita adesiva, entregou ao filho para brincar de quebra-cabeça, dizendo:
-Vou lhe dar o mundo para consertar.
Em menos de uma hora o garoto está de volta, ele diz calmamente:
- Papai, terminei tudinho!
O pai ficou espantado seria impossível na sua idade, conseguir montar aquele mapa tão rápido. Assim, o cientista ergueu os olhos e, para sua surpresa, todos os pedaços haviam sido colocados nos devidos lugares.
Como foi capaz?
- Você não sabia como era o mundo, meu filho, como conseguiu?
- Pai, quando você me deu o mundo para consertar, eu tentei, mas não consegui.
Aí me lembrei que do outro lado da folha, havia um homem.
Então, resolvi consertar o homem.
Quando terminei, virei a folha e vi que havia consertado o mundo.

Quer consertar o mundo? Conserte o homem. Começe por voce mesmo.

DEUS TE ABENÇOE NESTA DIFÍCIL TAREFA... SEMPRE.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Um péssimo exemplo chamado “Cazuza”.

Este cidadão dizia "todos os meus heróis morreram de overdose", e era aplaudido.

Uma psicóloga que assistiu ao filme: “Cazuza”, escreveu o seguinte texto:
'Fui ver o filme Cazuza há alguns dias e me deparei com uma coisa estarrecedora. As pessoas estão cultivando ídolos errados. Como podemos cultivar um ídolo como Cazuza?
Reverenciar um marginal é, no mínimo, inadmissível.

Marginal sim, pois Cazuza foi uma pessoa que viveu à margem da sociedade, pelo menos de uma sociedade que tentamos construir (ao menos eu e você) com conceitos de certo e errado.

No filme, vi um rapaz mimado, filhinho de papai que nunca precisou trabalhar para conseguir nada, já tinha tudo nas mãos. A mãe vivia para satisfazer as suas vontades e loucuras. O pai preferiu se afastar das suas responsabilidades e deixou a vida correr solta.
São esses pais que devemos ter como exemplo?

Cazuza era um traficante, como sua mãe revela no livro, admitindo que ele tenha trazido drogas da Inglaterra, um verdadeiro criminoso. Concordo com o juiz Siro Darlan quando ele diz que a grande diferença entre Cazuza e Fernandinho Beira-Mar é que um nasceu na zona sul e o outro não.

Fiquei horrorizada com o culto que fizeram a esse rapaz, principalmente por minha filha adolescente ter visto o filme. Precisei conversar muito para que ela não começasse a pensar que usar drogas, participar de bacanais, beber até cair e outras coisas, fossem certas, já que foi isso que o filme mostrou.

Por que não são feitos filmes de pessoas realmente importantes que tenham algo de bom para essa juventude já tão transviada? Será que, ser correto não dá Ibope, não rende bilheteria?
Como ensina um certo comercial, "precisamos rever nossos conceitos", só assim teremos um mundo melhor.

Devo lembrar aos pais que a morte de Cazuza foi conseqüência da educação errônea a que foi submetido. Será que Cazuza teria morrido do mesmo jeito se tivesse tido pais que dissessem NÃO quando necessário? Lembrem-se, dizer NÃO é a prova mais difícil de amor. Não deixem seus filhos à revelia para que não precisem se arrepender mais tarde. A principal função dos pais é educar. Não se preocupem simplesmente em ser 'amigos' de seus filhos. Não o tipo de “amigo” que só diz sim. Seja amigo para amar e dizer a verdade, para dizer não e corrigir quando for preciso. Dê limites aos seus filhos. Cazuza infelizmente não os teve. Eduque-os e mais tarde eles verão que você foi a pessoa que mais os amou e foi, é, e sempre será, o seu melhor amigo, pois amigo não diz SIM sempre.'

Karla Christine, Psicóloga Clínica.

Este texto deve ser enviado a cada familia, para que possam evitar histórias tristes como a desta familia. Não há mais o que fazer por Cazuza, mas você ainda pode fazer algo pelo seu filho.

DEUS TE ABENÇOE SEMPRE.

domingo, 15 de novembro de 2009

MÃES MÁS

Dr. Carlos Hecktheuer, Médico Psiquiatra.

