UBE blogs

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

O JOVEM QUE FAZ A DIFERENÇA.

Texto de Brunno Soares.
(Um jovem da Igreja do Nazareno de Bancários - João Pessoa – PB)

Texto base: Daniel 1.1-20

Vivemos um tempo em que está cada vez mais difícil identificar quem realmente são as pessoas. Muitos têm se escondido atrás de suas “máscaras”, dos seus títulos, dos seus talentos, dos seus cargos na Igreja. O jovem cristão tem enfrentado muitos desafios e até muitas crises em meio à uma cultura secular dominante na qual está inserido e muitas vezes ao invés de fazer diferença, ele tem se deixado influenciar; hoje em dia faltam jovens comprometidos como Daniel.

Daniel era um jovem de família nobre e foi levado cativo à Babilônia aos 16 anos, pelo rei Nabucodonozor, na primeira leva dos judeus que foram para o exílio. Foi separado para se preparar afim de estar junto ao rei, após 2 anos interpretou um sonho de Nabucodonozor e tornou-se chefe dos sábios e conselheiro do rei. Aqueles eram tempos de muita liberdade moral e idolatria, porém Daniel decidiu não se contaminar com os manjares do rei, pois eram oferecidos aos deuses babilônicos e se o fizesse estaria submetendo-se à autoridade de um rei que não era o seu. Precisamos nos posicionar como Daniel. Mas, como devemos agir para que possamos fazer a diferença neste mundo? Que características devemos ter?

1. PRECISAMOS ENTENDER O VALOR DO NOSSO COMPROMISSO COM DEUS.
O versículo 8 diz: “Mas Daniel propôs no coração não se contaminar com a porção do manjar do rei, nem com o vinho que ele bebia; portanto pediu ao chefe dos eunucos que lhe concedesse não se contaminar”, ou seja Daniel se manteve firme porque seu desejo era obedecer, mesmo que isso lhe custasse a vida. Agradar a Deus era a prioridade de Daniel. Isso era o mais importante! Essa era a renúncia de Daniel; Será que temos feito a vontade de Deus ou temos preferido à nossa vontade? Será que, como jovens, temos vivido a Santidade? Será que temos feito realmente a diferença? Precisamos nos libertar do nosso orgulho e buscar a vontade do Senhor, pois este é o propósito para o qual Ele nos Salvou!

2. PRECISAMOS BUSCAR CRESCER EM MATURIDADE.
Veja os versos 12 e 13: “Experimenta, peço-te, os teus servos dez dias, fazendo que se nos dêem legumes a comer e água a beber. Então se veja diante de ti o nosso parecer, e o parecer dos jovens que comem a porção do manjar do rei, e, conforme vires, procedas para com os teus servos”.

Daniel soube se portar na situação delicada em que estava porque ele tinha maturidade (sabedoria). Ele sabia qual deveria ser a postura do jovem cristão nas situações difíceis. Ele confiava em Deus acima de tudo. Maturidade – está ligada à experiencia com Deus, à intimidade com o Espírito Santo – quanto mais eu vivo mais eu cresço. Como tem faltado maturidade aos nossos jovens atualmente! Podemos ver tantos jovens descontrolados, excessivamente preocupados, relaxados, que não se envolve com a Obra. Jovens que, ano após ano continuam estagnados em conhecimento bíblico, sem crescimento e muitos até com “síndrome de coitadinhos”.

Devemos buscar conhecer a Deus e não nos acomodarmos! Pare de esperar as coisas acontecerem! Você está satisfeito com o grau de profundidade no seu relacionamento com Deus atualmente? Será que já conhecemos o suficiente de Deus? Há muito mais de Deus pra nós e podemos desfrutar de uma maior intimidade com Cristo.

3. PRECISAMOS REFLETIR AS CARACTERISTICAS DE CRISTO.
O versículo 17, diz: “Ora, a estes quatros jovens Deus deu o conhecimento e a inteligência em toda cultura e sabedoria. E Daniel tornou-se entendido em todas as visões e em todos os sonhos”. Daniel achou graça diante de Nabucodonozor porque demonstrava características que os outros não tinham. Ele se mostrava diferente porque Cristo era a maior parte de sua vida. A presença de Deus moldava o caráter e a conduta de Daniel. Quem dera tivéssemos a mesma ousadia de Daniel. Ele sabia que possuía as características de Jesus, ele seguiu o exemplo de Cristo. Será que nós podemos ser exemplos a seguir? As pessoas ao nosso redor têm visto o caráter de Deus em nós? Temos realmente seguido o exemplo de Jesus?

