Desde a minha conversão, em Abril de 1978, coloquei-me nas mãos de Deus para servi-lo como Arauto, levando a mensagem de salvação, santidade e edificação, contribuindo com a Igreja do Senhor. Hoje, através deste Blog, tenho uma voz na Internet para propagar a palavra do Senhor e promover o reino do Deus a quem tenho o privilégio de servir. Desenvolva em sua vida "A Fé Que Move a Mão de Deus".
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
ESCOLHA SER FIEL.
Vejamos o cenário da época:
Ergue-se majestosa a grande Babilônia de Nabucodonosor.
É a maior e mais soberba cidade do mundo.
Nabucodonosor é um homem embriagado pelo poder.
Ele não se contenta apenas em ser rei, e o maior rei da terra.
Ele quer ser adorado.
Ele quer ser Deus.
Ele edifica uma estátua de ouro e ordena que todos os súditos a adorem.
A vontade do rei é lei absoluta.
Ninguém pode se recusar a obedecer suas ordens.
Ele é um homem mau, truculento e sanguinário.
O poder dos tiranos e dos déspotas poderosos sempre esbarra em pessoas fiéis a Deus.
Sadraque, mesaque e abdenego provocam uma nota dissonante no meio daquela sinfonia de servilismo.
Eles se recusam a pecar.
Eles são ameaçados.
Destoam da multidão.
A verdade é inegociável.
Não vendem a consciência.
Preferem a morte que a infidelidade a Deus.
Estão prontos a morrer, mas não estão prontos a pecar.
Nesse episódio, aprendemos algumas lições importantes:
I. A FIDELIDADE É UMA QUESTÃO INEGOCIÁVEL
Esses três jovens hebreus entendem que agradar a Deus é mais importante do que preservar suas próprias vidas. Estão dispostos a discordar de todos, ainda que isso signifique uma morte horrível. Estão dispostos a morrer, mas não pecar. Eles não eram produto do meio. Eles estavam cercados de pessoas conformistas, mas eles tinham coragem para ser diferentes. Tinham a coragem de serem fiéis.
Muitas vezes a fidelidade a Deus pode nos levar para as fornalhas ou mesmo para a cova dos leões. Muitas vezes a fidelidade a Deus pode nos levar a ser rejeitados pelo grupo, a sermos despedidos de uma empresa, a sermos rejeitados na escola ou até mesmo a sermos mal compreendidos na família. Nosso compromisso não é com o sucesso, mas com a fidelidade a Deus. Há muitas pessoas que conseguem o sucesso, vendendo suas consciências, transigindo com os valores absolutos.
O mundo tem sua própria fornalha ardente à espera daqueles que não se conformam em adorar seus ídolos. É a fornalha de ser desprezado, ridicularizado. Os que são fiéis a Deus são chamados de retrógrados. Para muitos crentes a pressão parece irresistível.
Mas fidelidade é uma questão inegociável.
II. A FIDELIDADE INDEPENDE DE LIVRAMENTO
Deus não livrou os seus servos da provação, mas preservou-os na provação. Ele não impediu que os seus servos fossem atados, mas o fogo que devia destruí-los teve que livrá-los das cordas. Vivemos num mundo hostil. Somos atacados de todos os lados. Muitas vezes, Deus nos prova, nos leva para o deserto, nos coloca na fornalha e nos acrisola. Muitas vezes, Deus não nos livra dos problemas, mas nos problemas. Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus. O Senhor está acima de tudo e nada pode transtornar os seus planos. A inveja e o ódio dos acusadores, a ira e a arrogância do rei, as cordas dos algozes e as chamas do fogo. Tudo está sob o controle de Deus.
Quando passamos pelas águas, ele está conosco. Quando atravessamos os rios, ele atravessa conosco. Quando passamos pelo fogo, as chamas não ardem em nós. Ser crente não é ser poupado dos problemas, das provas, das aflições, dos problemas financeiros, dos problemas de saúde, dos problemas familiares. É experimentar o livramento de Deus mesmo quando ele nos permite passar pelos problemas. Os jovens foram jogados na fornalha, mas o quarto homem os livrou na fornalha.
O fogo os libertou das amarras e o quarto homem os libertou do fogo.
III. A FIDELIDADE TRAZ JESUS PARA O NOSSO LADO EM MEIO ÀS LUTAS
Quando somos fiéis a Deus, ele tem um encontro conosco na fornalha. Só temos duas escolhas: ou ficamos fora da fornalha com Nabucodosor, ou dentro dela, com Cristo. Não há meio termo. Mas o lugar de calor irresistível é também o lugar de comunhão intensa com o Salvador.
O quarto homem sempre vem ao nosso encontro na hora da aflição. Na hora da dor, na hora da humilhação. Ele é o Deus do livramento. É o Deus das causas perdidas. Jesus é o quarto homem que quando não nos livra da fornalha, nos livra do fogo. Não há fornalha ardente que consiga destruir o povo de Deus. Tais fornalhas, de fato, acabam se tornando o próprio meio que Deus usa para preservar seu remanescente fiel e manter viva a sua verdade no mundo.
IV – A FIDELIDADE NOS CONDUZ A ETERNIDADE COM DEUS.
Onde você passará a eternidade? - A resposta a esta pergunta depende das suas escolhas em vida. A Fidelidade é a unica forma de garantir a eternidade ao lado do Senhor Jesus.
Mesmo que o Senhor não nos livre... - Sadraque, Mesaque e Abdenego estavam dispostos a partir para a eternidade naquele momento, porque sabiam que a recompensa de viver com Deus e agradar a Deus não pode ser trocada por circunstâncias de prazer ou perseguição. Quem quer o Senhor Jesus ao seu lado na hora da dor precisa estar disposto a glorificá-lo mesmo que a sua decisão seja a de permitir a sua morte. Precisa estar disposto a glorificá-lo na vida ou na morte. Precisa fazer a escolha pela fidelidade.
Talvez hoje você também se encontre em meio a uma fornalha.
Em que fornalha você se encontra?
a) Na fornalha dos problemas familiares – O amor está esfriando, as mágoas estão crepitando como fogo, o diálogo está acabando? Os filhos estão distantes de Deus e desprezando a vida familiar? Sente que o seu casamento está amarrado, atado e atirado numa fornalha acesa de dor e lágrimas? Jesus pode mudar esta situação e te mostrar o caminho da restauração familiar. Mas você precisa fazer a sua parte.
b) Na fornalha dos problemas financeiros – Situação amarga, noites mal dormidas, madrugadas insones, ansiedade, portas fechadas, desemprego, salário defasado, compromissos à porta? Jesus é o dono de todo o ouro e de toda a prata. Ele sabe onde tem um cardume daqueles peixes com moedas no ventre e está pronto pra te abençoar.
Mas você precisa fazer a sua parte.
c) Na fornalha dos problemas espirituais –
A sua vida devocional está doente?
Acabou a alegria da intimidade com Deus?
Cessou a oração fervorosa, a devoção a Deus e a paixão pelas almas?
O pecado está cobrando o seu preço de amargura e frieza espiritual?
O Quarto Homem pode incendiar novamente o seu coração.
Mas você precisa fazer a sua parte.
d) Na fornalha dos problemas emocionais –
Você está com medo, em meio à solidão, abandonado, sem ser aceito, com medo de tropeçar, de naufragar?
Somente Jesus tem o bálsamo de Gileade para curar todas as feridas.
Mas você precisa fazer a sua parte.
Você não é o primeiro a enfrentar uma prova. Muitos homens de Deus já estiveram na fornalha: Abraão no Moriá; Jacó no vau de Jaboque; José na prisão, Jó na sua prova, Davi nas cavernas dos desertos; Daniel na cova dos leões, Pedro na prisão; Paulo em tantos momentos difíceis, João deportado na ilha de Patmos. Todos esses, à semelhança dos três jovens hebreus experimentaram a companhia do Senhor Jesus em meio às suas lutas e dificuldades, porque não se permitiram negar a sua fé, cada um fez a sua parte, escolheram o caminho da fidelidade.
Se você quer Deus em cada momento de sua vida, como cada um destes heróis da fé, faça como eles, faça a sua parte, ESCOLHA SER FIEL.
DEUS NOS ABENÇOE SEMPRE.
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
SEJA UM AGENTE DE PRESERVAÇÃO DA UNIDADE.
Certa vez os discipulos chegaram diante de Jesus e fizeram esta pergunta:
QUEM DE NÓS É O MAIOR DO REINO DOS CÉUS? (Mt. 18:1)
Eles a fizeram porque não compreendiam a dinâmica do reino de Deus .
Nós, estamos ainda mais longe da verdade, estamos muitas vezes, brigando para saber quem de nós é “o maior” no reino da terra.
Será que temos compreendido a dinâmica do reino dos céus?
Quem não se fizer como criança de modo nenhum entrará no reino dos céus.
O que devemos fazer para preservar a unidade?
1. PRESERVE A UNIDADE ATRAVÉS DA HUMILDADE.
· Cada um considere os outros superiores a si mesmo (Fp 2:3).
· Fazemos parte de um corpo, o corpo de Cristo.
· A vocação do crente é a unidade.
2. PRESERVE A UNIDADE ATRAVÉS DA MANSIDÃO.
· Nossa palavra deve ser agradável, temperada com sal... (Col. 4:6).
· Nosso coração milita contra a unidade (Mt.18:1-4).
· O diabo tenta nos enfraquecer, enfraquecendo a nossa unidade (Mt. 20:17-28).
3. PRESERVE A UNIDADE ATRAVÉS DA LONGANIMIDADE.
· A unidade traz motivação. “Um ao outro ajudou e ao seu companheiro disse: Esforça-te”.
· Tenha longo animo para perdoar (Mt. 18:21,22).
· O projeto de Deus diz que não é bom que o homem esteja só (Gn. 2:18).
· Tenha longo animo para ajudar. “E se te obrigar a caminhar uma milha, vai com ele duas” (Mt. 5:41).
4. PRESERVE A UNIDADE SUPORTANDO PELO AMOR.
· Um seminarista, filho do superintendente distrital da sua região, estava sendo caluniado. procurou seu pai exigindo uma disciplina para o ofensor. Seu pai lhe mandou falar bem de quem falava mal dele, e o amor venceu.