O texto abaixo foi entregue pelo professor de Ética e Cidadania da escola Objetivo/Americana, Sr. Roberto Candelori, a todos os alunos da sala de aula para que entregassem aos seus pais. A única condição solicitada pelo mesmo, foi que cada aluno ficasse ao lado dos pais até que terminassem a leitura. Nos dias de hoje, sementes plantadas como a deste professor, creio que devem ser repassadas, afinal, o futuro pertence às nossas crianças e somos nós que as orientamos para a vida! Boa leitura à todos. O Referido texto foi publicado recentemente por ocasião da morte estúpida de Tarcila Gusmão e Maria Eduarda Dourado, ambas de 16 anos, em Maracaípe - Porto de Galinhas. PE
Depois de 13 dias desaparecidas, as mães revelaram desconhecer os proprietários da casa onde as filhas tinham ido curtir o fim de semana.
A tragédia abalou a opinião pública e o crime permanece sem resposta.

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Um dia, quando meus filhos forem crescidos o suficiente para entender a lógica que motiva os pais e mães, eu hei de dizer-lhes:- Eu os amei o suficiente para ter perguntado aonde vão, com quem vão e a que horas regressarão.- Eu os amei o suficiente para não ter ficado em silêncio e fazer com que vocês soubessem que aquele novo amigo não era boa companhia.- Eu os amei o suficiente para os fazer pagar as balas que tiraram do supermercado ou revistas do jornaleiro, e os fazer dizer ao dono: "Nós pegamos isto ontem e queríamos pagar".- Eu os amei o suficiente para ter ficado em pé junto de vocês, duas horas enquanto limpavam o seu quarto, tarefa que eu teria feito em 15 minutos.- Eu os amei o suficiente para os deixar ver além do amor que eu sentia por vocês, o desapontamento e também as lágrimas nos meus olhos.- Eu os amei o suficiente para os deixar assumir a responsabilidade das suas ações, mesmo quando as penalidades eram tão duras que me partiam o coração.- Mais do que tudo, eu os amei o suficiente para dizer-lhes não, quando eu sabia que vocês poderiam me odiar por isso (e em alguns momentos até odiaram). Essas eram as mais difíceis batalhas de todas.

Estou contente, venci. Porque no final vocês venceram também! E em qualquer dia, quando meus netos forem crescidos o suficiente para entender a lógica que motiva os pais e mães; quando eles lhes perguntarem se sua mãe era má, meus filhos vão lhes dizer:
"Sim, nossa mãe era má. Era a mãe mais má do mundo...". As outras crianças comiam doces no café e nós tínhamos que comer cuscus, leite, ovos, pão e queijo. As outras crianças bebiam refrigerante e comiam batatas fritas e sorvetes no almoço e nós tínhamos que comer arroz, feijão, carne, legumes e frutas. E ela nos obrigava a jantar à mesa, bem diferente das outras mães que deixavam seus filhos comerem vendo televisão. Ela insistia em saber onde estávamos à toda hora (ligava no nosso celular de madrugada e "fuçava" nos nossos e-mails e orkuts). Era quase uma prisão! Mamãe tinha que saber quem eram nossos amigos e o que nós fazíamos com eles. Insistia, que lhe disséssemos com quem íamos sair, mesmo que demorássemos apenas uma hora ou menos. Nós tínhamos vergonha de admitir, mas ela "violava as leis do trabalho infantil". Nós tínhamos que tirar a louça da mesa, arrumar nossas bagunças, esvaziar o lixo e fazer todo esse tipo de trabalho que achávamos cruéis. Eu acho que ela nem dormia à noite, pensando em coisas para nos mandar fazer.Ela insistia sempre conosco para que lhe disséssemos sempre a verdade e apenas a verdade.

E quando éramos adolescentes, ela conseguia até ler os nossos pensamentos. A nossa vida era mesmo chata! Ela não deixava os nossos amigos tocarem a buzina para que saíssemos; tinham que bater à porta, para ela os conhecer. Enquanto todos podiam voltar tarde da noite com 12 anos, tivemos que esperar pelos 16 para chegar um pouco mais tarde, e aquela chata levantava para saber se a festa foi boa (só para ver como estávamos ao voltar).Por causa de nossa mãe, nós perdemos imensas experiências na adolescência:- Nenhum de nós esteve envolvido com drogas, em roubo, em atos de vandalismo, prostituição ou violação de propriedade. Nem jamais tivemos a experiência de sermos presos por nenhum crime.

