Entendo que essa seja uma das mais fortes e duras expressões de toda a Bíblia, “Icabode” representa, na vida terrena, a mais severa consequência possível para o pecado: “Foi-se a glória de Deus”.
Vejo a promoção da glória de Deus como a mais sublime missão possível ao homem. Não que a glória de Deus possa ser fabricada ou promovida; mas a promoção se dá quando Deus permite que a sua glória se faça presente, isso acontece somente quando ele é buscado à sua maneira e respeitado como Senhor das nossas vidas.
Quando o rei Salomão terminou de fazer e consagrar ao Senhor o templo, a glória de Deus encheu a casa. Eu posso contemplar a alegria e felicidade do povo ao constatar a aprovação de Deus expressa no fato de a glória de Deus ter enchido o templo.
Quando Moisés pediu que o Senhor permitisse que Ele visse a sua glória, Deus lhe permitiu apenas contemplar a glória do Senhor pelas costas. Mesmo assim Moisés foi tão profundamente tocado que o seu rosto brilhava, como expressão visível do contato com a glória de Deus.
É maravilhoso estar em contato com a glória de Deus, mas os filhos de Eli desprezaram a glória e trouxeram “Icabode” às suas vidas, foi-se a glória de Deus. O texto sagrado nos informa que eles se envolviam sexualmente com mulheres que iam ao templo; roubavam parte do sacrifício que o povo trazia para o Senhor; ameaçavam o povo, caso não lhe dessem a carne do holocausto; e tomavam à força daquilo que pertencia ao Senhor. Icabode!
A arca da aliança foi levada pelos Filisteus, Hofni, Finéias e o sumo-sacerdote Eli, morreram num só dia. A mulher de Finéias, ao saber dessa notícia deu à luz prematuramente a um menino. Sentindo fortes dores, já quase morrendo, deu-lhe o nome de Icabode, dizendo: “Chamem o menino de Icabode, pois de Israel foi-se a glória”.
Sempre me impressiono ao ver esse texto; quanta tristeza reunida. Tudo isso por se permitir que a glória de Deus se fosse. Jamais permita que a glória de Deus saia de sua vida.
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