· Deus te chamou para distribuir flores, não espinhos (Transmita graça aos seus ouvintes).
· A nossa diversidade tem um propósito, a justa cooperação de cada parte (Ef. 4:11-16).
5. PRESERVE A UNIDADE ASSUMINDO O SEU CHAMADO DE AGENTE.
· Quando há unidade, a benção de Deus é ordenada sobre nós (Salmos 133:3).
· Quando há unidade, o nome de Jesus é glorificado.
· Quando há unidade, tornamo-nos um em Cristo (Ef. 2:1-22).
· Quando há unidade, a unção de Deus é derramada sobre nós.
· Ponha guarda na sua boca (salmos 141:3)
Certa vez um homem, num dia de verão, passeava na praia observando duas crianças brincando na areia. Elas trabalhavam muito, construindo um castelo de areia molhada, com torres, passarelas e passagens internas. Quando estavam perto do final do projeto veio uma onda e destruiu tudo, reduzindo o castelo a um monte de areia e espuma. O homem achou que as crianças cairiam no choro, vendo tudo desmoronar depois de tanto esforço e cuidado. Mas ele teve uma surpresa: Ao invés de chorar e reclamar, elas correram para a praia, fugindo da água, de mãos dadas, sorrindo e logo começaram a construir outro castelo um pouco mais longe, fora do alcance das ondas.
Vendo aquilo, ele compreendeu que havia recebido uma importante lição: Tudo o que é material em nossas vidas, todas as coisas que gastam tanto do nosso tempo e da nossa energia para construir; tudo é feito de areia. Só o que permanece é o nosso relacionamento com as pessoas que Deus nos deu como amigos. Mais cedo ou mais tarde, a onda virá e derrubará muito daquilo que levamos tanto tempo para construir. Quando isso acontecer, somente aquele que tem as mãos de um amigo para segurar, será capaz de sorrir, procurar um local mais seguro e reconstruir.
Preserve a unidade à sua volta, Seja um agente de preservação da unidade.
DEUS nos abençoe sempre.
Rev. Jademir Barbosa.
domingo, 22 de novembro de 2009
SURDEZ NA TERCEIRA IDADE!
A atendente lhe pergunta:
- Qual o problema de sua esposa?
- Surdez. Não ouve quase nada.
- Então o senhor vai fazer o seguinte: antes de trazê-la, fará um pequeno teste para facilitar o diagnóstico do médico.
Sem que ela esteja olhando, o senhor, a uma certa distância, falará em tom normal, até que perceba a que distância ela consegue ouví-lo.
Então, quando vier, dirá ao médico a que distância o senhor estava quando ela o ouviu. Certo?
- Está certo.
À noite, quando a mulher estava preparando o jantar,
o velho decidiu fazer o teste.
Mediu a distância que estava em relação à mulher.
E pensou: "Estou a uns 15 metros de distância. Vai ser agora!"
- Maria... o que temos para jantar?
Nada... silêncio.
Aproxima-se 5 metros.
- Maria... o que temos para jantar?
Nada... silêncio.
Fica a uma distância de 3 metros:
- Maria... o que temos para jantar?
Ainda o Silêncio.
Por fim, encosta-se às costas da mulher e volta a perguntar:
- Maria! O que temos para jantar?
Assustado, ele vê a mulher virar-se e responder aos gritos:
- O jantar vai ser Frango, velho surdo. O JANTAR VAI SER FRAAAAANGOOOO.
Já é a quarta vez que eu respondo!
É...
DEUS NOS ABENÇOE SEMPRE.
PORQUE SOU NAZARENO.
2. Porque a Igreja do Nazareno ensina e proclama a divindade de Jesus Cristo.
3. Porque a Igreja do Nazareno ensina que a Bíblia é a inspirada e inerrante palavra de Deus. Que a mesma é guia suficiente para cada pessoa na difícil viagem rumo ao céu.
4. Porque a Igreja do Nazareno ensina que Jesus Cristo é o único caminho para se chegar ao céu. A salvação não é resultado das obras e sim do sangue de Jesus Cristo derramado sobre a cruz.
5. Porque a Igreja do Nazareno encara o pecado como o mais grave problema da vida humana, mas vê na graça salvadora de Cristo e na obra santificadora do Espírito santo a resposta adequada de Deus, de forma completa e definitiva para este mal.
6. Porque a Igreja do Nazareno ensina ser possível a uma pessoa rendida a Cristo e obediente, purificar-se de todo pecado, saber isso, e viver essa vida de santidade pela habitação permanente do Espírito santo.
7. Porque a Igreja do Nazareno por sua disciplina e padrões, me convida para essa elevada vida moral consistente com o conceito de santidade.
8. Porque a Igreja do Nazareno não foi fundada por um charlatão enganado e enganador. Seus fundadores humanos são pessoas dedicadas e devotadas a Deus, cuja doutrina e dinâmica de santidade se derivam, não de Wesley, Lutero, Calvino ou Agostinho, nem mesmo de Isaías ou Moisés. A doutrina da Igreja do Nazareno deriva da palavra de Deus, que diz: "Sede santos, porque eu sou santo.” (I Pedro 1:16).
9. Porque a Igreja do Nazareno me impulsiona a crer mais, orar mais, e trabalhar mais em prol do reino e do cumprimento de nossa missão de proclamação das verdades bíblicas, visando redimir toda humanidade.
10. Porque a Igreja do Nazareno jamais me pediu que atenuasse a mensagem ou que baixasse o padrão da santidade bíblica.
11. Porque a Igreja do Nazareno dá aos seus membros oportunidade e capacitação para melhor servir a Deus.
12. Porque amo profundamente o amor que reina nesta igreja, a sua doutrina, seu padrão de vida, sua visão, sua missão, sua forma de governo e acima de tudo amo o Senhor desta igreja, meu Senhor e meu Salvador.
DEUS NOS ABENÇOE SEMPRE.
DESAGRADÁVEL É POUCO.
Uma mulher branca, de aproximadamente 50 anos, chegou ao seu lugar na classe econômica e viu que estava ao lado de um passageiro negro.
Visivelmente perturbada, chamou a comissária de bordo.
Qual o problema, senhora?
perguntou a comissária.
Não está vendo?
- respondeu a senhora
- vocês me colocaram ao lado de um negro.
Não posso ficar aqui.
Você precisa me dar outro lugar.
Por favor, peço que a senhora acalme-se, verei o que posso fazer.
Infelizmente, todos os lugares estão ocupados,
porém, vou ver se ainda consigo algum lugar disponível.
- disse a aeromoça
A comissária se afastou e voltou alguns minutos depois.
Senhora, como eu disse. Falei com o comandante e ele confirmou que não temos mesmo mais nenhum lugar na classe econômica. Temos apenas um lugar, na primeira classe.
E antes que a mulher fizesse qualquer comentário, a comissária continuou:
Veja; é incomum que a nossa companhia permita a um passageiro da classe econômica se assentar na primeira classe.
Porém, tendo em vista as circunstâncias, o comandante pensa que seria profundamente constrangedor obrigar um passageiro a viajar ao lado de uma pessoa tão desagradável.
E, dirigindo-se ao senhor negro, a comissária prosseguiu: Portanto senhor, caso queira, por favor, pegue a sua bagagem de mão, pois reservamos para o senhor um lugar na primeira classe.
E todos os passageiros, que estupefatos assistiam à cena, começaram a aplaudir, alguns de pé.
"O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons." Martin Luther King.
DIGA NÃO! A TODO O TIPO DE PRECONCEITO.
DEUS NOS ABENÇOE SEMPRE.
O MAL EXISTE?
Um professor universitário desafiou seus alunos com esta pergunta:
-"Deus criou tudo o que existe?"
Um aluno respondeu valentemente: -Sim, Ele fez.
-Deus criou tudo? Perguntou novamente o professor.
-Sim senhor, respondeu o jovem
O professor respondeu, "Se Deus criou tudo, então Deus fez o mal, pois o mal existe, e partindo do preceito de que nossas obras são um reflexo de nós mesmos, então Deus é mau".
O jovem ficou calado diante de tal resposta e o professor, feliz, se regozijava de ter provado mais uma vez que a fé era um mito.
Outro estudante levantou a mão e disse:
- Posso fazer uma pergunta, professor?
- Lógico, foi a resposta do professor.
O jovem ficou de pé e perguntou: professor, o frio existe?
- Que pergunta é essa? Lógico que existe, ou por acaso você nunca sentiu frio?
O rapaz respondeu:"De fato, senhor, o frio não existe. Segundo as leis da Física, o que consideramos frio, na realidade é a ausência de calor. Todo corpo ou objeto é suscetível de estudo quando possui ou transmite energia, o calor é o que faz com que este corpo tenha ou transmita energia. O zero absoluto é a ausência total e absoluta de calor, todos os corpos ficam inertes, incapazes de reagir, mas o frio não existe. Nós criamos essa definição para descrever como nos sentimos se não temos calor".
E a escuridão, existe? Continuou o estudante.
O professor respondeu: Claro que existe.
O estudante respondeu: Novamente o senhor comete um erro, a escuridão também não existe.
A escuridão na realidade é a ausência de luz.
“A luz pode-se estudar, a escuridão não, até existe o prisma de Nichols, para decompor a luz branca nas várias cores de que está composta, com suas diferentes longitudes de ondas. A escuridão não, um simples raio de luz atravessa as trevas e ilumina a superfície onde termina o raio de luz. Como se pode saber quanto escuro está um espaço determinado? Com base na quantidade de luz presente nesse espaço, não é assim? Escuridão é uma definição que o homem desenvolveu para descrever o que acontece quando não há luz presente”.
Finalmente, o jovem perguntou ao professor:
- Senhor, o mal existe?
O professor respondeu: Claro que sim, lógico que existe, como disse desde o começo, vemos estupros, crimes e violência no mundo todo, essas coisas são o mal.
Ao que o estudante respondeu: O mal não existe senhor, pelo menos não existe por si mesmo. O mal é simplesmente a ausência de Deus, é o mesmo dos casos anteriores, o mal é uma definição que o homem criou para descrever essa ausência de Deus.
Deus não criou o mal. Não é como a fé ou como o amor, que existem como existem o calor e a luz. O mal é o resultado da humanidade não ter Deus presente em seus corações. É como acontece com o frio quando não há calor, ou a escuridão quando não há luz.