FOI TUDO POR CAUSA DELA! Agora que já somos adultos, honestos e educados, estamos a fazer o nosso melhor para sermos "PAIS MAUS", como ela foi UMA MÃE MÁ.
CREIO FIRMEMENTE QUE ESTE É UM DOS PIORES MALES DO MUNDO DE HOJE: NÃO HÁ SUFICIENTES PAIS E MÃES MAUS!

Para meditação:
"Instrui o menino no caminho em que deve andar, e, até quando envelhecer, não se desviará dele." Provérbios 22:6

Não se deixe soterrar

Conta-se que um fazendeiro, que lutava com muitas dificuldades, possuía alguns cavalos para ajudar no trabalho de sua fazenda. Um dia, o capataz lhe trouxe a notícia que um de seus cavalos havia caído num velho poço abandonado.

O buraco era muito fundo e seria difícil tirar o animal de lá. O fazendeiro avaliou a situação e certificou-se de que o cavalo estava vivo. Mas pela dificuldade e o alto custo para retirá-lo do fundo do poço, decidiu que não valia a pena investir no resgate. Chamou o capataz e ordenou que sacrificasse o animal soterrando-o ali mesmo.

O capataz chamou alguns empregados e orientou-os para que jogassem terra sobre o cavalo até que o encobrissem totalmente e o poço não oferecesse mais perigo aos outros animais. No entanto, na medida em que a terra caía sobre seu dorso, o cavalo se sacudia e a derrubava no chão e ia pisando sobre ela. Logo os homens perceberam que o animal não se deixava soterrar, mas, ao contrário, estava subindo à medida que a terra caía, até que, finalmente, conseguiu sair".

Muitas vezes nós nos sentimos como se estivéssemos no fundo de um poço e, de quebra, ainda percebemos que alguns estão tentando nos soterrar para sempre. É como se o mundo jogasse sobre nós a terra da incompreensão, da falta de oportunidade, da desvalorização, do desprezo e da indiferença. Nesses momentos difíceis, é importante que lembremos da lição profunda da história deste cavalo e façamos a nossa parte para sairmos da dificuldade. Afinal, se nos permitimos chegar ao fundo do poço, só nos restam duas opções:
Ou nos servimos dele como ponto de apoio para o impulso que nos levará ao topo;
Ou nos deixamos ficar ali até que a morte nos encontre.

É importante que, se estivermos nos sentindo soterrar, sacudamos a terra e a aproveitemos como apoio para subir. Não esquecendo jamais que em todas as situações difíceis que enfrentamos na vida, podemos sempre contar com o amor e a ajuda de Deus, do qual podemos nos aproximar diariamente através do estudo da sua palavra, da obediência aos seus preceitos e principalmente, através da oração.
Não se deixe soterrar, Deus está contigo.

DEUS NOS ABENÇOE SEMPRE.

COMO VOCÊ QUER TERMINAR OS SEUS DIAS?

Quer terminar bem? Mude a direção da sua vida.

Estudos mostram que: "Hoje somos o resultado das leituras que fizemos e das companhias que tivemos nos últimos cinco anos". Se você observou, aprendeu e quis fazer mudanças, isso é ótimo. Você mudou e vai mudar ainda mais. A diferença entre informação e conhecimento é que através da informação você fica sabendo. Mas através do conhecimento você assimila e provoca mudanças. Como você quer terminar os seus dias?

No dia da morte de Jesus, pelo menos mais três homens morreram. Vamos analisar como cada um deles terminou os seus dias.

1. A morte de Judas. (Mateus 27:5)
• Começou bem, mas terminou mal.
• Em Lucas 6, Judas é escolhido como um dos doze.
• Tinha um cargo importante no grupo. João 13:29
• Esteve com Jesus até o último momento. Mateus 26:25
• Teve um encontro com o autor da vida, mas encontrou a morte.
Como você quer terminar os seus dias?

2. A morte do ladrão que não aproveitou a oportunidade. (Lucas 23:39)
• Começou mal e terminou mal.
• O homem como produto do meio – Muitos alegam que cresceram em meio ao pecado e que não tiveram escolha. Todos têm direito a uma escolha. Todos têm a oportunidade de mudar a história das suas vidas. Mesmo que seja uma oportunidade no último momento.
• Vejamos mais dois exemplos:
- Pilatos: Mateus 27:24. Teve a oportunidade de acertar, mas desperdiçou.
- O Jovem Rico: Mateus 19:16-21. Saiu triste da presença de Jesus.
Como você quer terminar os seus dias?