4. PRECISAMOS EXERCER INFLUÊNCIA.
O versículo 48 do capítulo 2, diz assim: “Então o rei engrandeceu a Daniel, e lhe deu muitas e grandes dádivas, e o pôs por governador de toda a província de Babilônia, como também
por principal governador de todos os sábios de Babilônia”. Daniel passou a liderar dentro de um reino que não era o seu. Ele ganhou destaque e influência ao ponto do rei Nabucodonozor incluir Deus como um dos deuses que o império devia adorar. Daniel influenciou o chefe dos eunucos e
Influenciou os seus amigos por que ele tinha as características de Cristo.

Deus nos chamou para influenciarmos a nossa geração, para passarmos coisas boas às pessoas e através do nosso testemunho levá-las pra mais perto de Deus; Influenciar é criar modelos; devemos ter consciência de que estamos produzindo outros de nós diariamente, até porque, muitas vezes somos o único referencial de cristão em um determinado lugar que frequentamos (casa, trabalho, colégio, faculdade). Daniel manteve-se fiel a Deus em meio a todo um contexto dominante e influente, assim como nós vivemos hoje; Deus quer que façamos diferença, mas
precisamos renunciar a nós mesmo para isso; Deus conhece o nosso coração; Ele quer nos moldar à Sua imagem para que possamos influenciar os jovens que estão ao nosso redor; faça uma auto-análise e peça a Deus que ministre na sua vida as características de um jovem que faz a diferença.

SEJA UM REFLEXO DE CRISTO NA SUA GERAÇÃO.

DEUS NOS ABENÇOE SEMPRE.

JESUS VEIO AO MUNDO PARA SER O TEU SENHOR E SALVADOR.

DEIXE JESUS CRISTO GOVERNAR A SUA VIDA.

"Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, o governo está sobre os seus ombros, e o seu nome será: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz" (Isaías 9:6).

Você deve deixar Jesus Cristo governar a sua vida porque ele é:

1. MARAVILHOSO – Ninguém é tão maravilhoso quanto Jesus.
Dentre todos os personagens da História da Humanidade, com certeza Jesus Cristo é o maior de todos, em todas as áreas ele se destaca: Ninguém amou tanto, ninguém foi tão fiel, ninguém marcou tanto a sua época (a ponto de dividir a História); alem dele, ninguém foi gerado pelo Espírito Santo; alem dele, ninguém poderia ter morrido pelos nossos pecados; ninguém jamais renunciou tanto por amor de tantos e foi entendido por tão poucos. Jesus Cristo é sem dúvida, o mais importante personagem da História da Humanidade. Jesus Cristo renunciou à sua deidade para se fazer homem, habitar no nosso meio e padecer limitações com o propósito único de nos reconciliar com Deus.

2. CONSELHEIRO - Ninguém tem melhores conselhos que Jesus.
Deus ressalta diante de nós a qualidade de conselheiro do Senhor Jesus. Não por nos dar os conselhos que queremos ouvir. Mas por ser o dono de toda a sabedoria, de todo amor e por nos dizer o que precisamos ouvir.

3. DEUS FORTE – Somente Jesus é Deus forte.
Quando entregamos o governo da nossa vida ao Senhor Jesus, deixamos a nossa vida nas mãos do todo poderoso El-Shadai. O Deus que pode todas as coisas, para quem não há nada difícil demais.

4. PAI DA ETERNIDADE – Somente Jesus é o pai da eternidade.
Este aspecto do Senhor Jesus destaca o fato de que Ele não foi criado. Ele é o pai da eternidade. Ele criou todas as coisas. Ele tem o poder de salvar e dar vida eterna a quem a ele se chegar.

5. PRÍNCIPE DA PAZ – Somente Jesus é o Príncipe da paz.
Com certeza a paz é uma das coisas mais buscadas e menos encontradas nos nossos dias. Isto acontece porque buscam de forma errada. A humanidade precisa entender que somente em Jesus podemos encontrar a verdadeira paz.

“Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize” (João 14:27).

Por tudo isso, deixe Jesus Cristo governar a sua vida.