Então o professor, depois de balançar a cabeça negativamente, visivelmente decepcionado e envergonhado, ficou calado.
O nome do jovem era, ALBERT EINSTEIN.
Tenha sempre Deus presente em seu coração, e você será livre de todo o mal!!!
DEUS NOS ABENÇOE SEMPRE.
sábado, 21 de novembro de 2009
Os sons da madrugada.
O filho da minha vizinha já recebeu outro carro do seguro e não sofreu tanto com o episódio. Mas eu, muitas vezes fico preocupado com os sons da madrugada. Até mesmo porque o meu carro e os de outros amigos passam a noite na calçada, no mesmo espaço de onde o outro foi roubado, e muitas vezes, exatamente na mesma vaga. Quando ouço os sons da madrugada corro para a janela do meu filho, observo os esconderijos dos pilantras, e procuro por novos esconderijos. preciso desenvolver confiança. Graças a Deus, nunca mais tive o desprazer de testemunhar outros furtos. Mas os sons da madrugada já não passam tão despercebidos.
Uma madrugada destas eu estava acordado, sem sono e resolvi corrigir provas de alunos, pois alem de pastor, como diz o nome do blog; sou professor de um seminário. Normalmente, mesmo depois do episódio do furto do carro, eu ainda durmo bem.
Hoje, enquanto escrevo este artigo, posso também observar alguns outros sons, pois ainda é madrugada. Eram três e quinze, quando acordei, ouvindo o som de um vizinho chegando à casa. O som do carro alto, postura despreocupada, puxa o freio de mão, desce do carro, abre o portão (vraaaaaaa), volta pro carro, solta o freio de mão, coloca o carro pra dentro, sem preocupação, manobra o carro no quintal, vai pra frente-vai pra trás, puxa o freio de mão, desliga os faróis, desliga o carro, desliga o som (finalmente), fecha o carro, fecha o portão (vraaaaaaa), acabou a preocupação, a minha preocupação.
Volto a dormir, ou melhor, deito procurando não perder o sono. Observo o som do ventilador, poucos minutos mais tarde ouço mais um carro chegando, resolvo não me levantar, ouço vozes baixas mas apressadas, eram pessoas um pouco mais preocupadas chegando ao prédio onde moro, vizinhos, membros de uma grande família que muitas vezes não se conhece, não se entende, não se aquece. Não se vêm muito, até perguntam o nome um do outro, mas depois esquecem. Ouço o portão abrir (tec), fechar (Baaahh); ouço vozes distantes, passos cuidadosos e apressados a subirem as escadas, vão ficando cada vez mais difíceis de ouvir, até que... mais uma vez... são abafados pelo som do ventilador.
Já não é possível lutar contra os sons da madrugada.
O computador já tinha feito todos os seus sons de inicialização, quando entrei na internet e fui ler a Bíblia.
Ouço mais um avião, já são cinco e trinta,
Pai, obrigado pelo dom da vida, pela noite de sono, pelos sons da madrugada, por poder ouvir, por conseguir dormir, por poder cantar.
DEUS NOS ABENÇOE SEMPRE.
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
CONSTRUINDO BONS EXEMPLOS DENTRO DA NOSSA PRÓPRIA CASA.
- Nós temos que fazer algo sobre o papai, disse o filho daquele homem.
- Ele sempre derrama o leite, faz barulho para comer e ainda derruba tudo no chão, dizia a sua nora.
Assim o casal preparou uma mesa pequena no canto de uma área que ficava atras da cozinha. Lá o velho homem comia sozinho enquanto o resto da família fazia as suas refeições à mesa. Desde que o velho homem tinha quebrado um ou dois pratos, a comida dele passou a ser servida em uma tigela de madeira. Quando a família olhava na direção do velho, às vezes percebiam que ele chorava, provavelmente por estar só. Mesmo assim, aquele casal só falava com o velho em tom de briga quando as coisas caiam de suas mãos. O netinho, de quatro anos, assistia a tudo em silêncio.
Uma noite antes da ceia, o pai notou que o seu filho de quatro anos estava brincando no chão com sucatas de madeira. Ele perguntou docemente à criança:
- O que você está fazendo meu filho?
O menino respondeu:
- Eu estou fazendo uma pequena tigela para você e mamãe fazerem as suas refeições quando ficarem velhos.
As palavras do menino levaram os pais daquela criança a um momento de profunda reflexão. Então lágrimas começaram a cair de seus olhos e eles puderam perceber a maldade que faziam com o seu pai e sogro. Naquela noite o marido pegou a mão do seu pai com suavidade e o levou de volta à mesa familiar. Para o resto de seus dias, ele fez todas as suas refeições sempre com a família. E por alguma razão, nem seu filho nem sua nora pareciam se preocupar mais quando um garfo era derrubado, quando o leite era derramado, ou ainda quando a toalha da mesa tinha sujado.
As crianças são tão inteligentes e sensíveis. Os olhos delas sempre observam, os seus ouvidos sempre escutam, e as suas mentes sempre entendem as mensagens que elas absorvem. Se elas percebem bons atos dentro da sua própria casa, elas imitarão aquela atitude para o resto de suas vidas. Os pais sábios percebem isso diariamente, através das suas ações o alicerce está sendo construído para o futuro das crianças.
Sejamos sábios construtores, construindo bons exemplos dentro da nossa própria casa.
DEUS NOS ABENÇOE SEMPRE.
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
A lista que salvou meu casamento - Becky Zerbe
O dia finalmente chegou. Eu insisti o quanto pude para manter meu casamento. Assim que Bill, meu marido, saiu para o trabalho, fiz uma única mala para mim e meu filho de 14 meses e abandonei nosso lar. Este era o único ano em nosso casamento que vivíamos na mesma cidade que meus pais. Obviamente, a conveniência de poder correr para os braços de papai e mamãe tornou a decisão de deixar Bill mais fácil.
Foi com um rosto enraivecido e molhado de lágrimas que entrei na cozinha de minha mãe. Ela pegou o bebê enquanto eu, entre soluços, fazia minha declaração de independência. Depois de lavar o rosto e tomar uma xícara de café, mamãe me disse que papai e ela me ajudariam. Era reconfortante saber que eles estariam ali para me apoiar.
– Mas, antes que deixe Bill definitivamente
– ela disse –, tenho uma tarefa para você.
Minha mãe colocou o bebê adormecido na cama e, pegando uma folha de papel e uma caneta, traçou uma linha vertical dividindo a folha ao meio. Ela me explicou que eu deveria escrever na coluna da esquerda uma lista de todas as coisas que Bill havia feito e que tornavam impossível a convivência com ele. Conforme observava a linha divisória, imaginei então, que ela me pediria para relacionar as boas qualidades de Bill na coluna da direita. “Vai ser fácil”, pensei.
Imediatamente a caneta começou a deslizar sobre o papel, e rapidamente cheguei ao final do lado esquerdo.
Para começar, Bill nunca juntava as roupas que ele deixava pelo chão.
Nunca me avisava quando ia sair.
Dormia durante os cultos.
Tinha hábitos deselegantes e embaraçosos, como por exemplo, assoar o nariz ou arrotar à mesa. Nunca me comprava bons presentes.
Recusava-se a combinar as roupas, era rigoroso com gastos e não me ajudava com as tarefas domésticas.
Também não gostava de conversar comigo.
A lista continuava até encher toda a folha. Certamente eu tinha evidências mais do que suficientes para provar que nenhuma mulher seria capaz de viver com este homem.
Declarei pretensiosamente, logo que terminei:
– Agora sei que você vai me pedir para escrever as boas qualidades de Bill do lado direito.
– Não – ela respondeu.
– Eu já conheço as qualidades de Bill.
Em vez disso, gostaria que, para cada item do lado esquerdo, escrevesse qual foi a sua reação e o que você fez.
Bem, isto já seria mais difícil.
Eu já havia pensado nas poucas qualidades de Bill que poderia mencionar.
Porém, em nenhum momento considerei pensar sobre mim mesma. Eu tinha certeza que mamãe não me permitiria deixar a tarefa incompleta. Então, comecei a escrever a segunda coluna.
Em resposta às atitudes dele eu fazia cara feia, chorava e sentia raiva. Eu me envergonhava de sua companhia. Eu me comportava como uma “mártir”. Desejava ter me casado com outra pessoa. Dava-lhe o “tratamento silencioso”. Acreditava que era boa demais para ele.
O meu lado da lista parecia não ter fim.
Quando cheguei ao final da página, mamãe pegou o papel da minha mão e foi até a gaveta do armário. Ela pegou uma tesoura e cortou-o ao meio no sentido da linha vertical que havia traçado. Pegou a coluna da esquerda, amassou-a e a jogou no lixo; e voltando-se em minha direção me entregou o lado direito.
– Becky, leve esta lista de volta para casa com você
–, ela me disse.
– Passe o restante do dia refletindo sobre ela.
Ore sobre isso. Cuidarei do bebê até o anoitecer. Se fizer o que estou lhe pedindo, e depois se você sinceramente ainda quiser se separar de Bill, seu pai e eu estaremos aqui para lhe ajudar.
Encarando os fatos
Deixando a bagagem e meu filho na casa dos meus pais, dirigi de volta para casa. Assim que sentei no sofá com aquele pedaço de papel na mão, não pude acreditar no que estava vendo. Mesmo sem uma análise adequada dos hábitos irritantes de meu marido, a minha lista parecia simplesmente horrível.
O que eu podia ver era um verdadeiro recorde de comportamentos mesquinhos, atitudes vergonhosas e reações destrutivas. Gastei as horas que se seguiram pedindo a Deus que me perdoasse. Pedi a Deus força, orientação e sabedoria para as mudanças que agora eu sabia que teriam que ocorrer em mim. à medida que continuava orando, percebi a maneira ridícula com que estava me comportando. Eu me lembrava vagamente das transgressões que tinha escrito para Bill. Era uma lista completamente absurda. Não havia nada de tão horrível ou imoral nela. Na verdade, eu havia sido abençoada com um bom homem – não um homem perfeito, mas um bom homem.
Meus pensamentos recuaram até cinco anos atrás. Eu havia feito um voto a Bill. Eu o amaria e o honraria na saúde ou na doença. Estaria com ele para o melhor e para o pior. Eu havia dito essas palavras na presença de Deus, da minha família e dos nossos amigos. E hoje, pela manhã, estava pronta para abandoná-lo por causa de aborrecimentos triviais.