3. A morte do ladrão que aproveitou a oportunidade. (Lucas 23:40-43)
• Começou mal, mas terminou bem.
• É a história da maioria de nós.
• Ex: Paulo:
Começou muito mal (Atos 8:1 e Atos 9:1-2).
Terminou muito bem (Atos 22:4 e II Timóteo 4: 6-8).
Como você quer terminar os seus dias?

4. A morte de Jesus. (Lucas 23:46)
• Começou bem e terminou bem.
• João 4:31-34 - "minha comida é fazer a vontade de meu Pai"
• João 14: 28 - " vou para o Pai "
• João 17:4 - "consumada a obra"
• Jesus sabia de onde havia vindo e qual era a sua missão. Sabia para onde iria. Conhecia o grande segredo do viver bem. Viver em comunhão íntima e constante com Deus... até o fim.
• Ex:
- Josué: "ficava na tenda"; (Êxodo 33:11).
- "Eu e a minha casa serviremos ao Senhor" (Josué 24:15).
Como você quer terminar os seus dias?

O simples fato de ter um encontro com Deus não muda a vida de ninguém. O que muda a minha e a sua vida é a forma como eu e você respondemos a este encontro, a direção que damos à nossa vida.
A vida cristã é como uma maratona; é preciso determinação para terminar bem a carreira. “Porque tu livraste a minha alma da morte, os meus olhos das lágrimas, e os meus pés da queda. Andarei perante a face do Senhor na terra dos viventes” (Salmo 116:8 e 9). Que ao final da nossa vida possamos dizer como Paulo:“Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé” (2Ti 4:7).
Quer terminar bem? Mude a direção da sua vida.

DEUS TE ABENÇOE SEMPRE.

sábado, 14 de novembro de 2009

O PODER DA VIDA OU DA MORTE ESTÁ NAS SUAS MÃOS.

Numa cidadezinha modesta havia um grande sábio.
A ele toda a população recorria em busca de ensinamentos e orientação para a vida.
Havia, também, um menino que não aceitava a autoridade do sábio e vivia articulando uma forma de desmoralizá-lo perante a opinião pública.

Depois de muito pensar encontrou uma
maneira de levar adiante o seu ardil:
prenderia um pássaro em suas mãos.
Depois perguntaria ao sábio
quanto ao pássaro estar vivo ou morto.

Se o sábio dissesse:
Ele está morto, o menino soltaria o pássaro.
Desmoralizando o sábio, mostrando publicamente o seu engano.

Caso o sábio dissesse:
ele está vivo, ele mataria a pobre ave,
assim o sábio não teria como acertar
e seria também publicamente exposto.

E assim o fez.
Aproximou-se do sábio com as mãos para trás,
segurando o pássaro nas mãos e perguntou:
- Sábio, o senhor que sabe tudo, responda:
Este pássaro que está nas minhas mãos, está vivo ou está morto?
O sábio olhou serena e fixamente em seus olhos e respondeu:
- Meu filho, o poder da vida ou da morte do pássaro está nas suas mãos.

Assim também é conosco:
O poder da vida ou da morte
de cada um de nós, está nas nossas mãos.

Faça o melhor que puder pela sua.
o poder da vida ou da morte da sua própria alma está nas suas mãos.
Entregue a sua vida hoje mesmo ao Senhor Jesus Cristo.

DEUS TE ABENÇOE SEMPRE.

Quem empurra o seu balanço?

Texto de Max Lucado.

As crianças gostam de balançar. Não há nada como isso. Levantar os pés em direção ao céu, inclinar-se tanto para trás que tudo parece estar de cabeça para baixo, árvores girando, o estômago pulando em sua garganta... ah, que bom balançar!Aprendi muito sobre confiança num balanço. Quando eu era pequeno, só confiava em algumas pessoas para empurrar meu balanço. Se quem empurrava era alguém de confiança (como papai, mamãe, etc.) essa pessoa podia fazer o que quisesse. Podia virar-me, torcer-me parar-me...eu gostava de tudo! Gostava por confiar na pessoa que empurrava o balanço. Mas quando algum estranho fazia isso (o que sempre acontecia nas reuniões da família ou nos piqueniques de 04 de julho, Dia da Independência dos Estados Unidos) a coisa era diferente. Quem podia saber o que ele faria?

