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quarta-feira, 5 de agosto de 2009

O ÚLTIMO FOLHETO.















Todos os domingos à tarde, depois do culto da manhã, o pastor e seu filho de 11 anos saíam pela cidade e entregavam folhetos evangelísticos.
Numa tarde de domingo, quando chegou a hora do pastor e seu filho saírem pelas ruas com os folhetos, fazia muito frio lá fora e também chovia muito. O menino se agasalhou e disse:
- 'Ok, papai, estou pronto. '
E seu pai perguntou:
- 'Pronto para quê meu filho?'
- 'Pai, está na hora de sairmos. '
Seu pai respondeu:
- 'Filho, está muito frio lá fora e também está chovendo muito. '
O menino olhou para o pai surpreso e perguntou:
- 'Pai, as pessoas não precisam de Deus em dias de chuva?'
Seu pai respondeu:
- 'Filho, eu não vou sair nesse frio. '
Triste, o menino perguntou:
- 'Pai, eu posso ir? Por favor!'
- 'Você pode ir, mas tome cuidado. '
Ele saiu, caminhou pelas ruas da cidade de porta em porta entregando folhetos a todos que via.
Depois de caminhar por cerca de duas horas na chuva, ele estava todo molhado, mas faltava o ÚLTIMO FOLHETO. Ele parou na esquina e procurou por alguém para entregar o folheto, mas as ruas estavam totalmente desertas. Então ele se virou em direção à primeira casa que viu, caminhou pela calçada até a porta e tocou a campainha. Ele tocou mas ninguém respondeu. Ele tocou de novo, mais uma vez ninguém abriu a porta. Ele esperou, mas não houve resposta.
Finalmente, este soldadinho de onze anos se virou para ir embora, mas algo o deteve. Mais uma vez, ele se virou para a porta, tocou a campainha e bateu na porta bem forte. Ele esperou, alguma coisa o fazia ficar ali insistindo e esperando. Ele tocou de novo e desta vez a porta se abriu bem devagar. De pé na porta estava uma senhora idosa com um olhar muito triste. Ela perguntou gentilmente:
- 'O que eu posso fazer por você, meu filho?'
Com olhos radiantes e um sorriso que iluminou o mundo dela, este pequeno menino disse:
- 'Senhora, me perdoe se eu estou perturbando, mas eu só gostaria de dizer que JESUS LHE AMA MUITO, eu vim aqui para lhe entregar o meu último folheto que lhe dirá tudo sobre JESUS e o seu grande AMOR. '
Então ele entregou o seu último folheto e se virou para ir embora.
Ela o chamou e disse:
- 'Obrigada, meu filho, e que Deus te abençoe.'
Na manhã do domingo seguinte, na igreja, o Pastor perguntou:
- 'Alguém tem um testemunho ou algo a dizer?'
Lentamente, na última fila da igreja, uma senhora idosa se pôs de pé.
Conforme ela começou a falar, um olhar glorioso transparecia em seu rosto.
- 'Ninguém me conhece nesta igreja. Eu nunca estive aqui. Antes do domingo passado eu não era cristã. Meu marido faleceu a algum tempo deixando-me totalmente sozinha neste mundo. No domingo passado, sendo um dia particularmente frio e chuvoso, eu tinha decidido no meu coração que eu havia chegado ao fim da linha, eu não tinha mais esperança ou vontade de viver.
Então eu peguei uma corda e uma cadeira e subi as escadas para o sótão da minha casa. Eu amarrei a corda numa madeira no telhado, subi na cadeira e coloquei a outra ponta da corda em volta do meu pescoço. De pé naquela cadeira, sozinha e com o coração partido, eu estava a ponto de saltar, quando, de repente, o toque da campainha me assustou. Eu pensei:
- 'Vou esperar um minuto e quem quer que seja irá embora. '
Eu esperei e esperei, mas a campainha era insistente; depois a pessoa que estava tocando também começou a bater bem forte. Eu pensei:
- 'Quem neste mundo pode ser? Ninguém toca a campainha da minha casa ou vem me visitar. '
Eu afrouxei a corda do meu pescoço e segui em direção à porta, enquanto a campainha soava cada vez mais alta.
Quando eu abri a porta e vi quem era, eu mal pude acreditar, pois na minha varanda estava o menino mais radiante e angelical que já vi em minha vida. O seu SORRISO, ah, eu nunca poderia descrevê-lo a vocês! As palavras que saíam da sua boca fizeram com que o meu coração que estava morto há muito tempo SALTASSE PARA A VIDA quando ele exclamou com voz de querubim:
- 'Senhora, eu só vim aqui para dizer QUE JESUS LHE AMA MUITO. '
Então ele me entregou este folheto que eu agora tenho em minhas mãos.
Conforme aquele anjinho desaparecia no frio e na chuva, eu fechei a porta e atenciosamente li cada palavra deste folheto.
Então eu subi para o sótão para pegar a minha corda e a cadeira. Eu não iria precisar mais delas. Pois a partir daquele momento eu me transformei numa cristã.

Já que o endereço da sua igreja estava no verso deste folheto, eu vim aqui pessoalmente para dizer obrigado ao anjinho de Deus que no momento certo livrou a minha alma de uma eternidade sem Deus. '

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