Neste momento peguei o carro e voltei à casa de meus pais. Eu estava maravilhada de como me sentia tão diferente de quando havia chegado da primeira vez, de manhã, para encontrar minha mãe. Agora me encontrava em paz; sentia-me agradecida e aliviada.
Quando peguei meu filho de volta, senti-me alarmada ao pensar em como estava prestes a fazer uma mudança tão drástica em minha vida. Meu egoísmo quase custara a essa criança a oportunidade de conviver todos os dias com um pai maravilhoso. Agradeci a minha mãe, e rapidamente saí porta afora, de volta para minha casa. No horário em que Bill costumava chegar do trabalho, eu já havia desfeito a mala e esperava por ele.
Um novo olhar
Eu adoraria poder dizer que Bill mudou. Mas isso não aconteceu. Ele ainda faz as mesmas coisas que “me aborrecem, me envergonham e me deixam a ponto de explodir”.
Na verdade, a mudança aconteceu comigo. Daquele dia em diante, me tornei responsável não apenas por minhas ações em nosso casamento, mas também por minhas reações.
Ainda me recordo de um item da lista: Bill dormia durante os cultos. O momento em que ele começava a cochilar sempre marcava o fim do meu período de adoração.
Eu acreditava que ele, de propósito, não tinha o menor interesse na mensagem – e meu pai era o pregador!
Eu não me importava com o fato de Bill não ser capaz de permanecer acordado a qualquer hora por longos períodos. O tempo que ele gastava cabeceando de tanto sono eu gastava bufando de raiva. Sentia-me envergonhada no meio da congregação. Era uma grande humilhação. Tentava imaginar por qual razão eu havia casado com esse homem. Certamente ele não merecia uma esposa tão boa quanto eu!
Somente agora podia enxergar claramente como eu era. Meu orgulho estava atrapalhando uma parte muito importante da minha vida: A minha adoração. Agora, quando Bill cochilava na igreja, eu gastava esse momento em oração e agradecimento. Desviava os meus olhos dele dormindo e de mim mesma, para concentrar o meu olhar apenas em Deus. Em vez de deixar a igreja furiosa, passei a sair cheia de alegria.
Não demorou muito até que Bill percebesse a diferença. Ele comentou durante um almoço de domingo: “Você parece estar gostando mais dos cultos ultimamente. Eu já estava começando a pensar que você não gostava do pregador.” Meu instinto imediato seria contar-lhe como ele havia arruinado tantos cultos que assisti. Mas, ao contrário, aceitei seu comentário sem erguer minhas defesas.
Refazendo a lista
Tenho refeito essa lista muitas vezes ao longo dos anos. Continuo pedindo perdão a Deus pelo meu comportamento patético e sabedoria para vivenciar o meu casamento.
Quinze anos depois desta experiência, Bill, aos 49 anos, foi diagnosticado como portador do Mal de Alzheimer. Ele teve que abrir mão de seu trabalho como professor, e assumi o sustento da família, o que nos levou a dias de muitas tentativas e noites de muita preocupação. Observá-lo lutando para manter suas habilidades básicas diárias tem sido uma grande inspiração tanto para mim quanto para nossos filhos. Precisamos depender de nossa fé para crer que Deus está no controle – especialmente quando sentimos não ter controle algum da situação. Temos procurado na Bíblia as respostas para estas questões difíceis de entender.
Gastamos nosso tempo com emoções que vão desde a raiva até a tristeza. Perguntamos-nos, “Por quê?”.
Nesses momentos, clamamos a Deus e pedimos que nos dê a paz que excede a todo entendimento.
Lamentavelmente, existem dias em que minha paciência está quase esgotada mesmo sabendo que Bill não pode evitar certas coisas que me irritam. Então, percebo a minha responsabilidade em reagir com o amor que Deus tem me mostrado. Clamo a Deus e peço que ele ame Bill através de mim – porque sei que não sou capaz de amar Bill da maneira que Deus o ama.
Agradeci a Deus muitas vezes por ter uma mãe que foi minha mentora espiritual. Embora tenha certeza de que se sentiu tentada a fazê-lo, naquele dia mamãe não me passou um sermão ou me deu sua opinião sobre o meu comportamento. O que ela fez foi conduzir-me a descobrir a verdade que salvou o meu mais precioso bem: meu casamento. Se não tivesse aprendido a reagir como uma esposa cristã aos pequenos problemas de Bill, eu jamais seria capaz de reagir de maneira adequada aos grandes problemas que hoje enfrentamos.
Ao chegar em casa outro dia, meu filho me perguntou o seguinte:
– Mãe, o que vamos fazer quando papai não se lembrar mais de nós?
– Bom, nós vamos nos lembrar de quem ele é. Lembraremos-nos do pai e do marido que ele foi. Vamos nos lembrar de tudo que ele nos ensinou e da maneira maravilhosa com que ele nos amava. – Respondi.
Depois que meu filho saiu da sala, fiquei pensando neste homem que amou sua família e o seu Deus. Sorri comigo mesma: muitas das minhas lembranças mais vívidas eram daqueles pequenos hábitos irritantes que me levaram a fazer uma lista de defeitos anos atrás.
Becky Zerbe é a autora de Laughing with My Finger in the Dam, (Sorrindo com meu dedo na represa) e é casada com Bill há 29 anos.
A. W. Tozer:
DEUS ABENÇOE O SEU CASAMENTO E A SUA VIDA... SEMPRE.
CONSERTANDO O MUNDO...
Nervoso, o pai recortou, de uma revista, o mapa do mundo em vários pedaços e junto com uma fita adesiva, entregou ao filho para brincar de quebra-cabeça, dizendo:
-Vou lhe dar o mundo para consertar.
Em menos de uma hora o garoto está de volta, ele diz calmamente:
- Papai, terminei tudinho!
O pai ficou espantado seria impossível na sua idade, conseguir montar aquele mapa tão rápido. Assim, o cientista ergueu os olhos e, para sua surpresa, todos os pedaços haviam sido colocados nos devidos lugares.
Como foi capaz?
- Você não sabia como era o mundo, meu filho, como conseguiu?
- Pai, quando você me deu o mundo para consertar, eu tentei, mas não consegui.
Aí me lembrei que do outro lado da folha, havia um homem.
Então, resolvi consertar o homem.
Quando terminei, virei a folha e vi que havia consertado o mundo.
Quer consertar o mundo? Conserte o homem. Começe por voce mesmo.
DEUS TE ABENÇOE NESTA DIFÍCIL TAREFA... SEMPRE.
terça-feira, 17 de novembro de 2009
Um péssimo exemplo chamado “Cazuza”.
Uma psicóloga que assistiu ao filme: “Cazuza”, escreveu o seguinte texto:
'Fui ver o filme Cazuza há alguns dias e me deparei com uma coisa estarrecedora. As pessoas estão cultivando ídolos errados. Como podemos cultivar um ídolo como Cazuza?
Reverenciar um marginal é, no mínimo, inadmissível.
Marginal sim, pois Cazuza foi uma pessoa que viveu à margem da sociedade, pelo menos de uma sociedade que tentamos construir (ao menos eu e você) com conceitos de certo e errado.
No filme, vi um rapaz mimado, filhinho de papai que nunca precisou trabalhar para conseguir nada, já tinha tudo nas mãos. A mãe vivia para satisfazer as suas vontades e loucuras. O pai preferiu se afastar das suas responsabilidades e deixou a vida correr solta.
São esses pais que devemos ter como exemplo?
Cazuza era um traficante, como sua mãe revela no livro, admitindo que ele tenha trazido drogas da Inglaterra, um verdadeiro criminoso. Concordo com o juiz Siro Darlan quando ele diz que a grande diferença entre Cazuza e Fernandinho Beira-Mar é que um nasceu na zona sul e o outro não.
Fiquei horrorizada com o culto que fizeram a esse rapaz, principalmente por minha filha adolescente ter visto o filme. Precisei conversar muito para que ela não começasse a pensar que usar drogas, participar de bacanais, beber até cair e outras coisas, fossem certas, já que foi isso que o filme mostrou.
Por que não são feitos filmes de pessoas realmente importantes que tenham algo de bom para essa juventude já tão transviada? Será que, ser correto não dá Ibope, não rende bilheteria?
Como ensina um certo comercial, "precisamos rever nossos conceitos", só assim teremos um mundo melhor.
Devo lembrar aos pais que a morte de Cazuza foi conseqüência da educação errônea a que foi submetido. Será que Cazuza teria morrido do mesmo jeito se tivesse tido pais que dissessem NÃO quando necessário? Lembrem-se, dizer NÃO é a prova mais difícil de amor. Não deixem seus filhos à revelia para que não precisem se arrepender mais tarde. A principal função dos pais é educar. Não se preocupem simplesmente em ser 'amigos' de seus filhos. Não o tipo de “amigo” que só diz sim. Seja amigo para amar e dizer a verdade, para dizer não e corrigir quando for preciso. Dê limites aos seus filhos. Cazuza infelizmente não os teve. Eduque-os e mais tarde eles verão que você foi a pessoa que mais os amou e foi, é, e sempre será, o seu melhor amigo, pois amigo não diz SIM sempre.'
Karla Christine, Psicóloga Clínica.
Este texto deve ser enviado a cada familia, para que possam evitar histórias tristes como a desta familia. Não há mais o que fazer por Cazuza, mas você ainda pode fazer algo pelo seu filho.
DEUS TE ABENÇOE SEMPRE.
domingo, 15 de novembro de 2009
MÃES MÁS
O texto abaixo foi entregue pelo professor de Ética e Cidadania da escola Objetivo/Americana, Sr. Roberto Candelori, a todos os alunos da sala de aula para que entregassem aos seus pais. A única condição solicitada pelo mesmo, foi que cada aluno ficasse ao lado dos pais até que terminassem a leitura. Nos dias de hoje, sementes plantadas como a deste professor, creio que devem ser repassadas, afinal, o futuro pertence às nossas crianças e somos nós que as orientamos para a vida! Boa leitura à todos. O Referido texto foi publicado recentemente por ocasião da morte estúpida de Tarcila Gusmão e Maria Eduarda Dourado, ambas de 16 anos, em Maracaípe - Porto de Galinhas. PE
Depois de 13 dias desaparecidas, as mães revelaram desconhecer os proprietários da casa onde as filhas tinham ido curtir o fim de semana.
