“Amados, enquanto eu empregava toda a diligência para escrever-vos acerca da salvação que nos é comum, senti a necessidade de vos escrever, exortando-vos a pelejar pela fé que de uma vez para sempre foi entregue aos santos.” (JUDAS V. 3)
INTRODUÇÃO:
Se existe um versículo que pode ser considerado como texto áureo em qualquer matéria de cunho apologético, este versículo é sem dúvida o verso três do livro de Judas. Este verso é uma pequena síntese que mostra de forma inequívoca o grande propósito para o qual foi escrita a maioria das epístolas neo-testamentárias.Judas começa relatando seu desejo de compartilhar a fé cristã com seus leitores as bênçãos comuns do evangelho. Todavia diante de tanta heresia, sentiu a urgente necessidade de alertar a comunidade de cristãos sobre os falsos ensinamentos que estavam encontrando guarida no seio da igreja.
O texto deixa explícito quatro princípios básicos usados em apologia, a saber:
1. Existe uma fé que uma vez por todas foi entregue aos santos;
2. Esta fé é digna que batalhemos por ela;
3. Esta fé está sendo constantemente ameaçada por elementos de dentro ou de fora da igreja;
4. Todo crente genuíno deve batalhar por essa fé.
Observemos estes princípios:
I - Existe uma fé que uma vez por todas foi entregue aos santos.
Fé e Doutrina - É bom salientarmos que a palavra fé utilizada neste verso não é no sentido de confiança. Antes, porém ela foi utilizada denotando o conjunto de verdades em que cremos a respeito de Deus, salvação, céu, igreja etc... é o que chamamos de “doutrina”. Todavia queremos ressaltar que cristianismo não é a mera crença num conjunto de idéias a respeito da salvação e de Deus. Antes, porém, é um íntimo relacionamento com o filho de Deus – Jesus Cristo. Ninguém será salvo por somente acreditar em um conjunto de idéias formuladas e sistematizadas. Por outro lado, não devemos ignorar que a rejeição a estas verdades centrais da fé cristã possa levar o cristão a incorrer em graves erros em sua vida gerando muitas vezes heresias. Se tais verdades forem corrompidas e distorcidas não será apenas idéias erradas mas mal aplicadas, pois a vida íntima da fé não é independente das afirmações doutrinárias da fé. Quando as doutrinas estão corrompidas o coração se encontra da mesma maneira.
Existe um corpo de doutrinas que tem de ser preservado. Única e Última – A declaração de Judas de que ela foi entregue “uma vez para sempre foi entregue aos santos”, mostra que a fé não foi inventada pela igreja, mas revelada por Deus aos apóstolos e propagada a partir destes; e em seguida ensinada às igrejas. O versículo ainda mostra nitidamente que essa fé doutrinária não é passível de alterações, acréscimos ou cortes. É a única e última revelação de Deus aos homens. É claro que a revelação de Deus veio de modo progressivo através do VT, mas no NT diz que o Filho de Deus tem a palavra final [Hebreus 1:1] e que esta palavra (doutrina), foi transmitida integralmente aos santos [Atos 20:26].Hoje estamos a dois mil anos depois que esta fé foi entregue à igreja e estamos cercados por milhares de seitas que reivindicam ter uma nova palavra de revelação que completa a Palavra de Deus para a humanidade.
- Maomé, ofereceu aos seus seguidores o Alcorão e se intitula o último profeta;
- Joseph Smith, o Livro de Mórmon e se intitula como o profeta dos últimos dias;
- Alan Kardec, o Livro dos Espíritos, o Evangelho Segundo o Espiritismo;
- Sun Moon, o Princípio Divino e diz ter a missão de terminar a obra que supostamente foi deixada incompleta por Jesus.
É fácil encontrar centenas de pessoas que dizem ter tido novas revelações, doutrinas e mensagens em substituição à Bíblia sagrada ou como acréscimo a ela. Mas observe que Judas não dá margem para novas revelações, muito pelo contrário, diz que ela foi entregue “uma vez para sempre”. Sendo assim, o conteúdo doutrinário de nossa fé está completo. Qualquer pessoa que reivindicar ter uma nova revelação da parte de Deus para acrescentá-la a fé cristã está insurgindo-se contra a Palavra de Deus [I Coríntios 4:6]. Seja anátema.
