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sexta-feira, 22 de julho de 2016

Vejam como se amam!


“Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se vos amardes uns aos outros” (Jo 13, 35).


Quase todo mundo já ouviu falar dos “Três Tenores”, Luciano Pavarotti, Plácido Domingo e José Carreras. A nossa história se dá com dois deles: Plácido Domingo, que é Madrilenho e José Carreras, Catalão. Ambos são espanhóis, mas de regiões rivais, eles não conseguiram ficar imunes ao conflito e, em 1984, romperam o relacionamento.

A partir de então não mais se apresentaram juntos. Em 1987, Carreras foi diagnosticado com leucemia; a sua luta contra o câncer foi sofrida e persistente. Submeteu-se a vários tratamentos, que o obrigava a viajar uma vez por mês aos Estados Unidos. Sem poder trabalhar, com as condições financeiras abaladas, tomou conhecimento de uma fundação existente em Madrid, com a finalidade única de apoiar o tratamento de leucêmicos, a “Fundación Hermosa”, que o ajudou a vencer a doença e voltar a cantar.

Recuperado, decidiu associar-se à fundação; no entanto, para sua surpresa, ao ler o estatuto, descobriu que o fundador e maior colaborador da fundação, era o seu rival Plácido Domingo. Descobriu, ainda, que o mesmo criara a entidade com o objetivo de atendê-lo, e se mantivera no anonimato, para não o constranger a ter que aceitar auxílio de um adversário.

Alguns meses depois, numa apresentação de Plácido, em Madrid, inesperadamente Carreras interrompe o evento e, ajoelha-se aos seus pés, pede desculpas e agradece-o em público. Plácido levanta-o, e com um forte abraço, os dois selam, o início de uma grande amizade.

Um repórter, numa entrevista, perguntou a Plácido o que o levou a criar uma fundação para beneficiar um “desafeto”. Sua resposta foi curta e definitiva: “Por que não se pode perder uma voz como aquela”.

Que história linda! Dois rivais, unidos por um gesto de amor, um ato de nobreza digno de louvor. Quantas vezes, membros de uma mesma família ou igreja, que têm todas as razões do mundo para estar juntos, se permitem afastar por razões tão pequenas.

O mundo precisa de gestos assim, a família e a igreja precisam viver em um ambiente de amor e perdão; onde as pessoas sejam mais importantes do que qualquer coisa. Jesus Cristo foi o maior exemplo de amor e perdão que este mundo já conheceu, e os cristãos precisam fazer o mesmo.

A beleza da voz de Carreras motivou o gesto de amor de Plácido Domingo. Como cristãos temos muitas razões para permitir que o amor reine em nossos lares: Um compromisso firmado diante do altar de Deus, filhos pequenos que precisam do exemplo e da firmeza de amor dos pais, o exemplo de Jesus, assim como o mandamento do Senhor.

Hoje é um excelente dia para buscar o melhor de Deus pra sua família; um excelente dia para criar um ambiente de amor e perdão em seu lar. Cabe a nós impressionar pelo amor; tanto na igreja como em nossos lares, que as pessoas possam olhar pra nós e dizer: Vejam como se amam!

Deus te abençoe sempre.

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