A tragédia abalou a opinião pública e o crime permanece sem resposta.
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Um dia, quando meus filhos forem crescidos o suficiente para entender a lógica que motiva os pais e mães, eu hei de dizer-lhes:- Eu os amei o suficiente para ter perguntado aonde vão, com quem vão e a que horas regressarão.- Eu os amei o suficiente para não ter ficado em silêncio e fazer com que vocês soubessem que aquele novo amigo não era boa companhia.- Eu os amei o suficiente para os fazer pagar as balas que tiraram do supermercado ou revistas do jornaleiro, e os fazer dizer ao dono: "Nós pegamos isto ontem e queríamos pagar".- Eu os amei o suficiente para ter ficado em pé junto de vocês, duas horas enquanto limpavam o seu quarto, tarefa que eu teria feito em 15 minutos.- Eu os amei o suficiente para os deixar ver além do amor que eu sentia por vocês, o desapontamento e também as lágrimas nos meus olhos.- Eu os amei o suficiente para os deixar assumir a responsabilidade das suas ações, mesmo quando as penalidades eram tão duras que me partiam o coração.- Mais do que tudo, eu os amei o suficiente para dizer-lhes não, quando eu sabia que vocês poderiam me odiar por isso (e em alguns momentos até odiaram). Essas eram as mais difíceis batalhas de todas.
Estou contente, venci. Porque no final vocês venceram também! E em qualquer dia, quando meus netos forem crescidos o suficiente para entender a lógica que motiva os pais e mães; quando eles lhes perguntarem se sua mãe era má, meus filhos vão lhes dizer:
"Sim, nossa mãe era má. Era a mãe mais má do mundo...". As outras crianças comiam doces no café e nós tínhamos que comer cuscus, leite, ovos, pão e queijo. As outras crianças bebiam refrigerante e comiam batatas fritas e sorvetes no almoço e nós tínhamos que comer arroz, feijão, carne, legumes e frutas. E ela nos obrigava a jantar à mesa, bem diferente das outras mães que deixavam seus filhos comerem vendo televisão. Ela insistia em saber onde estávamos à toda hora (ligava no nosso celular de madrugada e "fuçava" nos nossos e-mails e orkuts). Era quase uma prisão! Mamãe tinha que saber quem eram nossos amigos e o que nós fazíamos com eles. Insistia, que lhe disséssemos com quem íamos sair, mesmo que demorássemos apenas uma hora ou menos. Nós tínhamos vergonha de admitir, mas ela "violava as leis do trabalho infantil". Nós tínhamos que tirar a louça da mesa, arrumar nossas bagunças, esvaziar o lixo e fazer todo esse tipo de trabalho que achávamos cruéis. Eu acho que ela nem dormia à noite, pensando em coisas para nos mandar fazer.Ela insistia sempre conosco para que lhe disséssemos sempre a verdade e apenas a verdade.
E quando éramos adolescentes, ela conseguia até ler os nossos pensamentos. A nossa vida era mesmo chata! Ela não deixava os nossos amigos tocarem a buzina para que saíssemos; tinham que bater à porta, para ela os conhecer. Enquanto todos podiam voltar tarde da noite com 12 anos, tivemos que esperar pelos 16 para chegar um pouco mais tarde, e aquela chata levantava para saber se a festa foi boa (só para ver como estávamos ao voltar).Por causa de nossa mãe, nós perdemos imensas experiências na adolescência:- Nenhum de nós esteve envolvido com drogas, em roubo, em atos de vandalismo, prostituição ou violação de propriedade. Nem jamais tivemos a experiência de sermos presos por nenhum crime.
FOI TUDO POR CAUSA DELA! Agora que já somos adultos, honestos e educados, estamos a fazer o nosso melhor para sermos "PAIS MAUS", como ela foi UMA MÃE MÁ.
CREIO FIRMEMENTE QUE ESTE É UM DOS PIORES MALES DO MUNDO DE HOJE: NÃO HÁ SUFICIENTES PAIS E MÃES MAUS!
Para meditação:
"Instrui o menino no caminho em que deve andar, e, até quando envelhecer, não se desviará dele." Provérbios 22:6
Não se deixe soterrar
O buraco era muito fundo e seria difícil tirar o animal de lá. O fazendeiro avaliou a situação e certificou-se de que o cavalo estava vivo. Mas pela dificuldade e o alto custo para retirá-lo do fundo do poço, decidiu que não valia a pena investir no resgate. Chamou o capataz e ordenou que sacrificasse o animal soterrando-o ali mesmo.
O capataz chamou alguns empregados e orientou-os para que jogassem terra sobre o cavalo até que o encobrissem totalmente e o poço não oferecesse mais perigo aos outros animais. No entanto, na medida em que a terra caía sobre seu dorso, o cavalo se sacudia e a derrubava no chão e ia pisando sobre ela. Logo os homens perceberam que o animal não se deixava soterrar, mas, ao contrário, estava subindo à medida que a terra caía, até que, finalmente, conseguiu sair".
Muitas vezes nós nos sentimos como se estivéssemos no fundo de um poço e, de quebra, ainda percebemos que alguns estão tentando nos soterrar para sempre. É como se o mundo jogasse sobre nós a terra da incompreensão, da falta de oportunidade, da desvalorização, do desprezo e da indiferença. Nesses momentos difíceis, é importante que lembremos da lição profunda da história deste cavalo e façamos a nossa parte para sairmos da dificuldade. Afinal, se nos permitimos chegar ao fundo do poço, só nos restam duas opções:
Ou nos servimos dele como ponto de apoio para o impulso que nos levará ao topo;
Ou nos deixamos ficar ali até que a morte nos encontre.
É importante que, se estivermos nos sentindo soterrar, sacudamos a terra e a aproveitemos como apoio para subir. Não esquecendo jamais que em todas as situações difíceis que enfrentamos na vida, podemos sempre contar com o amor e a ajuda de Deus, do qual podemos nos aproximar diariamente através do estudo da sua palavra, da obediência aos seus preceitos e principalmente, através da oração.
Não se deixe soterrar, Deus está contigo.
DEUS NOS ABENÇOE SEMPRE.
COMO VOCÊ QUER TERMINAR OS SEUS DIAS?
Estudos mostram que: "Hoje somos o resultado das leituras que fizemos e das companhias que tivemos nos últimos cinco anos". Se você observou, aprendeu e quis fazer mudanças, isso é ótimo. Você mudou e vai mudar ainda mais. A diferença entre informação e conhecimento é que através da informação você fica sabendo. Mas através do conhecimento você assimila e provoca mudanças. Como você quer terminar os seus dias?
No dia da morte de Jesus, pelo menos mais três homens morreram. Vamos analisar como cada um deles terminou os seus dias.
1. A morte de Judas. (Mateus 27:5)
• Começou bem, mas terminou mal.
• Em Lucas 6, Judas é escolhido como um dos doze.
• Tinha um cargo importante no grupo. João 13:29
• Esteve com Jesus até o último momento. Mateus 26:25
• Teve um encontro com o autor da vida, mas encontrou a morte.
Como você quer terminar os seus dias?
2. A morte do ladrão que não aproveitou a oportunidade. (Lucas 23:39)
• Começou mal e terminou mal.
• O homem como produto do meio – Muitos alegam que cresceram em meio ao pecado e que não tiveram escolha. Todos têm direito a uma escolha. Todos têm a oportunidade de mudar a história das suas vidas. Mesmo que seja uma oportunidade no último momento.
• Vejamos mais dois exemplos:
- Pilatos: Mateus 27:24. Teve a oportunidade de acertar, mas desperdiçou.
- O Jovem Rico: Mateus 19:16-21. Saiu triste da presença de Jesus.
Como você quer terminar os seus dias?
3. A morte do ladrão que aproveitou a oportunidade. (Lucas 23:40-43)
• Começou mal, mas terminou bem.
• É a história da maioria de nós.
• Ex: Paulo:
Começou muito mal (Atos 8:1 e Atos 9:1-2).
Terminou muito bem (Atos 22:4 e II Timóteo 4: 6-8).
Como você quer terminar os seus dias?
4. A morte de Jesus. (Lucas 23:46)
• Começou bem e terminou bem.
• João 4:31-34 - "minha comida é fazer a vontade de meu Pai"
• João 14: 28 - " vou para o Pai "
• João 17:4 - "consumada a obra"
• Jesus sabia de onde havia vindo e qual era a sua missão. Sabia para onde iria. Conhecia o grande segredo do viver bem. Viver em comunhão íntima e constante com Deus... até o fim.
• Ex:
- Josué: "ficava na tenda"; (Êxodo 33:11).
- "Eu e a minha casa serviremos ao Senhor" (Josué 24:15).
Como você quer terminar os seus dias?
O simples fato de ter um encontro com Deus não muda a vida de ninguém. O que muda a minha e a sua vida é a forma como eu e você respondemos a este encontro, a direção que damos à nossa vida.
A vida cristã é como uma maratona; é preciso determinação para terminar bem a carreira. “Porque tu livraste a minha alma da morte, os meus olhos das lágrimas, e os meus pés da queda. Andarei perante a face do Senhor na terra dos viventes” (Salmo 116:8 e 9). Que ao final da nossa vida possamos dizer como Paulo:“Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé” (2Ti 4:7).
Quer terminar bem? Mude a direção da sua vida.
DEUS TE ABENÇOE SEMPRE.
sábado, 14 de novembro de 2009
O PODER DA VIDA OU DA MORTE ESTÁ NAS SUAS MÃOS.
A ele toda a população recorria em busca de ensinamentos e orientação para a vida.
Havia, também, um menino que não aceitava a autoridade do sábio e vivia articulando uma forma de desmoralizá-lo perante a opinião pública.
Depois de muito pensar encontrou uma
maneira de levar adiante o seu ardil:
prenderia um pássaro em suas mãos.
Depois perguntaria ao sábio
quanto ao pássaro estar vivo ou morto.
Se o sábio dissesse:
Ele está morto, o menino soltaria o pássaro.
Desmoralizando o sábio, mostrando publicamente o seu engano.