Deus te abençoe sempre.

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

A Oração de Maria - Max Lucado

Ó Deus infante.
O mais precioso filho do céu.
Concebido pela união da graça divina com a nossa desgraça. Durma bem.

Durma bem. Banhado pela fresca da noite cravejada de diamantes.
Durma bem, pois o fogo da ira ferve bem perto.
Goze do silêncio do berço, pois o ruído do tumulto se faz sentir em seu futuro.
Saboreie a doce segurança de meus braços, pois chegará breve o dia em que não poderei protegê-lo.

Descansem bem, mãos pequeninas. Pois apesar de pertencerem a um rei, vocês não tocarão o cetim, não possuirão ouro. Não pegarão numa pena, não guiarão um pincel. Não, suas mãos pequeninas foram reservadas para obras mais preciosas: Tocar a chaga viva de um leproso, enxugar a lágrima triste de uma viúva, agarrar-se ao chão do Getsêmani.

Suas mãos, tão minúsculas, tão ternas, tão brancas — fechadas hoje em forma de punho infantil. Elas não foram destinadas a empunhar um cetro nem a acenar do balcão de um palácio, mas reservadas para o cravo romano que irá pregá-las numa cruz romana.

Durmam bem, olhos pequeninos.
Durmam enquanto podem.
Pois logo virá a claridade e você vai ver a confusão que fizemos do seu mundo.
Verá nossa nudez, pois não podemos ocultar-nos.
Verá nosso egoísmo, pois não podemos dar.
Verá nossa dor, pois não podemos curar.

Ó olhos que verão o abismo escuro e seu terrível príncipe...
durmam, por favor, durmam; durmam enquanto podem.

Fique quieta, boquinha pequenina.
Fique quieta boca pela qual falará a eternidade.
Língua minúscula que em breve chamará os mortos, que irá definir a graça, que silenciará nossa insensatez.

Lábios de botão — sobre os quais paira um beijo de estrelas concedendo perdão para os que crerem em você, e de morte para os que o negarem — fiquem quietos.

Pezinhos pequeninos que cabem na palma de minha mão, descansem. Pois passos difíceis estão à sua frente.
Sentem o cheiro do pó das estradas que terão de palmilhar?
Sentem a água fria e salgada sobre as quais andarão? Recuam ao sentir o prego que terão de suportar? Temem a descida íngreme pela escada em espiral até o domínio de Satanás?

Descansem, pezinhos pequeninos. Descansem hoje para que amanhã possam andar com poder. Descansem. Pois milhares irão seguir os seus passos.

Pequeno coração... coração santo... bombeando o sangue da vida através do universo: quantas vezes iremos quebrantá-lo?
Você será dilacerado pelos espinhos de nossas acusações.
Você será devastado pelo câncer do nosso pecado.
Você será esmagado pelo peso de sua própria tristeza.
E será traspassado pela lança da nossa rejeição.
Todavia nesse ato de traspassar, nesse último rompimento de músculo e membrana, nessa precipitação final de sangue e água, Ele irá encontrar descanso. Suas mãos serão libertadas, Seus olhos verão a justiça, Seus lábios sorrirão, e Seus pés o levarão para casa.
E ali descansará de novo — desta vez nos braços do Pai.

**********************************************

Essa poderia ter sido a oração de Maria há dois mil anos atrás...
Jesus cresceu, tornou-se homem. Não está mais em uma manjedoura.
Como disse: Estarei convosco todos os dias até o fim dos séculos-MT 28:20.
Convide-o para sua festa de Natal, afinal de contas a festa é d'Ele. O convidado principal desta festa deve ser Ele.

"Eis que estou à porta e bato. Se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com Ele, e Ele comigo" (Apocalipse 3:19).

Fomos ensinados e diferente daqueles que nasceram conhecendo o evangelho, a convidar papai noel, colocando meias nas janelas, sapatos cuidadosamente arrumados ao pé da cama, esperando presentes...ensinamos nossos filhos a honrar o "bom velhinho" ao invés de honrar Jesus e a nós mesmos....trabalhamos, ganhamos com nosso suor o dinheiro para os presentes e ao invés de obtermos deles a honra pelo nosso esforço inclusive as horas nas filas das lojas...Quanto tempo perdido....quanta mentira plantamos nos corações de nossos filhos... quanto amor roubado de nós por eles com essa fantasia... mas ainda dá tempo... esqueça das meias, começe a contar hoje uma nova história de Natal... a história de um Rei, que deixou toda a sua glória, seu palácio, suas roupas reais e se misturou ao povo sofrido da terra....

