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domingo, 2 de junho de 2013

Ética e Relacionamentos Ministeriais


O Obreiro e o seu Pastor
Esse relacionamento deve ser desenvolvido sobre um bom código de ética, pois o pastor é o anjo da Igreja, ungido e convocado por Deus para estar nesta posição e com esta responsabilidade. O Obreiro deve demonstrar a máxima consideração pelo seu Pastor, aceitando as suas orientações, conselhos e lhe sendo submisso. O Obreiro e seu Pastor devem viver em harmonia desenvolvendo assim uma comunhão, pois o ministério da Igreja é convocado por Deus para também viver em perfeita unidade; para que assim a obra de Deus avance de forma saudável.

O Obreiro e seus Companheiros de Ministério
Esse é considerado um importando desenvolvimento da Ética Ministerial, pois dentro de um ministério deve existir harmonia e companheirismo. E para que essa harmonia venha a fluir, é preciso que haja cuidado e total vigilância, para se evitar algumas pragas ministeriais tais como:
Porfia: (teima, disputa, competição). É um esforço, uma luta para alcançar os objetivos, muitas das vezes de forma ilícita, prejudicando muitas vezes um companheiro de Ministério, para conseguir a posição que almeja.
Inveja: (desgosto ou pesar pelo bem ou felicidade de outrem. Desejo de possuir o bem alheio). É um mal que tem afetado a muitos, dentro do ministério e da Igreja isto não deve existir; essa prática é a contrariedade que alguém nutre ao ver outro ser bem sucedido, renegando as virtudes alheias e acentuando constantemente defeitos na pessoa ao qual se nutre a inveja.
Cobiça: (busca por bens materiais). A cobiça é um desejo por aquilo que pertence ao outro. A Bíblia nos diz em Tiago 4.1 e 2: “Donde vêm as guerras e contendas entre vós? Porventura não vem disto, dos vossos deleites, que nos vossos membros guerreiam? Cobiçais e nada tendes; logo matais. Invejais, e não podeis alcançar; logo combateis e fazeis guerras, nada tendes porque não pedis”.
Rebeldia: (ato ou efeito de rebelar-se, revolução). Sendo a rebeldia uma disposição de não acatar as ordens ou a autoridade de um poder constituído. Portanto, deve haver um total cuidado para que esse mal não venha surgir e nem ser semeado, somos chamados como já disse para a submissão e não para contrariar ou para não acatar ordens superiores.
No ministério é preciso ter um relacionamento onde venha a fluir o entendimento, a união, a compreensão, o apoio mútuo; cumprindo assim o que está escrito em Isaías 41.6 “Um ao outro ajudou e ao seu companheiro disse esforça-te”.

O Obreiro e os Membros da Igreja
O Obreiro precisa manter uma boa comunhão com os membros da Igreja a qual atua e com todos, pois no exercer de seu ministério deve ser conciliador. O Obreiro deve inspirar aceitabilidade da membresia, para que todas as suas tarefas sejam cumpridas com êxito. Nós Obreiros somos chamados para ministrar ao corpo de Cristo, visando o “aperfeiçoamento dos santos” como disse o Apóstolo Paulo em Efésios 4.12, assim sendo, devemos conduzir nossas atividades na Igreja, mantendo a harmonia com todos os membros, a fim de que todos cresçam em perfeita unidade.

O Líder e seus liderados
O relacionamento de um líder para com seus liderados dentro da Igreja e fora, deve ser de entendimento e mútuo respeito, o liderado deve ser submisso ao seu líder, porém com isso não deve subjugar o seu liderado; a cada momento deste convívio é preciso que os dois exerçam as suas funções com dedicação e nenhum ultrapassando os seus limites, pois assim a consideração fluirá entre os dois, e a obra que o líder e seu liderado estão desenvolvendo irá avançar com a bênção de Deus.

Cuidado no relacionamento com pessoas de outras igrejas
Muitas vezes, pastores ou obreiros são procurados por ovelhas de outras igrejas buscando aconselhamento, ou talvez por amizade terminam nutrindo um relacionamento muito próximo que pode causar problemas com os pastores dessas pessoas. É importante que haja uma postura ética por parte de quem está nutrindo esse tipo de relacionamento. É comum que pessoas de uma igreja se transfiram para outra onde se sintam melhor, mas é inaceitável que essas pessoas sejam aliciadas por lideres no mínimo descuidados, pra não dizer gananciosos, tentando conquistarem os mesmos para as suas igrejas. Precisamos ter o cuidado de não aliciarmos pessoas de outras igrejas, pois isto é uma afronta à ética e ao respeito.
Servir a Deus exige não somente renuncia, disponibilidade, organização e esforço obediente; mas também respeito e consideração ao próximo.


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