Caso o sábio dissesse:
ele está vivo, ele mataria a pobre ave,
assim o sábio não teria como acertar
e seria também publicamente exposto.
E assim o fez.
Aproximou-se do sábio com as mãos para trás,
segurando o pássaro nas mãos e perguntou:
- Sábio, o senhor que sabe tudo, responda:
Este pássaro que está nas minhas mãos, está vivo ou está morto?
O sábio olhou serena e fixamente em seus olhos e respondeu:
- Meu filho, o poder da vida ou da morte do pássaro está nas suas mãos.
Assim também é conosco:
O poder da vida ou da morte
de cada um de nós, está nas nossas mãos.
Faça o melhor que puder pela sua.
o poder da vida ou da morte da sua própria alma está nas suas mãos.
Entregue a sua vida hoje mesmo ao Senhor Jesus Cristo.
DEUS TE ABENÇOE SEMPRE.
Quem empurra o seu balanço?
As crianças gostam de balançar. Não há nada como isso. Levantar os pés em direção ao céu, inclinar-se tanto para trás que tudo parece estar de cabeça para baixo, árvores girando, o estômago pulando em sua garganta... ah, que bom balançar!Aprendi muito sobre confiança num balanço. Quando eu era pequeno, só confiava em algumas pessoas para empurrar meu balanço. Se quem empurrava era alguém de confiança (como papai, mamãe, etc.) essa pessoa podia fazer o que quisesse. Podia virar-me, torcer-me parar-me...eu gostava de tudo! Gostava por confiar na pessoa que empurrava o balanço. Mas quando algum estranho fazia isso (o que sempre acontecia nas reuniões da família ou nos piqueniques de 04 de julho, Dia da Independência dos Estados Unidos) a coisa era diferente. Quem podia saber o que ele faria?
Quando um estranho empurra seu balanço, você fica tenso, se encolhe e se agarra com toda força.Não é nada agradável quando seu balanço está nas mãos de alguém que você não conhece.Por falar em balanços, você se lembra quando Jesus acalmou a tempestade? Não foi uma chuva leve de primavera, Mateus chamou-a de "A grande tempestade". As ondas eram tão altas que o barco foi varrido por elas. As tempestades no Mar da Galiléia podem ser terríveis. Barclay, um grande comentarista sobre a Bíblia, nos conta: "Do lado oeste da água ficam as montanhas com vales e desfiladeiros; quando um vento frio sopra do ocidente, esses vales e desfiladeiros agem como funis gigantescos. O vento fica preso neles e se abate sobre o lago com violência selvagem".
Aquela não era de forma alguma uma chuva de primavera, mas uma tempestade esplêndida. Ela mostrou-se suficientemente aterradora para encher de medo os doze discípulos. Mesmo um pescador veterano como Pedro sabia que esta tempestade podia ser a última para eles. Com medo e água correndo pelo rosto, eles foram então acordar Jesus. Foram fazer o que? Jesus estava dormindo? As ondas sacudindo o barco como pipocas numa pipoqueira e Jesus não acordou? A água inundando o convés e ensopando os marinheiros, enquanto Jesus sonhava? Como podia ele dormir durante uma tempestade daquelas? Isso é simples. Ele sabia quem estava empurrando o balanço.
Os joelhos dos discípulos tremiam porque o balanço deles estava sendo empurrado por um estranho. Mas isso não acontecia com Jesus. Ele podia sentir-se em paz na tempestade. Vamos aprender disto uma lição. Vivemos num mundo tempestuoso. Enquanto escrevo, guerras estão sendo travadas em ambos os hemisférios de nosso globo. O conflito mundial é uma ameaça constante em toda parte. Os empregos escasseiam. O dinheiro não dá. A recessão tornou-se um termo demasiado familiar. Em todo lugar que olho, vejo ocorrerem tempestades particulares. Mortes na família, casamentos infelizes, corações partidos, noites solitárias. Alguns desistem, outros cedem, outros renunciam. Devemos nos lembrar de quem está empurrando o balanço. É preciso colocar nele nossa confiança. Não podemos ter medo. Ele não nos deixará cair.
Deixe Jesus Cristo empurrar o seu balanço.
DEUS NOS ABENÇOE SEMPRE.
Carta à igreja de Esmirna.
Esmirna significa mirra, que é a resina perfumada produzida pela árvore de mesmo nome ao ser ferida. Seu perfume é aprazível, mas seu sabor é amargo. Era ingrediente do óleo da unção, na época de Moisés (Êx 30.23) e um dos presentes levados pelos magos ao menino Jesus (Mt 2.11). A substância tornou-se símbolo de amargura e sofrimento.
O nome daquela cidade da Ásia Menor era bastante adequado à realidade da igreja que ali se encontrava: um povo sofredor que, em meio às aflições, exalava o bom perfume de Cristo.“Conheço as tuas obras, tribulação e pobreza”Hoje, muitas pessoas têm um conceito fantasioso sobre o cristianismo, como se este garantisse um mar de rosas ou um paraíso na terra. Aquela igreja, como tantas outras, conhecia muito bem o trabalho árduo, a tribulação e a pobreza, embora fosse espiritualmente rica.
A igreja de Laodicéia, ao contrário, era materialmente rica e espiritualmente miserável. A riqueza material não é, em si mesma, maligna, mas o erro está em colocá-la em evidência, tornando-a prioritária, como se o Evangelho estivesse a ela vinculado. O Senhor mandou dizer aos cristãos de Esmirna: “Não temas o que hás de padecer”. Além de tudo o que aquela igreja tinha passado, ainda viriam mais tribulações. Contudo, em todas elas havia um propósito divino.“O Diabo lançará alguns de vós na prisão”No meio da carta, existe menção a um personagem indesejável: Satanás. Gostaríamos que seu nome não estivesse ali, assim como não queremos considerar a possibilidade de sua interferência ou intromissão em nossas vidas.
Alguns irmãos imaginam estar muito distantes da ação do adversário. Entretanto, somos soldados, estamos numa guerra espiritual, e a proximidade do inimigo não nos deve parecer estranha. O Diabo lançaria alguns daqueles cristãos na prisão. Pode parecer incrível que ele possa fazer algo assim na vida do crente, mas, nesse caso, o fator determinante é a permissão divina em função dos seus propósitos soberanos. O texto não está se referindo à prisão espiritual, mas natural.
Naquele tempo, o imperador romano estava perseguindo a Igreja, prendendo os cristãos e matando muitos deles. Era importante saber que, por trás daqueles fatos e de seus protagonistas, havia uma realidade espiritual dinâmica. “Para que sejais tentados”A expressão “para que” indica um propósito. Nada acontece por acaso na vida do cristão. Muitas coisas vêm como conseqüência dos nossos atos, outras ocorrem porque Deus tem um objetivo por meio delas. Nesse caso específico, o propósito seria a tentação. Deus permite uma situação adversa para que a tentação ocorra, pois ela é necessária na vida do crente. Afinal, se Cristo foi tentado, por que nós não haveríamos de ser? Gostaríamos que todas as situações desagradáveis fossem evitadas, e até oramos por isso.
Entretanto, muitas dessas orações não serão atendidas porque a tentação precisa vir. Para que a nossa vitória se manifeste, precisamos enfrentar tentações e lutas. Isto é inevitável. Como a prisão poderia se tornar local de tentação? Aqueles cristãos presos poderiam ser acometidos por pensamentos, reflexões e questionamentos a respeito da fé. Alguns deles perguntariam: “Por que Deus permitiu isso? Eu sou filho dele, sou fiel, sou servo do Senhor”. Não é o que acontece conosco? Quantos questionamentos vêm à nossa mente quando estamos debaixo da tribulação? Nesse momento, somos tentados a duvidar da presença de Deus e do seu amor para conosco. Nos piores momentos, somos tentados a negar a nossa fé e a blasfemar contra Deus.
Assim foi a tentação de Jó. A certa altura dos fatos, sua esposa lhe disse: “Amaldiçoa o teu Deus e morre”. Aquela foi uma sugestão satânica nos lábios da mulher.“Tereis uma tribulação de dez dias”Algumas situações têm prazo determinado. É uma realidade bíblica. Como exemplos, podemos citar os 7 anos de fome no Egito (Gn 41.30), os 400 anos de escravidão dos israelitas (Gn 15.13) e os 70 anos de cativeiro babilônico (Jr 25.11). Deus determinou o tempo daquelas tribulações. Ainda que povo orasse, jejuasse e expulsasse demônios, o problema permaneceria até que se cumprisse o prazo estipulado por Deus. Não podemos fazer uma regra nesse sentido, porque muitos males podem ser resolvidos imediatamente, conforme vemos em diversos episódios bíblicos. Entretanto, não devemos ignorar a possibilidade dos prazos determinados, porque esta será a explicação para algumas orações não atendidas.
Aquela igreja poderia orar, mas a tribulação duraria dez dias, nem mais nem menos. Devemos orar sempre, mas precisamos também pedir o discernimento ao Senhor para não tomarmos atitudes e conclusões precipitadas. A tribulação continuará até que tenha produzido os resultados para os quais ela foi permitida pelo Senhor. Assim como Jesus não podia descer da cruz antes de sua morte, também nós não podemos interromper algumas situações que nos sobrevêm. A lagarta não pode sair do casulo enquanto não se completar sua metamorfose. Interferir no processo seria um desastre fatal.
“Não temas”Precisamos confiar no Senhor, sabendo que ele está conosco. Mesmo que seja necessário passar pelo vale da sombra da morte, estaremos acompanhados pela bondade e pela misericórdia do Pai. Depois da tribulação, encontraremos refrigério e descanso para as nossas almas.
Pr Anísio R. Andrade.
CONSTRUINDO UM LAR VERDADEIRAMENTE CRISTÃO
A cerimônia antecipa um compromisso exclusivo para os eventos futuros independentemente do que aconteça. “No melhor ou no pior, na saúde ou na doença, em riqueza ou na pobreza”. Um homem e uma mulher se colocam diante de Deus e formam uma aliança que somente a morte poderá anular. Não é difícil imaginar que até os anjos dos céus parem de cantar e fiquem em silêncio enquanto os votos santos são proclamados, e dois corações e vidas são unidos por um compromisso que exige um comprometimento de ambas as partes em busca do ideal de Deus para o lar.
