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sexta-feira, 10 de agosto de 2012

A escola do deserto



Deus treina seus líderes mais importantes na escola do deserto. Moisés, Elias e Paulo foram treinados por Deus no deserto. O próprio Jesus antes de iniciar o seu ministério passou quarenta dias no deserto. O deserto não é um acidente de percurso, mas uma agenda de Deus, a escola de Deus. É o próprio Deus quem nos matricula na escola do deserto.

O deserto é a escola superior do Espírito Santo, onde Deus trabalha em nós antes de trabalhar através de nós. Deus nos leva para essa escola não para nos exaltar, mas para nos humilhar.

Essa é a escola do quebrantamento, onde todos os holofotes da fama se apagam e passamos a depender total e exclusivamente da graça de Deus e da provisão de Deus e não dos nossos próprios recursos.

Destacaremos, aqui, três verdades importantes:

1. Na escola do deserto aprendemos que Deus está mais interessado em quem somos do que naquilo que fazemos

Deus nos leva para o deserto para falar-nos ao coração.

No deserto ele nos humilha não para nos destruir, mas para nos restaurar.

No deserto, Deus trabalha em nós antes de trabalhar através de nós, provando que ele está mais interessado em nossa vida do que em nosso trabalho.

Vida com Deus precede trabalho para Deus. Motivação é mais importante do que realização. Nossa maior prioridade não é fazer a obra de Deus, mas ter intimidade com o Deus da obra. O Deus da obra é mais importante do que a obra de Deus.

Quando Jesus chamou os doze apóstolos, designou-os para estarem com ele; só então, os enviou a pregar.

2. Na escola do deserto aprendemos a depender mais do provedor do que da provisão

Quando o profeta Elias foi arrancado do palácio do rei e enviado para o deserto, ele deveria beber da fonte de Querite e ser alimentado pelos corvos.

Naquele esconderijo no deserto, o profeta deveria depender do provedor mais do que da provisão. Deus o sustentaria ou ele pereceria.

Deus nos leva para o deserto para nos mostrar que dependemos mais dos seus recursos do que dos nossos próprios recursos. É fácil depender da provisão quando nós a temos e a administramos. Mas na escola do deserto aprendemos que nosso sustento vem do provedor e não da provisão.

Quando nossa provisão acaba, Deus sabe onde estamos, para onde devemos ir e o que devemos fazer. A nossa fonte pode secar, mas o manancial de Deus jamais deixa de jorrar. Os nossos recursos podem escassear, mas os celeiros de Deus continuam abarrotados. Nessas horas precisamos aprender a depender do provedor mais do que da provisão.

3. Na escola do deserto aprendemos que o treinamento de Deus tem o propósito de nos capacitar para uma grande obra

Todas as pessoas que foram treinadas por Deus no deserto foram grandemente usadas por Deus. Quanto mais intenso é o treinamento, mais podemos ser instrumentalizados pelo Altíssimo.

Porque Moisés foi treinado por Deus quarenta anos no deserto, pôde libertar Israel da escravidão e guiar esse povo rumo à terra prometida.

Porque Elias foi graduado na escola do deserto pôde enfrentar, com galhardia, a fúria do ímpio rei Acabe e trazer de volta a nação apóstata para a presença de Deus.

Porque Paulo passou três anos no deserto da Arábia, ele foi preparado por Deus para ser o maior líder do Cristianismo.

Quando Deus nos leva para o deserto é para nos equipar e depois nos usar com graça e poder em sua obra.

Deus não desperdiça sofrimento na vida dos seus filhos. Ele os treina na escola do deserto e depois os usa com grande poder na sua obra.

Não precisamos ter medo do deserto, se aquele que nos leva para essa escola está no comando desse treinamento.

O programa do deserto é intenso. O curso é muito puxado. Mas, aqueles que se graduam nessa escola são instrumentalizados e grandemente usados por Deus!