A igreja do terceiro e quarto século reconheceu que Deus falou “uma vez por todas” nesses escritos. O cânon foi concluído com a morte do último apóstolo, desde então todas as reivindicações a respeito da verdade têm de ser avaliadas pelo padrão da fé que “uma vez por todas foi entregue aos santos”.Existe uma fé apostólica; existe um corpo de doutrinas que sustentam uma à outra, chamado “´fe”. Não devemos acrescentar ou retirar nada desse corpo de doutrinas.
II - Esta fé é digna de que batalhemos por ela.
Lemos em Romanos 14 que um crente não deve julgar o outro por coisas de somenos importância doutrinária. É verdade que existe dentro do universo cristão práticas com aplicações secundárias dessas doutrinas; e por causa dessas aplicações não devemos contender uns com os outros. No entanto, existe uma verdade central digna de que batalhemos e até morremos por ela se for preciso.Hoje em dia está em voga o relativismo religioso que diz que o que importa mesmo é a ótica de cada um. Esta filosofia está enganando a muitos em nossos dias. Mas não foi sempre assim. A fé que hoje nutrimos foi preservada para nós à custa do sangue de centenas de mártires da fé cristã. Dos apóstolos aos reformadores. O sangue dos mártires é um poderoso testemunho de que essa fé é digna de batalharmos por ela. Precisamos obter um sentimento completamente novo da preciosidade da doutrina bíblica. Como igreja, precisamos conhecer a profundidade, a beleza e o valor da verdade doutrinária.
III - Esta fé está sendo constantemente ameaçada por elementos de dentro ou de fora da Igreja.
John F. MacArthur Jr estava certo ao dizer: “Se existe algo que a história nos ensina, este ensino é que os ataques mais devastadores desfechados contra a fé sempre começaram com erros sutis surgidos dentro da própria igreja.”Os piores inimigos da fé cristã são aqueles que se dizem cristãos e não se apegam à fé cristã bíblica. Em sua epístola, Judas apresenta no versículo 4 a razão por que a igreja precisava aprender a batalhar pela fé ao invés de, naquele contexto, falar sobre a “salvação comum”. Alertando os crentes diz: “Porque se introduziram furtivamente certos homens, que já desde há muito estavam destinados para este juízo, homens ímpios, que convertem em dissolução a Graça de nosso Deus, e negam o nosso único Soberano e Senhor, Jesus Cristo.”Assim, a ameaça da fé está vindo de indivíduos que agora se encontram no meio da igreja. Os lobos que pervertem a fé cristã [Atos 2029,30], são pessoas influentes dentro da própria igreja; são líderes, pastores, missionários, professores, teólogos, mestres etc...Paulo profetizou e Judas viu esta profecia cumprida em seus dias[v.17,18].
O NT ensina com muita clareza que a fé será, por repetidas vezes, ameaçada por pessoas de dentro e também de fora da igreja.
IV- Todo crente genuíno deve batalhar pela sua fé.
A carta de Judas não foi escrita apenas para pastores ou teólogos, foi escrita para todos os santos. Por conseguinte, o dever de batalhar pela fé não pertence exclusivamente aos pastores ou doutores, não, batalhar pela fé é um dever de todo o crente salvo em Jesus Cristo. Entretanto, para batalharmos bem teremos que nos preparar bem e o próprio escritor nos dá as diretrizes.
a) Edificando a fé = Devemos perscrutar as sagradas escrituras de maneira incansável. Jesus disse: “Porventura não errais vós em razão de não conhecerdes as Escrituras nem o poder de Deus?” Marcos 12:24Estudem! Meditem! Edifiquem! Cresçam! Deus lamenta através das palavras do profeta Oséias, dizendo: “O meu povo está sendo destruído, porque lhe falta o conhecimento.” Oséias 6:4 A melhor defesa da fé é conhecer a própria fé que professamos.