O lar, dentro do plano de Deus exige comprometimento de marido e mulher. Não podemos conduzir o nosso lar de forma satisfatória se não nos comprometermos com esta tarefa. Não podemos achar que as coisas se consertarão sozinhas nem que encontrarão um bom caminho de forma espontânea. Precisamos nos comprometer com a vida do lar e buscarmos as mudanças e atitudes necessárias para que o nosso lar possa realmente ser um lar cristão, onde os princípios e valores estabelecidos na palavra de Deus sejam vividos, respeitados e ensinados. Que não sejamos achados culpados de tratar com descaso este importante aspecto do plano divino.
O lar Cristão é um lugar de Flexibilidade e Compreensão.
Marido e mulher são fruto de diferentes origens, famílias, temperamentos e personalidades. Muitos ajustes precisam ser feitos, cada um deve ter um coração compreensivo e desejar abençoar o relacionamento. Há uma grande diferença entre a maneira de pensar de um homem e a de uma mulher. As coisas que são importantes para a mulher, são insignificantes para o homem e as que são importantes para o homem, são insignificantes para a mulher. A descoberta, quando é feita, logo revela que os gostos, preferências e inclinações dos casados são muito diferentes daqueles maravilhosos dias de namoro! Se marido e mulher fossem iguais, o casamento logo seria entediante. Deus nos fez diferentes para que pudéssemos nos completar uns aos outros à medida em que amadurecemos. A melhor maneira de conviver com estas diferenças e promover os ajustes é freqüentemente usar as três frases mais poderosas que conheço na restauração de relacionamentos: “Eu errei; Por favor me perdoe; e Eu amo você”. Quando reconhecemos que erramos, pedimos perdão e declaramos amar o nosso cônjuge, destruímos as artimanhas do inimigo que tenta separar aquilo que Deus uniu. Muitas vezes testemunhei barreiras tremendas ruírem diante destas três frases e acima de tudo, pelo poder restaurador e ação do Espírito Santo.
A verdadeira interação do casal nunca acontecerá pela força. Será sempre o resultado de busca e da determinação de cada um. Ela chegará em silêncio e gradualmente, mas chegará, e suas vidas juntas formarão uma vida melhor, mais nobre e mais forte. Cada um terá vencido uma batalha moral com a sua própria alma e uma vida em comunhão com Jesus Cristo trará calma e águas tranqüilas para um relacionamento maravilhoso. Sempre no meio de sua frustração e egoísmo, o diabo tentará destruir o relacionamento. Uma palavra que um casal cristão deveria concordar em nunca discutir é “Divórcio”. Isto nunca é a resposta adequada. É uma mentira diabólica que faz as pessoas acreditarem que todos os seus problemas serão resolvidos. Quando casamos nos tornamos uma só carne. Um é o único número indivisível. Faça como eu e a minha esposa; riscamos a palavra “divórcio” do nosso vocabulário. Vivemos uma aliança.
O lar Cristão é um lugar de Determinação.
O casamento é um meio de graça, não de uma felicidade humana superficial. Construir um relacionamento conjugal não é fácil. Muitas vezes, em meio às tribulações da vida, há poucos pensamentos de felicidade e falta de atividades atraentes na vida de um casal. Quando um cientista se fecha num laboratório para anos de pesquisa, nós não o pressionamos com insinuações sem sentido, buscando saber se ele é ou não feliz. Tal pergunta seria um insulto. Ele está buscando algo maior. O casamento também é assim, buscamos algo maior. É um compromisso que temos que cumprir. Devemos prestar atenção a todos os detalhes antes de casar, uma vez assumido o compromisso, devemos permanecer firmes com determinação no nosso posto.
Todo casamento pode vir a ser um completo sucesso ou um completo fracasso, depende dos nossos esforços em seguirmos a orientação da palavra de Deus. Quando a felicidade é buscada em primeiro lugar e se torna o carro chefe e alvo do casamento, ela ilude essa busca desenfreada e foge. Se, no entanto, homens e mulheres entrarem no casamento dispostos a um gesto sacrificial, forem pacientes e determinados, perdoando-se sem exigências que só satisfazem a carne, então acharão a felicidade! Da mesma forma em relação aos filhos, devemos nos determinar a servir como instrumentos de Deus para que os nossos filhos sejam aquilo que o Senhor planejou. Devemos amar e abençoar os nossos filhos. O lar cristão deve ser um lugar de determinação em busca do amor e da felicidade dos membros da nossa família.
O lar Cristão é um lugar para a prática do perdão.
Na vida de casado não se deve calcular de quem é a obrigação de dar o primeiro passo para a reconciliação e pedir perdão primeiro. O verdadeiro amor não conhece esta decisão! Ninguém, a não ser um tolo, faria isto. Se palavras ofensivas foram ditas durante o dia, que elas sejam resolvidas o mais rápido possível. Aqui está uma boa prática, se foram palavras ofensivas ou de ódio que foram ditas vejam se este verso se aplica: “Irai-vos, e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira” (Efésios 4:26). Antes de fechar os olhos e dormir, certifique-se de que houve uma completa restauração da comunhão entre você e seu cônjuge. Palavras como “sinto muito” trarão paz no coração e uma boa noite de sono. O verdadeiro amor tem prazer em ser o primeiro a dar o perdão. Não há lugar para o orgulho na vida conjugal. Antes de casar não havia lugar para isto, não devemos permitir que haja agora. Se não houver perdão, o lar será um lugar de angustia e sofrimento, sem a presença restauradora do Espírito Santo. Num lar verdadeiramente cristão tem que haver obrigatoriamente, lugar para a prática do perdão.
O lar Cristão é um lugar de encontros com Deus.
Deixar Jesus Cristo e a Bíblia fora de suas conversas diárias é um erro fatal. Jesus só teve um lar dele próprio enquanto criança, mas Ele era um admirador de lares e passou muito tempo em lares diferentes. Ele ama o seu lar e quer ser um convidado bem-vindo em sua casa a qualquer hora. A presença de Jesus no lar é indispensável. Nunca crie uma situação em sua casa, na qual você possa se sentir desconfortável em ter Jesus em seu lar como convidado. Não pode haver amor perene e profundo sem Ele. Poderá haver algum tipo de acordo humano, homens e mulheres poderão até viver juntos em enganosa paz, mas jamais haverá um lar verdadeiro sem a presença de Jesus, o Filho de Deus. “Quero porém, que saibais que Cristo é a cabeça de todo homem, o homem a cabeça da mulher, e Deus a cabeça de Cristo.” (I Coríntios 11:3).
Alguns homens e mulheres são carinhosos com seus cônjuges; eles providenciam tudo o que os mesmos precisam. São sinceros e os têm em consideração; aconselham-se com eles e são bons para com os mesmos, mas quando se trata de assuntos espirituais, eles recuam e não participam da adoração conjuntamente. Eles se abstêm da parte mais sagrada e profunda da vida familiar. Quem assim age nega os próprios votos feitos no altar. Deus nos fez corpo, alma e espírito. Negar a parte espiritual deste relacionamento sagrado é fazer-se cego na parte mais importante desta união. Um lar cristão é um lugar onde os membros da família têm a oportunidade de encontros com Deus. Nos momentos de alegria bem como nos de intensa dor, o seu nome será sempre exaltado e Ele fará diferença de forma marcante na vida desta família.
O lar Cristão é um lugar de Provisão.
A palavra ‘amor’ inclui muitas responsabilidades e muitas implicações. Nos votos nupciais, o marido assume o dever do sustento, e nenhum homem de verdade se furtará a essa obrigação. A Bíblia tem palavras duras para os homens que não levam muito a sério este aspecto. Ela diz: “Mas, se alguém não cuida dos seus, e especialmente dos da sua família, tem negado a fé, e é pior que um incrédulo.” (I Timóteo 5:8). Normalmente, não é muito bom quando a esposa tem que sair em busca do pão diário, especialmente quando há filhos em casa. Os psicólogos dizem que os maiores impactos na vida da criança acontecem até os seis anos de idade. Precisamos definir quem nós queremos que molde a vida dos nossos filhos, pode ser a mãe ou uma babá. Qual terá sido a escolha de Deus? No entanto, ocasionalmente, pode haver circunstâncias, em que surjam necessidades, mas não deveria ser a norma. É responsabilidade do marido prover as necessidades da família e fazer o melhor que puder para honrar essa responsabilidade diante de Deus, deixando a sua esposa livre para cumprir a sua missão de mãe.
Muitos maridos cometem um erro aqui. Em seu zelo de prover com abundância para os filhos e esposa, eles se esquecem do Senhor, se esquecem de colocá-lo na parceria. Não contribuem em nada para a obra de Deus nem ministério algum, e se perguntam porque Deus não os abençoa mais abundantemente.“Antes te lembrarás do Senhor teu Deus, porque Ele é o que te dá força para adquirires riquezas...” (Deuteronômio 8:18). O homem sábio e diligente não direcionará aos seus filhos e esposa aquilo que pertence ao Senhor. Em II Coríntios 8-9 o Senhor claramente nos dá instruções que a prática de ofertar deve ser parte de um lar cristão. O marido deve prover as necessidades materiais para o lar, mas Deus é o provedor maior de nossas necessidades. Ao dar ao Senhor, você pode então confiar nesta promessa "Meu Deus suprirá todas as vossas necessidades segundo as suas riquezas na glória em Cristo Jesus.” (Filipenses 4:19).
O lar Cristão é um lugar de Consideração.
Num lar cristão semeamos a valorização do ser humano. Marido, esposa e filhos precisam considerar um ao outro. Muitas vezes, somos descuidados com o tato. O problema é que se baixa a guarda, e acabamos nos acostumando a uma vida morna dentro da nossa casa. No trabalho, na igreja ou na rua, somos excessivamente cuidadosos, atenciosos e educados. Somos atenciosos para não magoarmos os sentimentos de pessoas no nosso local de trabalho, mas quando chegamos em casa, extravasamos todos os nossos problemas e falamos tudo que ficou engasgado o dia todo. As perguntas são respondidas impacientemente, com rudeza e num tom de voz irritado. Você pode achar que pelo fato de estar em casa, as pessoas deveriam saber que você as ama, mesmo que seja rude com elas. Você acha que elas não devem se importar com nada que você diz ou faz, mesmo se isto for grandemente ofensivo para elas. No entanto, você se esquece que elas também têm sentimentos, e elas talvez também tenham tido um dia difícil.
