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terça-feira, 17 de novembro de 2009

Um péssimo exemplo chamado “Cazuza”.

Este cidadão dizia "todos os meus heróis morreram de overdose", e era aplaudido.

Uma psicóloga que assistiu ao filme: “Cazuza”, escreveu o seguinte texto:
'Fui ver o filme Cazuza há alguns dias e me deparei com uma coisa estarrecedora. As pessoas estão cultivando ídolos errados. Como podemos cultivar um ídolo como Cazuza?
Reverenciar um marginal é, no mínimo, inadmissível.

Marginal sim, pois Cazuza foi uma pessoa que viveu à margem da sociedade, pelo menos de uma sociedade que tentamos construir (ao menos eu e você) com conceitos de certo e errado.

No filme, vi um rapaz mimado, filhinho de papai que nunca precisou trabalhar para conseguir nada, já tinha tudo nas mãos. A mãe vivia para satisfazer as suas vontades e loucuras. O pai preferiu se afastar das suas responsabilidades e deixou a vida correr solta.
São esses pais que devemos ter como exemplo?

Cazuza era um traficante, como sua mãe revela no livro, admitindo que ele tenha trazido drogas da Inglaterra, um verdadeiro criminoso. Concordo com o juiz Siro Darlan quando ele diz que a grande diferença entre Cazuza e Fernandinho Beira-Mar é que um nasceu na zona sul e o outro não.

Fiquei horrorizada com o culto que fizeram a esse rapaz, principalmente por minha filha adolescente ter visto o filme. Precisei conversar muito para que ela não começasse a pensar que usar drogas, participar de bacanais, beber até cair e outras coisas, fossem certas, já que foi isso que o filme mostrou.

Por que não são feitos filmes de pessoas realmente importantes que tenham algo de bom para essa juventude já tão transviada? Será que, ser correto não dá Ibope, não rende bilheteria?
Como ensina um certo comercial, "precisamos rever nossos conceitos", só assim teremos um mundo melhor.

Devo lembrar aos pais que a morte de Cazuza foi conseqüência da educação errônea a que foi submetido. Será que Cazuza teria morrido do mesmo jeito se tivesse tido pais que dissessem NÃO quando necessário? Lembrem-se, dizer NÃO é a prova mais difícil de amor. Não deixem seus filhos à revelia para que não precisem se arrepender mais tarde. A principal função dos pais é educar. Não se preocupem simplesmente em ser 'amigos' de seus filhos. Não o tipo de “amigo” que só diz sim. Seja amigo para amar e dizer a verdade, para dizer não e corrigir quando for preciso. Dê limites aos seus filhos. Cazuza infelizmente não os teve. Eduque-os e mais tarde eles verão que você foi a pessoa que mais os amou e foi, é, e sempre será, o seu melhor amigo, pois amigo não diz SIM sempre.'

Karla Christine, Psicóloga Clínica.

Este texto deve ser enviado a cada familia, para que possam evitar histórias tristes como a desta familia. Não há mais o que fazer por Cazuza, mas você ainda pode fazer algo pelo seu filho.

DEUS TE ABENÇOE SEMPRE.

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