b) Orando no Espírito Santo = Devemos ter em mente que a batalha da fé envolve muito mais que mero esforço intelectual. É mais que isto. Precisamos alargar nossa visão e enxergar não somente as suas conseqüências, mas a verdadeira causa do desvio doutrinário. Notemos que as Sagradas Escrituras asseveram dizendo que a nossa batalha é espiritual, “pois não é contra carne e sangue que temos que lutar, mas sim contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes deste mundo, contra as hostes espirituais da iniqüidade nas regiões celestes.” Efésios 6:12
As falsas doutrinas e heresias sempre partem do coração humano pois é lá que se encontra o depósito de todo este tipo de males [Marcos 7:20-23]. A heresia é obra da carne [Gálatas 5:20]; de procedência demoníaca [I Timóteo 4:1]. Portanto urge rememorar que a oração é parte indispensável para um hábil apologista como também para qualquer crente a fim de que possamos batalhar pela nossa fé. No que se refere à batalha propriamente dita, Judas instruiu: “E apiedai-vos de alguns que estão na dúvida,e salvai-os, arrebatando-os do fogo; e de outros tende misericórdia com temor, abominação até a túnica manchada pela carne.” (v. 22,23)
Pelo menos duas coisas são evidentes nessa instrução:
1) Batalhar às vezes envolve um esforço intelectual.
2) Batalhar às vezes envolve repreensão moral.
Na realidade, essas coisas andam juntas: um esforço para mudar a maneira de pensar e um empenho para mudar a moralidade. Batalhar pela fé nunca é simplesmente um esforço acadêmico, assim como nunca é apenas um exercício mental; visto que a fonte de todas as falsas doutrinas é o orgulho do coração humano e não a fraqueza de sua mente. Essa é a razão por que Judas nos exorta a crescer na fé orando e permanecendo no amor de Deus, antes de batalharmos pela fé. Viver a fé é o melhor argumento que os crentes possuem em favor dela. Daí a sugestão imperativa de Pedro: “antes santificai em vossos corações a Cristo como Senhor; e estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a todo aquele que vos pedir a razão da esperança que há em vós” I Pedro 3:15 “A maneira como você luta é tão importante quanto o conteúdo de seus argumentos. Você não deve vencer com sua lógica e perder com a sua vida.”
Estudo De autoria do Prof. João Flávio Martinez,
fundador do CACP, graduado em história e professor de religiões.
http://www.cacp.org.br/estudos/artigo.aspx?lng=PT-BR&article=882&menu=7&submenu=3
Adaptado pelo Rev. Jademir Barbosa.
DEUS NOS ABENÇOE SEMPRE.
INTRODUÇÃO:
Se existe um versículo que pode ser considerado como texto áureo em qualquer matéria de cunho apologético, este versículo é sem dúvida o verso três do livro de Judas. Este verso é uma pequena síntese que mostra de forma inequívoca o grande propósito para o qual foi escrita a maioria das epístolas neo-testamentárias.Judas começa relatando seu desejo de compartilhar a fé cristã com seus leitores as bênçãos comuns do evangelho. Todavia diante de tanta heresia, sentiu a urgente necessidade de alertar a comunidade de cristãos sobre os falsos ensinamentos que estavam encontrando guarida no seio da igreja.
O texto deixa explícito quatro princípios básicos usados em apologia, a saber:
1. Existe uma fé que uma vez por todas foi entregue aos santos;
2. Esta fé é digna que batalhemos por ela;
3. Esta fé está sendo constantemente ameaçada por elementos de dentro ou de fora da igreja;
4. Todo crente genuíno deve batalhar por essa fé.
Observemos estes princípios:
I - Existe uma fé que uma vez por todas foi entregue aos santos.
Fé e Doutrina - É bom salientarmos que a palavra fé utilizada neste verso não é no sentido de confiança. Antes, porém ela foi utilizada denotando o conjunto de verdades em que cremos a respeito de Deus, salvação, céu, igreja etc... é o que chamamos de “doutrina”. Todavia queremos ressaltar que cristianismo não é a mera crença num conjunto de idéias a respeito da salvação e de Deus. Antes, porém, é um íntimo relacionamento com o filho de Deus – Jesus Cristo. Ninguém será salvo por somente acreditar em um conjunto de idéias formuladas e sistematizadas. Por outro lado, não devemos ignorar que a rejeição a estas verdades centrais da fé cristã possa levar o cristão a incorrer em graves erros em sua vida gerando muitas vezes heresias. Se tais verdades forem corrompidas e distorcidas não será apenas idéias erradas mas mal aplicadas, pois a vida íntima da fé não é independente das afirmações doutrinárias da fé. Quando as doutrinas estão corrompidas o coração se encontra da mesma maneira.
