O Obreiro e o seu
Pastor
Esse relacionamento
deve ser desenvolvido sobre um bom código de ética, pois o pastor é o anjo da
Igreja, ungido e convocado por Deus para estar nesta posição e com esta responsabilidade.
O Obreiro deve demonstrar a máxima consideração pelo seu Pastor, aceitando as
suas orientações, conselhos e lhe sendo submisso. O Obreiro e seu Pastor devem
viver em harmonia desenvolvendo assim uma comunhão, pois o ministério da Igreja
é convocado por Deus para também viver em perfeita unidade; para que assim a
obra de Deus avance de forma saudável.
O Obreiro e seus
Companheiros de Ministério
Esse é considerado um
importando desenvolvimento da Ética Ministerial, pois dentro de um ministério
deve existir harmonia e companheirismo. E para que essa harmonia venha a fluir,
é preciso que haja cuidado e total vigilância, para se evitar algumas pragas
ministeriais tais como:
- Porfia:
(teima, disputa, competição). É um esforço, uma luta para alcançar os
objetivos, muitas das vezes de forma ilícita, prejudicando muitas vezes um
companheiro de Ministério, para conseguir a posição que almeja.
- Inveja:
(desgosto ou pesar pelo bem ou felicidade de outrem. Desejo de possuir o bem
alheio). É um mal que tem afetado a muitos, dentro do ministério e da Igreja
isto não deve existir; essa prática é a contrariedade que alguém nutre ao ver
outro ser bem sucedido, renegando as virtudes alheias e acentuando
constantemente defeitos na pessoa ao qual se nutre a inveja.
- Cobiça:
(busca por bens materiais). A cobiça é um desejo por aquilo que pertence ao
outro. A Bíblia nos diz em Tiago 4.1 e 2: “Donde vêm as guerras e contendas
entre vós? Porventura não vem disto, dos vossos deleites, que nos vossos
membros guerreiam? Cobiçais e nada tendes; logo matais. Invejais, e não podeis
alcançar; logo combateis e fazeis guerras, nada tendes porque não pedis”.
- Rebeldia:
(ato ou efeito de rebelar-se, revolução). Sendo a rebeldia uma disposição de
não acatar as ordens ou a autoridade de um poder constituído. Portanto, deve
haver um total cuidado para que esse mal não venha surgir e nem ser semeado,
somos chamados como já disse para a submissão e não para contrariar ou para não
acatar ordens superiores.
No ministério é preciso
ter um relacionamento onde venha a fluir o entendimento, a união, a
compreensão, o apoio mútuo; cumprindo assim o que está escrito em Isaías 41.6
“Um ao outro ajudou e ao seu companheiro disse esforça-te”.
O Obreiro e os Membros
da Igreja
O Obreiro precisa
manter uma boa comunhão com os membros da Igreja a qual atua e com todos, pois
no exercer de seu ministério deve ser conciliador. O Obreiro deve inspirar
aceitabilidade da membresia, para que todas as suas tarefas sejam cumpridas com
êxito. Nós Obreiros somos chamados para ministrar ao corpo de Cristo, visando o
“aperfeiçoamento dos santos” como disse o Apóstolo Paulo em Efésios 4.12, assim
sendo, devemos conduzir nossas atividades na Igreja, mantendo a harmonia com
todos os membros, a fim de que todos cresçam em perfeita unidade.
O Líder e seus
liderados
O relacionamento de um
líder para com seus liderados dentro da Igreja e fora, deve ser de entendimento
e mútuo respeito, o liderado deve ser submisso ao seu líder, porém com isso não
deve subjugar o seu liderado; a cada momento deste convívio é preciso que os
dois exerçam as suas funções com dedicação e nenhum ultrapassando os seus
limites, pois assim a consideração fluirá entre os dois, e a obra que o líder e
seu liderado estão desenvolvendo irá avançar com a bênção de Deus.
Cuidado no relacionamento
com pessoas de outras igrejas
Muitas vezes, pastores
ou obreiros são procurados por ovelhas de outras igrejas buscando
aconselhamento, ou talvez por amizade terminam nutrindo um relacionamento muito
próximo que pode causar problemas com os pastores dessas pessoas. É importante
que haja uma postura ética por parte de quem está nutrindo esse tipo de
relacionamento. É comum que pessoas de uma igreja se transfiram para outra onde
se sintam melhor, mas é inaceitável que essas pessoas sejam aliciadas por
lideres no mínimo descuidados, pra não dizer gananciosos, tentando conquistarem
os mesmos para as suas igrejas. Precisamos ter o cuidado de não aliciarmos
pessoas de outras igrejas, pois isto é uma afronta à ética e ao respeito.
Servir a Deus exige não
somente renuncia, disponibilidade, organização e esforço obediente; mas também
respeito e consideração ao próximo.
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