Pr. Hernandes Dias Lopes

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Meu singelo tributo




A lógica masculina nunca se coaduna com a feminina, a lógica masculina é curta, a feminina é longa e difícil para o homem entender. Por esta e por muitas outras razões era divertido participar um dia dia do casal Campos. O Pr. Zezinho e D. Rosinha tinham muitas vezes uma forma diferente de ver as coisas, mas sempre chegavam de uma forma doce e compreensiva ao que chamamos de consenso. 

Infelizmente não tive oportunidade participar ativamente de muitos dia a dia da vida deles, mesmo depois de conhecê-los em meados dos anos 80. Minha experiência com os dois se limitou a algumas visitas, muitos encontros, preciosos acampamentos que vivemos juntos, oportunidades preciosas nas assembléias e convivências do nosso distrito, alguns cultos em que nos encontrávamos e trocávamos cordialidades, entrevistas da junta de credenciais e coisas assim. Mas eu procurei aproveitar bem cada uma delas.

Sempre vou me recordar de D. Rosinha como uma mãe de todos os jovens nos acampamentos. Ela sempre esteve disposta a cozinhar para nós enquanto a saúde lhe permitiu. Como eu aproveitei estes momentos! Quantas conversas preciosas que marcaram a minha vida e fortaleceram o meu caráter cristão foram travadas em torno de um fogão ou enquanto eu ajudava a lavar as panelas nas quais foram feitas comidas para mais de cento e cinqüenta jovens nos nossos retiros espirituais.

Duas coisas me impressionavam na D. Rosinha: Quanto amor e quanta sabedoria eram compartilhados a cada encontro. Ela sempre dava um jeito de abençoar mais alguém e pelo menos eu sentia que ela gostava muito de conversar comigo. Quantas coisas preciosas aprendi acerca da Igreja do Nazareno através daquela mulher que tantas histórias tinha pra contar, muitos episódios do início da igreja, relatos do cuidado com os jovens seminaristas de então que formaram a geração dos primeiros pastores, que nós temos a responsabilidade de suceder. Fui influenciado pela dona Rosinha, ela me falou de sua influencia sobre os primeiros pastores e eu mesmo pude testemunhar sua influencia sobre alguns da nova geração que está surgindo. Que coisa preciosa, poder influenciar, (e influenciar bem) pelo menos três gerações de pastores da nossa igreja. Que mulher!

Não tenho como me aventurar profundamente aos conhecimentos teológicos da D. Rosinha, posso apenas garantir que nunca a vi com qualquer desvio de conduta ou de ensino; sua fé era genuína e só aproximava de Deus tanto a ela quanto aos que dela se aproximavam. Ela sempre tinha uma postura de fé e nos ajudava a crermos que tudo se resolveria com a bênção de Deus.

Hoje, nove meses depois que ela nos deixou, meu sentimento é de que eu poderia ter aproveitado um pouco mais do seu convívio. Infelizmente não tenho como remediar isto, mas posso deixar aqui a minha homenagem a esta doce mulher que merece o meu respeito e a mais sincera admiração.
Quanto ao Pr. José Campos eu quero me referir a ele como o Pr. Zezinho, acho que combina mais com o legado que ele deixou. Lembro de ter pedido oração por ele na igreja algum tempo atrás e um irmão vir me perguntar quem era o Pr. José Campos, eu falei que era o pai da Prª Sílvia, e o irmão concluiu com um sorriso de quem matou a charada: - Ah, é o Pr. Zezinho.

O Pr. Zezinho sempre foi pra mim um exemplo de superação; graças a Deus eu pude dizer isto a ele mesmo muitas vezes. Não esperei que ele morresse para que pudesse reconhecer o seu valor. Ele não foi um homem que tivesse muitos recursos ou muitas oportunidades na vida. Mas sempre foi um homem que deu valor ao trabalho. Nunca se deixou vencer por dificuldades; era criativo, gostava de consertar as coisas. Quando eu o conheci, ele tinha uma Caravan, que não sei o ano, mas ele deve ter comprado de D. Pedro II, ele estava sempre com uma ferramenta na mão consertando a “dita cuja”, ainda cheguei a pegar algumas caronas nela (Graças a Deus nunca quebrou comigo). Na época eu tinha oficina e pude socorrer o Pr. Zezinho em algumas oportunidades.