Existe um corpo de doutrinas que tem de ser preservado. Única e Última – A declaração de Judas de que ela foi entregue “uma vez para sempre foi entregue aos santos”, mostra que a fé não foi inventada pela igreja, mas revelada por Deus aos apóstolos e propagada a partir destes; e em seguida ensinada às igrejas. O versículo ainda mostra nitidamente que essa fé doutrinária não é passível de alterações, acréscimos ou cortes. É a única e última revelação de Deus aos homens. É claro que a revelação de Deus veio de modo progressivo através do VT, mas no NT diz que o Filho de Deus tem a palavra final [Hebreus 1:1] e que esta palavra (doutrina), foi transmitida integralmente aos santos [Atos 20:26].Hoje estamos a dois mil anos depois que esta fé foi entregue à igreja e estamos cercados por milhares de seitas que reivindicam ter uma nova palavra de revelação que completa a Palavra de Deus para a humanidade.
- Maomé, ofereceu aos seus seguidores o Alcorão e se intitula o último profeta;
- Joseph Smith, o Livro de Mórmon e se intitula como o profeta dos últimos dias;
- Alan Kardec, o Livro dos Espíritos, o Evangelho Segundo o Espiritismo;
- Sun Moon, o Princípio Divino e diz ter a missão de terminar a obra que supostamente foi deixada incompleta por Jesus.
É fácil encontrar centenas de pessoas que dizem ter tido novas revelações, doutrinas e mensagens em substituição à Bíblia sagrada ou como acréscimo a ela. Mas observe que Judas não dá margem para novas revelações, muito pelo contrário, diz que ela foi entregue “uma vez para sempre”. Sendo assim, o conteúdo doutrinário de nossa fé está completo. Qualquer pessoa que reivindicar ter uma nova revelação da parte de Deus para acrescentá-la a fé cristã está insurgindo-se contra a Palavra de Deus [I Coríntios 4:6]. Seja anátema.
A igreja do terceiro e quarto século reconheceu que Deus falou “uma vez por todas” nesses escritos. O cânon foi concluído com a morte do último apóstolo, desde então todas as reivindicações a respeito da verdade têm de ser avaliadas pelo padrão da fé que “uma vez por todas foi entregue aos santos”.Existe uma fé apostólica; existe um corpo de doutrinas que sustentam uma à outra, chamado “´fe”. Não devemos acrescentar ou retirar nada desse corpo de doutrinas.
II - Esta fé é digna de que batalhemos por ela.
Lemos em Romanos 14 que um crente não deve julgar o outro por coisas de somenos importância doutrinária. É verdade que existe dentro do universo cristão práticas com aplicações secundárias dessas doutrinas; e por causa dessas aplicações não devemos contender uns com os outros. No entanto, existe uma verdade central digna de que batalhemos e até morremos por ela se for preciso.Hoje em dia está em voga o relativismo religioso que diz que o que importa mesmo é a ótica de cada um. Esta filosofia está enganando a muitos em nossos dias. Mas não foi sempre assim. A fé que hoje nutrimos foi preservada para nós à custa do sangue de centenas de mártires da fé cristã. Dos apóstolos aos reformadores. O sangue dos mártires é um poderoso testemunho de que essa fé é digna de batalharmos por ela. Precisamos obter um sentimento completamente novo da preciosidade da doutrina bíblica. Como igreja, precisamos conhecer a profundidade, a beleza e o valor da verdade doutrinária.
III - Esta fé está sendo constantemente ameaçada por elementos de dentro ou de fora da Igreja.
John F. MacArthur Jr estava certo ao dizer: “Se existe algo que a história nos ensina, este ensino é que os ataques mais devastadores desfechados contra a fé sempre começaram com erros sutis surgidos dentro da própria igreja.”Os piores inimigos da fé cristã são aqueles que se dizem cristãos e não se apegam à fé cristã bíblica. Em sua epístola, Judas apresenta no versículo 4 a razão por que a igreja precisava aprender a batalhar pela fé ao invés de, naquele contexto, falar sobre a “salvação comum”. Alertando os crentes diz: “Porque se introduziram furtivamente certos homens, que já desde há muito estavam destinados para este juízo, homens ímpios, que convertem em dissolução a Graça de nosso Deus, e negam o nosso único Soberano e Senhor, Jesus Cristo.”Assim, a ameaça da fé está vindo de indivíduos que agora se encontram no meio da igreja. Os lobos que pervertem a fé cristã [Atos 2029,30], são pessoas influentes dentro da própria igreja; são líderes, pastores, missionários, professores, teólogos, mestres etc...Paulo profetizou e Judas viu esta profecia cumprida em seus dias[v.17,18].