"O Verbo se fez carne, e habitou entre nós. Vimos a sua glória, a glória como do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade" (João 1:14).

Isso quer dizer que temos não apenas uma reflexão e afirmação teológicas, mas uma adoração, um ato de celebração em termos de ação de graças. E, deste modo, esse hino de louvor a Deus que ressalta Sua benignidade e salvação, retrocede ao passado, reflete o presente e aponta para a eternidade, para a esperança....
Deus irá ajuda-lo...
ore e conte a nova história, a verdadeira história...
plante a esperança JESUS! Deus nos abençoe...

Ele respondeu: “Ame o Senhor, o seu Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma, de todas as suas forças e de todo o seu entendimento’ e ‘Ame o seu próximo como a si mesmo”.

Disse Jesus: “Você respondeu corretamente. Faça isso, e viverá”. Lucas 10:27-28

Pensamento:

O amor a Deus e ao próximo são fundamentos da lei (Deut 6:5 e Lev 19:18).
Justamente por serem gerais eles podem nos guiar nas mais diversas situações. Não são tanto princípios quanto prioridades. Amamos a Deus primeiro, seguido por todos que foram criados à imagem dEle, com um amor igual ao que temos por nós mesmos. Pode ser difícil de seguir? Sim. Teremos que parar e refletir em muitas aplicações específicas. Como é que amo a Deus nessa situação? O que é melhor para meu próximo naquela ocasião? Nem sempre teremos a resposta. Onde encontraremos? No exemplo de Jesus. Teremos que estar sempre olhando para Jesus? Sim, mas, isso é a beleza do plano! Aprendemos a depender de Jesus ao mesmo tempo que começamos a ser cada vez mais como ele. E não é isso que no final das contas todos nós precisamos?

Oração:

Só pela graça, Senhor, é que podemos amar como devemos. Não temos essa capacidade dentro de nós. Não sabemos o que fazer ou como reagir. Nem sabemos como amar o Senhor. Mas, observando e seguindo Jesus, a transformação já começa em nós. Obrigado por não nos dar todas as respostas, mas, A Resposta para tudo. Que possamos conhecê-Lo cada vez mais. Em nome e para a glória de Jesus oramos. Amém.

Deus nos abençoe sempre.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Campanha Nacional de Combate à Pedofilia na Internet - II

Por Anderson e Roseane Miranda.
11 de maio de 1998

Tendo como principal meio de divulgação a Internet, a pedofilia movimenta milhões de dólares por ano e expõe milhares de crianças indefesas a abusos que nem mesmo adultos suportariam... Podemos afirmar, hoje, a existência de Clubes de Pedofilia! Esses “Clubes” servem para “associar” pedófilos pelo mundo; onde estes podem adquirir Fotos ou Vídeos contendo Pornografia Infantil, ou pior, “contratar” serviços de Exploradores sexuais, fazer Turismo sexual ou mesmo efetivar o Tráfico de menores e aliciá-los para práticas de abusos sexuais. E, pasmem, este circo de horrores é responsável pelo desaparecimento de crianças no mundo inteiro. Desenvolvemos um trabalho árduo, sem fins lucrativos, no combate ao crime, recebendo e repassando denúncias, com o auxílio de internautas que de algum modo, se viram diante de sites ou imagens contendo pornografia infantil ou pedofilia.

Hoje, a nossa principal missão é a conscientização de internautas (usuários da Internet), políticos (responsáveis pela Legislação do País), as Famílias e a Sociedade como um todo, sobre a situação preocupante, imposta pela ação criminosa através da Internet. Nossas crianças correm o risco real e imediato de serem assediadas via Internet, raptadas para contracenarem em cenas sádicas, doentias, ou ainda, de verem publicadas sua dor, sua angústia pelo sofrimento no abuso ou exploração sexual... Por isso, abrace esta causa.

Quem denuncia salva!

************************************************************
ESTOU DIVULGANDO, POIS O MATERIAL É BOM E ESTE GESTO PODE AJUDAR A SALVAR A VIDA DE ALGUMAS CRIANÇAS.
REV. JADEMIR BARBOSA.