Lembro também do seu trabalho no Cetreino, pude gozar da companhia dele e da D. Rosinha em algumas oportunidades naquele espaço. Aquele também foi um período em que o Pr. Zezinho sempre estava “cavucando” algo, aquilo fazia bem pra ele: aperta, afrouxa, liga, desliga, limpa, conserta. Sempre encontrando espaço para aconselhar um aqui, evangelizar outro ali, orar, estudar, interceder e buscar ao Deus a quem tanto amou.

Foram muitas as oportunidades em que entrevistamos candidatos ao pastorado juntos. Ninguém enganava o Pr. Zezinho com palavras bonitas, ele queria que o candidato falasse com conhecimento; se algum candidato não era claro ou sincero com alguma dificuldade de vida ele aprofundava a questão e logo estava aconselhando mais um. Se alguém precisasse de uma reprimenda mais séria, ela com certeza brotaria da boca do nosso respeitado ancião.

Ele também não era muito dado a murmurações, pelo menos eu nunca o vi murmurando nem aceitando murmurações dos seus. Era um homem simples, os recursos financeiros nunca foram muito abundantes nos seus celeiros; mas certamente era um homem que sabia viver com o que tinha; ninguém o via afundado em dívidas por tentar viver em um padrão de vida alem do que o Senhor lhe permitia. (Faaaaala Jeová).

Quando o “Zezinho” era jovem, satanás certamente pensava que ele seria dele, mas quando aquele homem teve um encontro com o Senhor Jesus, toda a sua vida mudou. Quando ele se tornou “Pr. Zezinho”, satanás mais uma vez achou que pelos poucos recursos não seria muito grande o prejuízo; puro engano, o Pr. Zezinho contribuiu e muito para o avanço do reino através da Igreja do Nazareno, no Nordeste do Brasil. Uma das suas maiores paixões sempre foi pregar o evangelho, fez isto por onde passou. Abriu trabalhos, fundou e pastoreou igrejas, sempre abriu a sua casa para a pregação da palavra de Deus, influenciou pastores, ganhou muitas almas para o reino, foi um homem íntegro, amou sua esposa até o último dia da vida dela, bem como até o último dia da vida dele. Foi um homem que honrou o reino, preservou a família, combateu o bom combate, acabou a carreira com dignidade e guardou a fé. Um exemplo que com certeza vai falar por muitos e muitos anos.

A este casal tão precioso o meu singelo tributo; enquanto aqui estiveram os amei e admirei, agora que partiram lhes dou o melhor da minha honra e da minha sincera gratidão.  Que possamos seguir o exemplo, honrar a memória e dar prosseguimento ao trabalho.

Deus nos abençoe sempre.

Aprendendo com o Rouxinol




Um homem ouviu, certa vez, que em determinado local da Inglaterra os rouxinóis cantavam de maneira mais graciosa que em qualquer outra parte do mundo. Ele resolveu viajar até este lugar para poder comprovar por si mesmo.

Ele reservou um quarto em uma pousada e lhe informaram: “Quando começar a escurecer, olhe para o espinheiro em frente. Você verá um rouxinol. Você ouvirá sua canção.” Mas ao aproximar-se a noite, o tempo esfriou e começou a chover.


O homem perdeu as esperanças de ouvir o pássaro. De repente, ele ouviu a bela e emocionante canção do rouxinol, clara e doce. Ele olhou pela janela. Lá, pousado no espinheiro, debaixo de uma chuva torrencial, o pequeno pássaro estava erguendo sua voz em uma canção verdadeiramente linda.