O NT ensina com muita clareza que a fé será, por repetidas vezes, ameaçada por pessoas de dentro e também de fora da igreja.
IV- Todo crente genuíno deve batalhar pela sua fé.
A carta de Judas não foi escrita apenas para pastores ou teólogos, foi escrita para todos os santos. Por conseguinte, o dever de batalhar pela fé não pertence exclusivamente aos pastores ou doutores, não, batalhar pela fé é um dever de todo o crente salvo em Jesus Cristo. Entretanto, para batalharmos bem teremos que nos preparar bem e o próprio escritor nos dá as diretrizes.
a) Edificando a fé = Devemos perscrutar as sagradas escrituras de maneira incansável. Jesus disse: “Porventura não errais vós em razão de não conhecerdes as Escrituras nem o poder de Deus?” Marcos 12:24Estudem! Meditem! Edifiquem! Cresçam! Deus lamenta através das palavras do profeta Oséias, dizendo: “O meu povo está sendo destruído, porque lhe falta o conhecimento.” Oséias 6:4 A melhor defesa da fé é conhecer a própria fé que professamos.
b) Orando no Espírito Santo = Devemos ter em mente que a batalha da fé envolve muito mais que mero esforço intelectual. É mais que isto. Precisamos alargar nossa visão e enxergar não somente as suas conseqüências, mas a verdadeira causa do desvio doutrinário. Notemos que as Sagradas Escrituras asseveram dizendo que a nossa batalha é espiritual, “pois não é contra carne e sangue que temos que lutar, mas sim contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes deste mundo, contra as hostes espirituais da iniqüidade nas regiões celestes.” Efésios 6:12
As falsas doutrinas e heresias sempre partem do coração humano pois é lá que se encontra o depósito de todo este tipo de males [Marcos 7:20-23]. A heresia é obra da carne [Gálatas 5:20]; de procedência demoníaca [I Timóteo 4:1]. Portanto urge rememorar que a oração é parte indispensável para um hábil apologista como também para qualquer crente a fim de que possamos batalhar pela nossa fé. No que se refere à batalha propriamente dita, Judas instruiu: “E apiedai-vos de alguns que estão na dúvida,e salvai-os, arrebatando-os do fogo; e de outros tende misericórdia com temor, abominação até a túnica manchada pela carne.” (v. 22,23)
Pelo menos duas coisas são evidentes nessa instrução:
1) Batalhar às vezes envolve um esforço intelectual.
2) Batalhar às vezes envolve repreensão moral.
Na realidade, essas coisas andam juntas: um esforço para mudar a maneira de pensar e um empenho para mudar a moralidade. Batalhar pela fé nunca é simplesmente um esforço acadêmico, assim como nunca é apenas um exercício mental; visto que a fonte de todas as falsas doutrinas é o orgulho do coração humano e não a fraqueza de sua mente. Essa é a razão por que Judas nos exorta a crescer na fé orando e permanecendo no amor de Deus, antes de batalharmos pela fé. Viver a fé é o melhor argumento que os crentes possuem em favor dela. Daí a sugestão imperativa de Pedro: “antes santificai em vossos corações a Cristo como Senhor; e estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a todo aquele que vos pedir a razão da esperança que há em vós” I Pedro 3:15 “A maneira como você luta é tão importante quanto o conteúdo de seus argumentos. Você não deve vencer com sua lógica e perder com a sua vida.”
Estudo De autoria do Prof. João Flávio Martinez,
fundador do CACP, graduado em história e professor de religiões.
http://www.cacp.org.br/estudos/artigo.aspx?lng=PT-BR&article=882&menu=7&submenu=3
Adaptado pelo Rev. Jademir Barbosa.
DEUS NOS ABENÇOE SEMPRE.
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