Outro grande erro que ocorre no lar é que não colocamos nossos melhores esforços no sentido de sermos mais pacientes e cheios de bondade. Há cônjuges que não dizem nada de ruim ou falam grosserias em casa, mas também não dizem palavras ternas e amorosas. Falam pouco, de forma enérgica e técnica. O calor do pai que ama e do marido inicialmente terno e afetuoso, estranhamente desaparece. As promessas de “amar e respeitar” logo são esquecidas. Que falta de visão! Palavras de amor precisam ser cultivadas também como todos os outros tipos de amor, e se não o alimentarmos, ele morre. Pede-se tão pouca consideração para se apagar as batalhas do dia a dia e restaurar a alegria do coração! “Considerai-vos uns aos outros”.
O lar Cristão é um lugar de compartilhar decisões.
Parte-se do princípio que quando um homem sente que uma mulher é digna de ser sua esposa, ele a vê como sendo uma pessoa madura e inteligente. Mesmo depois do casamento, alguns homens tratam suas esposas como se tivessem o mesmo nível mental de crianças pequenas. Eles nunca compartilham com elas sobre seus negócios e as batalhas do seu dia. Embora uma determinada mulher possa não saber tudo de negócios, ela pode ser uma excelente conselheira às vezes vendo a figura no todo. A mulher mencionada em Provérbios 31 revela que é sabia para seu marido que por sua vez busca seus conselhos. Talvez ela não conheça os detalhes como o marido, mas de fato é a intuição da mulher que geralmente a lançará na direção correta, enquanto a lógica masculina é lenta nas conclusões. Assim, apesar dela estar mais ou menos de fora, conseguirá fazer um julgamento claro e preciso. O homem sábio é aquele que busca na sua esposa, conselhos em todas as áreas da vida.
Muitos homens agradecem aos julgamentos da esposa pelo fato de estarem bem nos negócios e terem feito fortuna. Leia de novo acerca da mulher virtuosa, a boa esposa de Provérbios 31. “O coração de seu marido deposita toda sua confiança nela”. Ele sabe que ela é sua parceira mais maravilhosa e amiga e ela é única. Ele sabe que ela é sincera em todos os seus interesses e intenções; ele deve mostrar o mesmo a ela. Ela está preocupada com seu futuro e com as necessidades dele. Ela pode ficar ao seu lado e ampliar os seus sonhos. Ninguém atenderá suas necessidades, expandirá sua visão, alvos, seu futuro e compromissos tão bem quanto sua esposa com quem ele se casou.
O lar Cristão é um lugar de Comunicação Mútua.
A comunicação é uma via de quatro mãos: o que eu digo, o que eu penso que digo, o que o meu interlocutor ouve, e o que o meu interlocutor pensa que ouve. A comunicação deve fluir de cada cônjuge, compartilhando todas as coisas e qualquer coisa. Entre marido e mulher, nenhum assunto ou incidente está fora dos limites. Ao mesmo tempo, qualquer coisa compartilhada em segredo deve assim permanecer. Se for violado, provocará sérios danos ao princípio básico da confiança no relacionamento. Enquanto entrega nossa completa confiança, nada escondendo, e não mantendo segredo algum, devemos também ser muito cuidadosos ao falarmos para os de fora.
Provérbios 31 é um capítulo especial na Bíblia sobre a mulher piedosa. Aqui está um verso para se guardar no coração, “Abre a sua boca com sabedoria, e o ensino da benevolência está na sua língua.” (verso 26) Aqui, muitas vezes um erro fatal é cometido. Os cônjuges de forma errada e irresponsável conversam sobre os defeitos de seus respectivos cônjuges. Guarde o seu coração e suas palavras ao falar sobre a sua família e o seu lar.
O lar Cristão é um lugar de Amor e respeito.
O nosso lar deve ficar marcado na história dos nossos filhos, vizinhos e amigos; e acima de tudo na vida do nosso cônjuge. Como um lugar onde se ama e se respeita. Marido e mulher precisam estar atentos ao nível de amor e respeito entre eles. Se já não existem manifestações constantes e desinteressadas de amor, temos um problema. Se já não há respeito entre os cônjuges, temos uma catástrofe. Respeito e amor devem também fazer parte do relacionamento entre pais e filhos. Uma criança nunca envelhece demais a ponto de não ser mais criança para os seus pais. No entanto, esse amor e respeito devem também ser dados aos pais, enquanto viverem. Poucas coisas na vida são tão boas quanto uma atenção devotada aos pais já velhos pelos filhos crescidos. Isto é muito agradável aos olhos de Deus. Quando nossos pais envelhecem, eles trocam de lugar conosco. Um dia eles cuidaram de nós e é uma alta honra cuidar deles. Um dia eles enfrentaram tempestades para nos proteger. Devemos agora enfrentar tempestades para protegê-los. Somos fortes agora e eles são frágeis.
Que oportunidade maravilhosa a vida nos dá de amorosamente retribuir parte deste débito. Será, no entanto apenas em parte! Nenhum filho jamais pagará completamente o amor e cuidado de pais piedosos. A vida tem poucas satisfações mais intensas que o fato de alguém ter sido verdadeiro, bom e gentil para seus pais no tempo de dependência e necessidade. Isto traz paz ao coração e alma e fará com que sintamos aqui na terra a alegria que sentiremos quando estivermos todos juntos no céu. Ser capaz de dizer ‘adeus’ para os pais sem nenhum remorso ou oportunidades perdidas é de fato uma benção. A palavra de Deus nos ensina: “filhos obedecei aos vossos pais no Senhor”; e ainda: “pais, não provoqueis a ira aos vossos filhos”. O relacionamento é definitivamente de mão-dupla. Se um pai cristão não exigir que seu filho aprenda e desenvolva a fé, ele trará sobre si as conseqüências e aos seus filhos por toda a vida.
O lar Cristão é um lugar de construir memórias.
Ao vivermos, a cada dia, estamos formando memórias. Dia a dia adiciona-se algo mais e determina-se seu caráter final. Quando vivemos em um lar verdadeiramente cristão sentamos com os nossos filhos e netos e conversamos sobre o lar, refletindo sobre o passado. Se temos a oportunidade de estarmos juntos, rimos, choramos, e louvamos a Deus pelo maravilhoso lar que Ele nos deu. Inevitavelmente, alguém dirá: “Se lembra quando..?” Constantemente estamos formando memórias, e o processo desta formação determinará a maneira como vivemos.
As memórias de casa deveriam incluir as refeições, orações, momentos marcantes e jogos que compartilhamos. As viagens que fizemos, os animais que tivemos, a diversão e as batalhas que enfrentamos. Houve também conflitos, e deles também compartilhamos. Como família, formamos memórias a cada dia da semana, pois você nunca sabe quando será a última. A vida é tão incerta que nunca sabemos quando faremos nossa ultima refeição, quando teremos nossa última conversa, ou quando daremos juntos, o último passeio. Nunca saia da casa com um mal entendido, com palavras feias ou amargas ou ostentando um silêncio mal-humorado. Estas coisas podem se cristalizar na memória de um querido seu para o resto da vida. Nossas memórias farão nossa velhice feliz ou infeliz. Memórias mais agradáveis deveriam fazer parte da vida diária de um lar cristão, tanto as memórias de marido e mulher, quanto às memórias dos filhos.
Que tipo de memórias nossos filhos terão de casa? Serão memórias de pais que amavam a Jesus Cristo e continuamente buscavam na Bíblia a direção para as suas vidas? Serão memórias de conforto, inspiração, encorajamento e bênçãos ou haverá memórias de amargura, sofrimento e maldição? Precisamos encarar o assunto de frente, tendo certeza que jamais escaparemos das memórias e influência do lar. Se a infância no lar foi boa e doce, a benção deste lar nos acompanhará por toda a vida. As memórias de um lar seguro e acolhedor são do ponto de vista terreno, o maior presente que pais podem deixar para os seus filhos. Vamos construir um lar que traga consigo as melhores memórias ao longo da nossa vida. Deixemos que as nossas memórias evidenciem este fato. O lugar mais próximo do céu é um lar cristão!
DEUS NOS ABENÇOE SEMPRE.
Rev. Jademir Barbosa.
domingo, 1 de novembro de 2009
FAÇA SEMPRE O SEU MELHOR!
Alguns dias depois o professor entregou o trabalho de volta ao aluno com a seguinte anotação: “Revise o trabalho, sei que você pode aprimorá-lo”.
Ele então revisou todo o trabalho que havia feito, avaliou melhor a argumentação, refez algumas partes acrescentando novas informações que davam mais sustentação à sua conclusão final.
Ficou muito satisfeito, pois percebeu que realmente o trabalho havia ficado melhor.
A noite, na aula, entregou o trabalho ao professor, que perguntou se o material estava bom.
O aluno disse que sim, que o trabalho estava muito bom, e que o professor tinha razão, realmente foi possível melhorar.
Na semana seguinte o professor chamou o aluno e novamente devolveu o trabalho:
- Quero que você se esforce ainda mais.
Dê o melhor de si, pois sei que você pode fazer melhor.
Pegue o trabalho de volta e muita atenção a todos os detalhes. Eu acredito em você.
O aluno pegou o trabalho, pesquisou nova bibliografia, identificou os detalhes do trabalho que podiam ser aprimorados, buscou informações em livros de grandes autores com os quais pudesse embasar suas afirmações, e fechou a conclusão do trabalho com uma frase de concordância, escrita pelo próprio professor, que ele encontrou enquanto pesquisava monografias semelhantes na internet.
- Pronto professor ! Aqui está o meu trabalho.
- Você me garante que esse é realmente o melhor trabalho que você poderia fazer?
Ele está realmente perfeito?
- Sim. Não tem mais o que mexer.
Ele está muito bem embasado, revisado, cheguei ao meu ponto máximo.
Então o professor pegou o trabalho na mão, olhou bem nos olhos do aluno e disse:
- Então... Agora eu vou ler seu trabalho!
CONCLUSÃO: Alta Performance é ir além dos limites, não se contente com menos, faça sempre o seu melhor.
Deus te abençoe sempre.