PARTICIPE; DENUNCIE.
ACESSE A CARTILHA “NAVEGAR COM SEGURANÇA”:

http://www.censura.com.br/images/navegar_com_seguranca.pdf

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Pescar Siri: Uma excelente oportunidade de comunhão e lazer.


A pesca artesanal do siri é uma ótima oportunidade de lazer para a família e os amigos, pois além da festa que é a pescaria propriamente dita, a ocasião de preparar e comer o siri reveste-se de uma série de etapas, que transformam a pesca do siri num elemento agregador, contribuindo para o bem estar do Homem, como ser social.

Para pescar, precisamos conhecer o siri. Ele é um animal marinho, classificado como crustáceo, decápode, braquiúro. Alimenta-se de carne, portanto esta é a isca. O siri não enjeita nenhum tipo; em Recife, a preferida é a Tripa de Galinha. Podemos pescar o siri simplesmente com um pedaço de isca amarrado numa linha. O siri gruda nela, e pode ser puxado para fora da água. Este método tem o inconveniente de, se o siri se assustar e largar a isca antes de ser capturado, não será mais possível pegá-lo, porque ele fica esperto.

O método artesanal mais eficiente de pescar o siri é com o uso de puçás. Um puçá, consiste num aro de metal fechado com um cabo, tendo uma rede amarrada a ele. Por medida de segurança, devemos atar à extremidade do cabo uma bóia, para evitar que percamos o puçá se eventualmente o mesmo cair na água. O puçá permite pescar o siri que se solta quando colocado por baixo da isca durante a retirada da mesma da água. A isca pode ser amarrada diretamente no puçá, ou pode ser amarrada em uma “redinha” (daquelas usadas para vender frutas) junto com algo que a faça afundar.

Normalmente preparamos algumas iscas, cada uma amarrada a uma garrafa pet vazia para boiar e indicar a localização. De tempos em tempos (uns tres a cinco minutos), retiramos para ver se algum siri foi pego, sempre colocando o puçá por baixo da isca. Caso venha o siri, ele deve ser retirado do puçá e metido num balde que levamos para este fim, com um pouco de água do mar. Desta forma, com apenas um puçá, utilizamos várias iscas, e pescamos mais siris.

Para garantir que sempre existam siris onde pescamos, os indivíduos pequenos e as fêmeas ovadas devem ser devolvidos à água. Além disso, é interessante saber que a garra do siri se regenera, portanto, se você quiser, quando pescar o siri, pode retirar as garras e devolvê-lo à água. Claro que, se retirarmos as duas garras, o animal vai ter alguma dificuldade para se alimentar, mas se ficar desprovido apenas de uma, brevemente estará recuperado, e pode ser pescado de novo.

Para preparar o siri, recomendo colocá-lo vivo na panela com água, sal e os demais temperos. O siri morto se deteriora rapidamente, por isso, se quisermos comê-lo em outra ocasião, é melhor aferventá-lo primeiro, para depois congelar.

Certa época do ano, o siri troca de carapaça, devido ao crescimento do corpo do animal. A nova casca leva algumas horas para endurecer, e nesse período ele é conhecido como siri mole, e se torna muito mais saboroso.

O Pirão de siri é algo extremamente delicioso.
Aqui no Nordeste, os melhores meses do ano para a pesca do siri são: Maio, Junho, Julho e Agosto. Curiosamente os únicos meses do ano que não possuem a letra "R" no nome.
Para comer o siri, é preciso uma mesa sem toalha (ou com toalha de plástico), e alguma coisa para quebrar a casca. Pode ser o cabo de uma faca, mas existem uns martelinhos de madeira específicos para isso. A garra (ou pata grande) é a parte que tem mais carne. Para retirar a carne da garra e das pernas é preciso quebrar e chupar essas partes do bichinho, o que provoca alguma sujeira e ruídos característicos. É impossível comer siri no escuro, bem como usar garfo e faca para isso. Retirando a carapaça, vamos encontrar carne na inserção das patas. É a musculatura do animal. Existe também um razoável depósito de gordura, e é ela que toma o caldo do siri apreciado para fazer um excelente pirão. Se você preferir pode comer apenas a carne do siri. Praticamente não há limites quanto às formas de preparo da mesma. Pode-se usá-la para engrossar o caldo de peixe, fazer bolinhos, empadas, empadões, "casquinho de siri" e outras coisas que a sua imaginação conseguir criar. Além de tudo, é uma carne branca, leve, e de fácil digestão. Depois de comer, é preciso juntar todos os caquinhos que sobram, colocar num saco plástico, fechar bem, e levar para a lixeira fora da casa. Porque no outro dia ele exala um forte mau cheiro. Geralmente o siri é comido sem acompanhamentos, sendo ele o único prato.