Ele comentou: “Era tão doce e tão bonito que eu não creio que possa escutar algo tão comovente até ouvir os anjos cantarem. “O Deus do rouxinol é o Deus que eu sirvo. Mesmo na escuridão, sentindo frio, na chuva ou entre espinhos, Ele pode me levar a entoar belas canções”.

Pense nisto…

A despeito das adversidades o rouxinol não deixa de usar o talento recebido, produzindo, entre circunstâncias desfavoráveis, um momento de raro esplendor.

Quantas vezes basta um pequeno problema familiar, um aborrecimento no trabalho, uma simples dor de cabeça para dizermos que não temos ânimo para louvar a Deus ou que não sentimos vontade de orar.

Também nas horas difíceis, precisamos mostrar o quanto somos gratos ao Senhor e o quanto reconhecemos seu amor por nós.

Se você está passando por aflições, cante para Deus. Se a sua vida lhe parece escura e tempestuosa, levante seus olhos aos céus e diga: “Senhor, eu confio em Ti”.

Logo a chuva passará, o sol voltará a brilhar e dos momentos sombrios permanecerá apenas o canto de gozo de seu coração.

Há milhares de coisas, em nosso dia a dia, que podem se transformar em algemas, dependendo do valor e tipo de tratamento que damos a elas. Se apenas mudarmos nossa atitude poderemos usá-las como instrumentos de aprendizagem, crescermos pessoalmente e  produzirmos um belo Louvor como o Rouxinol!

Quando louvamos demonstramos nossa fé e impulsionamos as bençãos de Deus em nosso favor.

Atos 16:25-26 diz: “E, perto da meia-noite, Paulo e Silas oravam e cantavam hinos a Deus, e os outros presos os escutavam. E de repente sobreveio um tão grande terremoto, que os alicerces do cárcere se moveram, e logo se abriram todas as portas, e foram soltas as prisões de todos”. Não sei se eles aprenderam  com o rouxinol, mas certamente fizeram a coisa certa.

Deus nos abençoe sempre.

(Artigo enviado por um amigo)

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

SER FELIZ OU TER RAZÃO?

Oito da noite, numa avenida movimentada.

O casal já está atrasado para jantar na casa de uns amigos.

O endereço é novo, bem como o caminho que ela consultou no mapa antes de sair.

Ele conduz o carro.

Ela orienta e pede para que vire, na próxima rua, à esquerda.

Ele tem certeza de que é à direita.

Discutem...

Percebendo que além de atrasados, poderiam ficar mal-humorados, ela deixa que ele decida.


Ele vira à direita e percebe, então, que estava errado. Embora com dificuldade, admite que insistiu no caminho errado, enquanto faz o retorno.

Ela sorri e diz que não há nenhum problema se chegarem alguns minutos atrasados.

Ele questiona: - Se tinhas tanta certeza de que eu estava indo pelo caminho errado, por que não insistiu um pouco mais?

Ela diz: - Entre ter razão e ser feliz, prefiro ser feliz!!!

Estávamos à beira de uma discussão, se eu insistisse mais, teríamos estragado a noite!

QUANTA ENERGIA DESPERDIÇADA...

Esta pequena história foi contada por uma empresária, durante uma palestra sobre simplicidade no mundo do trabalho e no dia-a-dia. Ela usou a cena para ilustrar quanta energia nós gastamos apenas para demonstrar que temos razão, independentemente, de tê-la ou não.

Desde que ouvi esta história, tenho me perguntado com mais freqüência: - 

'Quero ser feliz ou ter razão?'

Outro pensamento parecido, diz o seguinte:

Nunca se justifique. Os amigos não precisam e os inimigos não acreditam'.

Compartilhe essa simples mensagem com seus amigos para ver se o mundo melhora... Eu já decidi...

EU PREFIRO SER FELIZ e você?

DEUS TE ABENÇOE SEMPRE.