Quando um estranho empurra seu balanço, você fica tenso, se encolhe e se agarra com toda força.Não é nada agradável quando seu balanço está nas mãos de alguém que você não conhece.Por falar em balanços, você se lembra quando Jesus acalmou a tempestade? Não foi uma chuva leve de primavera, Mateus chamou-a de "A grande tempestade". As ondas eram tão altas que o barco foi varrido por elas. As tempestades no Mar da Galiléia podem ser terríveis. Barclay, um grande comentarista sobre a Bíblia, nos conta: "Do lado oeste da água ficam as montanhas com vales e desfiladeiros; quando um vento frio sopra do ocidente, esses vales e desfiladeiros agem como funis gigantescos. O vento fica preso neles e se abate sobre o lago com violência selvagem".

Aquela não era de forma alguma uma chuva de primavera, mas uma tempestade esplêndida. Ela mostrou-se suficientemente aterradora para encher de medo os doze discípulos. Mesmo um pescador veterano como Pedro sabia que esta tempestade podia ser a última para eles. Com medo e água correndo pelo rosto, eles foram então acordar Jesus. Foram fazer o que? Jesus estava dormindo? As ondas sacudindo o barco como pipocas numa pipoqueira e Jesus não acordou? A água inundando o convés e ensopando os marinheiros, enquanto Jesus sonhava? Como podia ele dormir durante uma tempestade daquelas? Isso é simples. Ele sabia quem estava empurrando o balanço.

Os joelhos dos discípulos tremiam porque o balanço deles estava sendo empurrado por um estranho. Mas isso não acontecia com Jesus. Ele podia sentir-se em paz na tempestade. Vamos aprender disto uma lição. Vivemos num mundo tempestuoso. Enquanto escrevo, guerras estão sendo travadas em ambos os hemisférios de nosso globo. O conflito mundial é uma ameaça constante em toda parte. Os empregos escasseiam. O dinheiro não dá. A recessão tornou-se um termo demasiado familiar. Em todo lugar que olho, vejo ocorrerem tempestades particulares. Mortes na família, casamentos infelizes, corações partidos, noites solitárias. Alguns desistem, outros cedem, outros renunciam. Devemos nos lembrar de quem está empurrando o balanço. É preciso colocar nele nossa confiança. Não podemos ter medo. Ele não nos deixará cair.

Deixe Jesus Cristo empurrar o seu balanço.

DEUS NOS ABENÇOE SEMPRE.

Carta à igreja de Esmirna.

“Isto diz o primeiro e o último, que foi morto e reviveu: Conheço as tuas obras e tribulação e pobreza (mas tu és rico), e a blasfêmia dos que dizem ser judeus, e não o são, porém são sinagoga de Satanás. Não temas o que hás de padecer. Eis que o Diabo lançará alguns de vós na prisão, para que sejais tentados; e tereis uma tribulação de dez dias. Sê fiel até a morte, e dar-te-ei a coroa da vida. Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas. O que vencer, de modo algum sofrerá o dano da segunda morte.” (Ap 2.8-11.)

Esmirna significa mirra, que é a resina perfumada produzida pela árvore de mesmo nome ao ser ferida. Seu perfume é aprazível, mas seu sabor é amargo. Era ingrediente do óleo da unção, na época de Moisés (Êx 30.23) e um dos presentes levados pelos magos ao menino Jesus (Mt 2.11). A substância tornou-se símbolo de amargura e sofrimento.

O nome daquela cidade da Ásia Menor era bastante adequado à realidade da igreja que ali se encontrava: um povo sofredor que, em meio às aflições, exalava o bom perfume de Cristo.“Conheço as tuas obras, tribulação e pobreza”Hoje, muitas pessoas têm um conceito fantasioso sobre o cristianismo, como se este garantisse um mar de rosas ou um paraíso na terra. Aquela igreja, como tantas outras, conhecia muito bem o trabalho árduo, a tribulação e a pobreza, embora fosse espiritualmente rica.