Boa pesca, bom apetite e bom lazer junto com a sua família, com alguns irmãos da igreja ou com os seus amigos.
Deus te abençoe sempre.

domingo, 13 de dezembro de 2009

BATALHE PELA SUA FÉ.




“Amados, enquanto eu empregava toda a diligência para escrever-vos acerca da salvação que nos é comum, senti a necessidade de vos escrever, exortando-vos a pelejar pela fé que de uma vez para sempre foi entregue aos santos.” (JUDAS V. 3)

INTRODUÇÃO:
Se existe um versículo que pode ser considerado como texto áureo em qualquer matéria de cunho apologético, este versículo é sem dúvida o verso três do livro de Judas. Este verso é uma pequena síntese que mostra de forma inequívoca o grande propósito para o qual foi escrita a maioria das epístolas neo-testamentárias.Judas começa relatando seu desejo de compartilhar a fé cristã com seus leitores as bênçãos comuns do evangelho. Todavia diante de tanta heresia, sentiu a urgente necessidade de alertar a comunidade de cristãos sobre os falsos ensinamentos que estavam encontrando guarida no seio da igreja.

O texto deixa explícito quatro princípios básicos usados em apologia, a saber:

1. Existe uma fé que uma vez por todas foi entregue aos santos;
2. Esta fé é digna que batalhemos por ela;
3. Esta fé está sendo constantemente ameaçada por elementos de dentro ou de fora da igreja;
4. Todo crente genuíno deve batalhar por essa fé.

Observemos estes princípios:

I - Existe uma fé que uma vez por todas foi entregue aos santos.
Fé e Doutrina - É bom salientarmos que a palavra fé utilizada neste verso não é no sentido de confiança. Antes, porém ela foi utilizada denotando o conjunto de verdades em que cremos a respeito de Deus, salvação, céu, igreja etc... é o que chamamos de “doutrina”. Todavia queremos ressaltar que cristianismo não é a mera crença num conjunto de idéias a respeito da salvação e de Deus. Antes, porém, é um íntimo relacionamento com o filho de Deus – Jesus Cristo. Ninguém será salvo por somente acreditar em um conjunto de idéias formuladas e sistematizadas. Por outro lado, não devemos ignorar que a rejeição a estas verdades centrais da fé cristã possa levar o cristão a incorrer em graves erros em sua vida gerando muitas vezes heresias. Se tais verdades forem corrompidas e distorcidas não será apenas idéias erradas mas mal aplicadas, pois a vida íntima da fé não é independente das afirmações doutrinárias da fé. Quando as doutrinas estão corrompidas o coração se encontra da mesma maneira.

Existe um corpo de doutrinas que tem de ser preservado. Única e Última – A declaração de Judas de que ela foi entregue “uma vez para sempre foi entregue aos santos”, mostra que a fé não foi inventada pela igreja, mas revelada por Deus aos apóstolos e propagada a partir destes; e em seguida ensinada às igrejas. O versículo ainda mostra nitidamente que essa fé doutrinária não é passível de alterações, acréscimos ou cortes. É a única e última revelação de Deus aos homens. É claro que a revelação de Deus veio de modo progressivo através do VT, mas no NT diz que o Filho de Deus tem a palavra final [Hebreus 1:1] e que esta palavra (doutrina), foi transmitida integralmente aos santos [Atos 20:26].Hoje estamos a dois mil anos depois que esta fé foi entregue à igreja e estamos cercados por milhares de seitas que reivindicam ter uma nova palavra de revelação que completa a Palavra de Deus para a humanidade.
- Maomé, ofereceu aos seus seguidores o Alcorão e se intitula o último profeta;
- Joseph Smith, o Livro de Mórmon e se intitula como o profeta dos últimos dias;
- Alan Kardec, o Livro dos Espíritos, o Evangelho Segundo o Espiritismo;
- Sun Moon, o Princípio Divino e diz ter a missão de terminar a obra que supostamente foi deixada incompleta por Jesus.