A igreja de Laodicéia, ao contrário, era materialmente rica e espiritualmente miserável. A riqueza material não é, em si mesma, maligna, mas o erro está em colocá-la em evidência, tornando-a prioritária, como se o Evangelho estivesse a ela vinculado. O Senhor mandou dizer aos cristãos de Esmirna: “Não temas o que hás de padecer”. Além de tudo o que aquela igreja tinha passado, ainda viriam mais tribulações. Contudo, em todas elas havia um propósito divino.“O Diabo lançará alguns de vós na prisão”No meio da carta, existe menção a um personagem indesejável: Satanás. Gostaríamos que seu nome não estivesse ali, assim como não queremos considerar a possibilidade de sua interferência ou intromissão em nossas vidas.

Alguns irmãos imaginam estar muito distantes da ação do adversário. Entretanto, somos soldados, estamos numa guerra espiritual, e a proximidade do inimigo não nos deve parecer estranha. O Diabo lançaria alguns daqueles cristãos na prisão. Pode parecer incrível que ele possa fazer algo assim na vida do crente, mas, nesse caso, o fator determinante é a permissão divina em função dos seus propósitos soberanos. O texto não está se referindo à prisão espiritual, mas natural.

Naquele tempo, o imperador romano estava perseguindo a Igreja, prendendo os cristãos e matando muitos deles. Era importante saber que, por trás daqueles fatos e de seus protagonistas, havia uma realidade espiritual dinâmica. “Para que sejais tentados”A expressão “para que” indica um propósito. Nada acontece por acaso na vida do cristão. Muitas coisas vêm como conseqüência dos nossos atos, outras ocorrem porque Deus tem um objetivo por meio delas. Nesse caso específico, o propósito seria a tentação. Deus permite uma situação adversa para que a tentação ocorra, pois ela é necessária na vida do crente. Afinal, se Cristo foi tentado, por que nós não haveríamos de ser? Gostaríamos que todas as situações desagradáveis fossem evitadas, e até oramos por isso.

Entretanto, muitas dessas orações não serão atendidas porque a tentação precisa vir. Para que a nossa vitória se manifeste, precisamos enfrentar tentações e lutas. Isto é inevitável. Como a prisão poderia se tornar local de tentação? Aqueles cristãos presos poderiam ser acometidos por pensamentos, reflexões e questionamentos a respeito da fé. Alguns deles perguntariam: “Por que Deus permitiu isso? Eu sou filho dele, sou fiel, sou servo do Senhor”. Não é o que acontece conosco? Quantos questionamentos vêm à nossa mente quando estamos debaixo da tribulação? Nesse momento, somos tentados a duvidar da presença de Deus e do seu amor para conosco. Nos piores momentos, somos tentados a negar a nossa fé e a blasfemar contra Deus.

Assim foi a tentação de Jó. A certa altura dos fatos, sua esposa lhe disse: “Amaldiçoa o teu Deus e morre”. Aquela foi uma sugestão satânica nos lábios da mulher.“Tereis uma tribulação de dez dias”Algumas situações têm prazo determinado. É uma realidade bíblica. Como exemplos, podemos citar os 7 anos de fome no Egito (Gn 41.30), os 400 anos de escravidão dos israelitas (Gn 15.13) e os 70 anos de cativeiro babilônico (Jr 25.11). Deus determinou o tempo daquelas tribulações. Ainda que povo orasse, jejuasse e expulsasse demônios, o problema permaneceria até que se cumprisse o prazo estipulado por Deus. Não podemos fazer uma regra nesse sentido, porque muitos males podem ser resolvidos imediatamente, conforme vemos em diversos episódios bíblicos. Entretanto, não devemos ignorar a possibilidade dos prazos determinados, porque esta será a explicação para algumas orações não atendidas.

Aquela igreja poderia orar, mas a tribulação duraria dez dias, nem mais nem menos. Devemos orar sempre, mas precisamos também pedir o discernimento ao Senhor para não tomarmos atitudes e conclusões precipitadas. A tribulação continuará até que tenha produzido os resultados para os quais ela foi permitida pelo Senhor. Assim como Jesus não podia descer da cruz antes de sua morte, também nós não podemos interromper algumas situações que nos sobrevêm. A lagarta não pode sair do casulo enquanto não se completar sua metamorfose. Interferir no processo seria um desastre fatal.

“Não temas”Precisamos confiar no Senhor, sabendo que ele está conosco. Mesmo que seja necessário passar pelo vale da sombra da morte, estaremos acompanhados pela bondade e pela misericórdia do Pai. Depois da tribulação, encontraremos refrigério e descanso para as nossas almas.

Pr Anísio R. Andrade.