É fácil encontrar centenas de pessoas que dizem ter tido novas revelações, doutrinas e mensagens em substituição à Bíblia sagrada ou como acréscimo a ela. Mas observe que Judas não dá margem para novas revelações, muito pelo contrário, diz que ela foi entregue “uma vez para sempre”. Sendo assim, o conteúdo doutrinário de nossa fé está completo. Qualquer pessoa que reivindicar ter uma nova revelação da parte de Deus para acrescentá-la a fé cristã está insurgindo-se contra a Palavra de Deus [I Coríntios 4:6]. Seja anátema.

A igreja do terceiro e quarto século reconheceu que Deus falou “uma vez por todas” nesses escritos. O cânon foi concluído com a morte do último apóstolo, desde então todas as reivindicações a respeito da verdade têm de ser avaliadas pelo padrão da fé que “uma vez por todas foi entregue aos santos”.Existe uma fé apostólica; existe um corpo de doutrinas que sustentam uma à outra, chamado “´fe”. Não devemos acrescentar ou retirar nada desse corpo de doutrinas.

II - Esta fé é digna de que batalhemos por ela.
Lemos em Romanos 14 que um crente não deve julgar o outro por coisas de somenos importância doutrinária. É verdade que existe dentro do universo cristão práticas com aplicações secundárias dessas doutrinas; e por causa dessas aplicações não devemos contender uns com os outros. No entanto, existe uma verdade central digna de que batalhemos e até morremos por ela se for preciso.Hoje em dia está em voga o relativismo religioso que diz que o que importa mesmo é a ótica de cada um. Esta filosofia está enganando a muitos em nossos dias. Mas não foi sempre assim. A fé que hoje nutrimos foi preservada para nós à custa do sangue de centenas de mártires da fé cristã. Dos apóstolos aos reformadores. O sangue dos mártires é um poderoso testemunho de que essa fé é digna de batalharmos por ela. Precisamos obter um sentimento completamente novo da preciosidade da doutrina bíblica. Como igreja, precisamos conhecer a profundidade, a beleza e o valor da verdade doutrinária.

III - Esta fé está sendo constantemente ameaçada por elementos de dentro ou de fora da Igreja.
John F. MacArthur Jr estava certo ao dizer: “Se existe algo que a história nos ensina, este ensino é que os ataques mais devastadores desfechados contra a fé sempre começaram com erros sutis surgidos dentro da própria igreja.”Os piores inimigos da fé cristã são aqueles que se dizem cristãos e não se apegam à fé cristã bíblica. Em sua epístola, Judas apresenta no versículo 4 a razão por que a igreja precisava aprender a batalhar pela fé ao invés de, naquele contexto, falar sobre a “salvação comum”. Alertando os crentes diz: “Porque se introduziram furtivamente certos homens, que já desde há muito estavam destinados para este juízo, homens ímpios, que convertem em dissolução a Graça de nosso Deus, e negam o nosso único Soberano e Senhor, Jesus Cristo.”Assim, a ameaça da fé está vindo de indivíduos que agora se encontram no meio da igreja. Os lobos que pervertem a fé cristã [Atos 2029,30], são pessoas influentes dentro da própria igreja; são líderes, pastores, missionários, professores, teólogos, mestres etc...Paulo profetizou e Judas viu esta profecia cumprida em seus dias[v.17,18].

O NT ensina com muita clareza que a fé será, por repetidas vezes, ameaçada por pessoas de dentro e também de fora da igreja.

IV- Todo crente genuíno deve batalhar pela sua fé.
A carta de Judas não foi escrita apenas para pastores ou teólogos, foi escrita para todos os santos. Por conseguinte, o dever de batalhar pela fé não pertence exclusivamente aos pastores ou doutores, não, batalhar pela fé é um dever de todo o crente salvo em Jesus Cristo. Entretanto, para batalharmos bem teremos que nos preparar bem e o próprio escritor nos dá as diretrizes.

a) Edificando a fé = Devemos perscrutar as sagradas escrituras de maneira incansável. Jesus disse: “Porventura não errais vós em razão de não conhecerdes as Escrituras nem o poder de Deus?” Marcos 12:24Estudem! Meditem! Edifiquem! Cresçam! Deus lamenta através das palavras do profeta Oséias, dizendo: “O meu povo está sendo destruído, porque lhe falta o conhecimento.” Oséias 6:4 A melhor defesa da fé é conhecer a própria fé que professamos.

b) Orando no Espírito Santo = Devemos ter em mente que a batalha da fé envolve muito mais que mero esforço intelectual. É mais que isto. Precisamos alargar nossa visão e enxergar não somente as suas conseqüências, mas a verdadeira causa do desvio doutrinário. Notemos que as Sagradas Escrituras asseveram dizendo que a nossa batalha é espiritual, “pois não é contra carne e sangue que temos que lutar, mas sim contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes deste mundo, contra as hostes espirituais da iniqüidade nas regiões celestes.” Efésios 6:12
As falsas doutrinas e heresias sempre partem do coração humano pois é lá que se encontra o depósito de todo este tipo de males [Marcos 7:20-23]. A heresia é obra da carne [Gálatas 5:20]; de procedência demoníaca [I Timóteo 4:1]. Portanto urge rememorar que a oração é parte indispensável para um hábil apologista como também para qualquer crente a fim de que possamos batalhar pela nossa fé. No que se refere à batalha propriamente dita, Judas instruiu: “E apiedai-vos de alguns que estão na dúvida,e salvai-os, arrebatando-os do fogo; e de outros tende misericórdia com temor, abominação até a túnica manchada pela carne.” (v. 22,23)

Pelo menos duas coisas são evidentes nessa instrução:

1) Batalhar às vezes envolve um esforço intelectual.

2) Batalhar às vezes envolve repreensão moral.

Na realidade, essas coisas andam juntas: um esforço para mudar a maneira de pensar e um empenho para mudar a moralidade. Batalhar pela fé nunca é simplesmente um esforço acadêmico, assim como nunca é apenas um exercício mental; visto que a fonte de todas as falsas doutrinas é o orgulho do coração humano e não a fraqueza de sua mente. Essa é a razão por que Judas nos exorta a crescer na fé orando e permanecendo no amor de Deus, antes de batalharmos pela fé. Viver a fé é o melhor argumento que os crentes possuem em favor dela. Daí a sugestão imperativa de Pedro: “antes santificai em vossos corações a Cristo como Senhor; e estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a todo aquele que vos pedir a razão da esperança que há em vós” I Pedro 3:15 “A maneira como você luta é tão importante quanto o conteúdo de seus argumentos. Você não deve vencer com sua lógica e perder com a sua vida.”

Estudo De autoria do Prof. João Flávio Martinez,
fundador do CACP, graduado em história e professor de religiões.

http://www.cacp.org.br/estudos/artigo.aspx?lng=PT-BR&article=882&menu=7&submenu=3

Adaptado pelo Rev. Jademir Barbosa.

DEUS NOS ABENÇOE SEMPRE.

UM TESTE INTERESSANTE:

1) Diga o nome das cinco pessoas mais ricas do mundo;
2) Diga o nome dos cinco últimos ganhadores do prêmio Nobel da Paz;
3) Agora, diga o nome das cinco últimas miss universo;
4) Dê agora o nome de 10 ganhadores de medalha de ouro nas Olimpíadas;
5) E, para terminar, os últimos 12 ganhadores do Oscar.

Lembrou de algum?
Difícil, não? E são pessoas famosas, não são anônimas!
O aplauso acaba, prêmios envelhecem, grandes acontecimentos são esquecidos.

Agora, tente esse outro teste:
1) Escreva o nome dos professores que você mais gostava;
2) Lembre de três amigos que ajudaram você em momentos difíceis;
3) Pense em cinco pessoas que lhe ensinaram alguma coisa valiosa;
4) Pense nas pessoas que fizeram você se sentir amado e especial;
5) Pense em cinco pessoas com quem você gosta de estar.

Mais fácil esse teste, não é?
Sabe o motivo?
As pessoas que fazem diferença em nossas vidas, não são as que têm mais credenciais, dinheiro ou prêmios. São as que se importam conosco!
Você pode até ser anônimo para o resto mundo, mas é especial para as pessoas que são especiais pra você.

Seja especial.

DEUS TE ABENÇOE SEMPRE.